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Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas 4º Trimestre 2016
Últimos acontecimentos - Bíblicos
através deste site.Almeida Revista e Atualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
Titulo da lição: A oração como adoração.
27 de novembro de 2016.
Salmos 42.8
“Contudo, o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida.”
Verdade Aplicada
A oração é um dos ingredientes essenciais de uma verdadeira adoração.
Objetivos da Lição
Resgatar a oração como adoração;
Compreender que oração e louvor também se completam;
Incentivar a prática da oração como adoração.
Glossário
Enlace: Ação ou efeito de enlaçar ou enlaçar-se; união;
Evocar: Chamar (alguém) para fora do lugar onde está; invocar;
Genuíno: Puro, sem mistura nem alteração, natural, próprio, verdadeiro, sincero.
Leituras complementares
Segunda Ne 1.5-11
Terça At 2.42-47
Quarta Rm 12.9-12
Quinta Ef 6.10-18
Sexta Cl 4.2-6
Sábado Ap 5.1-8
Textos de Referência.
Salmos 42.1-4
1 Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
3 As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
Hinos sugeridos.
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HARPA CRISTÃ - HINO 88: RELA A NÓS SENHOR
HARPA CRISTÃ - HINO 151: FALA, JESUS QUERIDO
HARPA CRISTÃ - HINO 296: NO JARDIM
Motivo de Oração
Ore por mais desejo e vontade de buscar a Deus.
Esboço da Lição
Introdução
1. A oração no século da indiferença.
2. Desfrutando da intimidade com Deus.
3. A oração que louva.
Conclusão
Introdução
Nossa alma carece da oração. Orar é muito mais do que apresentar a Deus uma lista interminável de petições. Os adoradores genuínos amam a oração, pois dela tiram tudo que são e que oferecem ao Senhor (Lc 18.1-8).
1. A oração no século da indiferença.
A atualidade é marcada por ser a era da indiferença. Em tempos assim, orar é revolucionário, pois, se a oração revela nossas preocupações com os outros, quando oramos por nossos irmãos, quebramos as garras da indiferença e afirmamos pertencer ao Corpo de Cristo.
1.1. Três qualidades essenciais na oração.
Existem três qualidades essenciais para a experiência da oração. Primeiro, amor uns pelos outros. A natureza do amor de Cristo é sua segurança de ser amado pelo Pai, que o torna livre para amar os homens sem medo e sem reservas. Segundo, o desprendimento das coisas terrenas. Quando oramos “seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”, desejamos desde já experimentar as realidades eternas aqui. Nossos afetos são transformados. Desejamos mais as coisas que refletem a imagem de Cristo em nós. Terceiro, o exercício da verdadeira humildade. A humildade nasce das duas compreensões básicas. A primeira diz respeito a Deus e a segunda a nós mesmos. É fundamental compreender diante de quem estamos e a quem dirigimos nossas orações, e quem somos nós diante de Deus. A humildade nos faz reconhecer que não temos nada de nós mesmos e que tudo o que temos são dádivas de Deus (Rm 8.32).
Se a indiferença se transforma em regra, o conceito de comunidade agoniza. A oração destrói o edifício da indiferença porque nos coloca no lugar: dependentes de Deus e dos outros. Quando nossos afetos se mostram desordenados, a oração também se nos mostra confusa. A carência nos afetos torna-nos egocêntricos na oração. Não há receitas para a oração. Uma das armas responsáveis pelo declínio da oração nos nossos dias é a tentação da receita. Muitos livros são lançados sobre “como orar”, “sete passos para a oração que Deus responde”, “faça a oração que move a mão de Deus”, e muitos outros nessa infeliz linha. Influenciados pelas lógicas do comércio, esquecemos que orar é conversar com Deus, não comprar um produto qualquer.
1.2. A oração como confronto.
O homem pós-moderno julga-se seu próprio deus. Quando tudo é feito para o meu próprio prazer, então sou o deus de minha própria vontade. Contudo, ao orar, estou enfatizando a verdade de que não sou um deus – tenho necessidades, carências. Dirijo-me a um ser maior do que eu. Esse confronto que a oração propõe ao meu ego quebra a arrogância e me torna – ou devolve – a condição original. Como o homem, no século da indiferença, não consegue existir por conta própria, a oração despedaça seu mundo autoconfiante. Esse confronto é um passo para a consciência do quebrantamento.
Quando a adoração tem esses elementos: quebrantamento, contrição e carência honesta, transforma-se numa melodia da graça de Deus nesses tempos de distâncias dos corações.
1.3. A oração e a luta contra o tempo.
Atualmente, a correria tem afastado muita gente do lugar da oração. Influenciados pela sociedade da pressa, muitos perderam a maravilha de passar tempo em oração. O relógio da pós-modernidade não suporta esperar. As pessoas acham que se perderem algum tempo, diminuirão seus ganho, perderão oportunidades. O sucesso vem antes da espiritualidade. A oração de Moisés precisa ser feita pela massa pós-moderna: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Sl 90.12). Se perdermos essa certeza em relação à vida de oração, estaremos condenados a uma vida insana de correrias e cansaço. Quando aprendermos a dádiva da oração como ingrediente indispensável para a existência feliz e segura, poderemos descansar.
