Logo após sua profissão de fé, Ari passou a compartilhar sua fé com judeus e não-judeus através do Ministério “Chosen People”
Ari Hauben cresceu em uma família judaica reformista, que vivia em Filadélfia, Estados Unidos. Ele comemorava os feriados judaicos, frequentava a escola hebraica, comemorou seu Bar Mitzvah e participou de acampamentos judaicos. Apesar disso, ele nunca teve a certeza sobre a existência de Deus.
Quando completou 20 anos de idade, Ari resolveu fazer uma pergunta intrigante a seu rabino: “O que você, pessoalmente, acha que vai acontecer com você quando morrer?”. Sua resposta foi: “Eu não sei”.
Essas palavras intrigaram o jovem judeu. “O fato de ele não ter uma resposta para isso realmente me confundiu, e me fez buscar entender se ser judeu significava apenas se envolver na cultura e tradição de seu povo, sem pensar em qualquer coisa além disso”.
Procurando respostas para suas dúvidas, Ari começou a estudar um pouco mais sobre as religiões. “Quando eu tive acesso às informações sobre Jesus, eu aprendi que os judeus eram sobreviventes da perseguição cristã. Eu nunca tinha lido o Novo Testamento. Por mais que eu quisesse, eu tinha medo, porque eu tinha certeza que algo naquilo diria: ‘Vamos matar os judeus!’”.
No entanto, Ari se encontrava em um mar de conflitos. “Eu cresci aprendendo sobre a importância da expiação dos pecados, e isso realmente me deixava nervoso. Se Deus era real, eu estava distante Dele. Eu estava desnorteado, sujo, e sentia que estava tão longe de Deus quanto a Lua estava longe de mim. Eu não me sentia capaz de estar próximo de Deus”.
Certo dia, Ari descobriu que seu grande amigo havia passado a acreditar em Jesus. Embora sua conversão o tivesse deixado nervoso, Ari ficou intrigado com a transformação dele. “Eu não tinha certeza se Deus era real, mas eu vi essa mudança nele. Um amor sereno, uma paz e uma confiança tomaram a vida dele. Eu acho que por causa disso, eu fiquei mais aberto a entender o que aconteceu em sua vida”.
Por causa de sua educação, ele acreditava que Jesus e o judaísmo eram “núcleos opostos”. No entanto, os dois extremos se reuniram quando ele reconheceu Jesus como Messias, em 6 de abril de 1997.
“Quando eu li o Novo Testamento pela primeira vez, eu fiquei muito surpreso e chocado: ‘Isso é judeu!’ Eu chequei tudo o que era dito nas profecias do Antigo Testamento e no livro de Isaías, e vi que tudo era exatamente dito no Novo Testamento. Era um livro sobre um homem que realmente era o cumprimento das Escrituras. Quando eu estava lendo sobre Jesus no Novo Testamento e percebi que Ele era o caminho que me aproximava de Deus, eu comecei a me aprofundar e vi que tudo isso fazia sentido”, Ari relata.
“Eu fui realmente tomado por Ele. Ele disse palavras que eram tão verdadeiras, ardentes e cheias de vida”, completou. “Eu ainda vivo altos e baixos em minha vida, mas com a certeza de saber que eu ando com Deus e que eu tenho o milagre do perdão. Deus me deu mais amor, mais paciência e, o mais importante, mais perdão. Meu coração clama para que meu povo judeu também saiba qual é o significado de viver o perdão”.
Fonte: Guia-me
Arqueologia Bíblica
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