Quando oramos, evoluímos da simples expressão de nossa vontade para a abertura mais profunda de nossa dimensão íntima, secreta, discreta e particular. Ser adorador sem oração é como ser pescador e odiar o mar.
2. Desfrutando da intimidade com Deus.
Intimidade é privilégio de poucos. Uma das grandes tragédias da atualidade é a distância entre nós e Deus. Falta-nos a dimensão do quarto fechado (Mt 6.6). Se perdermos a intimidade com Deus, também perderemos o senso daquilo que O machuca. Resgatar a maravilha de estar em Sua Presença é resgatar a alegria de adorá-Lo pelo que Ele é.
2.1. Uma santa amizade.
Intimidade é produto do tempo. Não pode ser produzida por arranjos técnicos. É uma santa amizade com Deus. Numa época onde a carência de verdadeiros amigos corrói relacionamentos, a oração nos auxilia na construção de uma relação honesta e segura com o Senhor. Ficamos inquietos quando o dia se arrasta em afazeres (Marta) e o tempo vai dizendo que não conseguiremos desfrutar da presença de Deus (Maria). A oração que adora é a oração que ora!
A oração que adora é a oração que ora! É quando sei que posso perder tudo, mas jamais perderei a graça de desfrutar do Amigo por excelência.
2.2. Liberdade no mundo dos cativos.
A oração nos propicia uma adoração liberta. Chegamos a Deus em absoluta leveza, com coração puro (Hb 10.22). Desfrutar da intimidade com Deus é ter a garantia da verdadeira liberdade. Podemos orar honestamente, permitindo que a alma fale com seu Criador. Não há carrascos da culpa, nem carcereiros da religiosidade. Quando a alma ora e adora, é livre para encontrar-se com seu Senhor em absoluto enlace de amor – em êxtase.
É importante destacar que os efeitos da ausência de intimidade com Deus são muitos: ver adoração como um negócio; transformar a pregação em uma performance; desenvolver uma espiritualidade positiva barata; entre outros.
2.3. A alegria do relacionamento pessoal.
Uma das grandes verdades fundamentais da teologia é que Deus é uma pessoa! A oração que adora é aquela que compreende e ama essa verdade. Quando isso acontece, oramos não buscando as dádivas de Deus, mas o Deus acima de qualquer provável benefício. Amamos a pessoa. Não ficamos confundindo Deus com um mágico celestial, mas O respeitamos como ser de relação, ser que abraça e ama. Deus chora por relacionamentos legítimos. Chega de orações interesseiras, pretensiosas e ofensivas ao coração do Pai.
O Eterno Senhor Deus escolheu se revelar ao homem utilizando uma imagem de relação: Pai. Infelizmente, muitos enxergam o Pai apenas como provedor, mantenedor de vontades infantis. Essa não deve ser a tônica no nosso relacionamento com Deus. A oração que adora é aquela que desembaça a visão das coisas e fixa nosso olhar no Pai. A passagem bíblica de Mateus 7.7-8 nos aconselha para pedir, buscar e bater. O mesmo texto garante que a porta se abre, o adjetivo da busca é alcançado e o da petição também, mas não diz quando! Muitos, tentando encurtar o tempo da espera, investem na quantidade da reza desvirtuando a oração. Deus não presta atenção à pompa das palavras ou à variedade de expressões, mas à sinceridade e a devoção do coração. É importante lembrar que a chave abre a porta não porque se encaixa na fechadura.
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Motivo de Oração
Ore por mais desejo e vontade de buscar a Deus.
Esboço da Lição
Introdução
1. A oração no século da indiferença.
2. Desfrutando da intimidade com Deus.
3. A oração que louva.
Conclusão
Introdução
Nossa alma carece da oração. Orar é muito mais do que apresentar a Deus uma lista interminável de petições. Os adoradores genuínos amam a oração, pois dela tiram tudo que são e que oferecem ao Senhor (Lc 18.1-8).
1. A oração no século da indiferença.
A atualidade é marcada por ser a era da indiferença. Em tempos assim, orar é revolucionário, pois, se a oração revela nossas preocupações com os outros, quando oramos por nossos irmãos, quebramos as garras da indiferença e afirmamos pertencer ao Corpo de Cristo.
1.1. Três qualidades essenciais na oração.
Existem três qualidades essenciais para a experiência da oração. Primeiro, amor uns pelos outros. A natureza do amor de Cristo é sua segurança de ser amado pelo Pai, que o torna livre para amar os homens sem medo e sem reservas. Segundo, o desprendimento das coisas terrenas. Quando oramos “seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”, desejamos desde já experimentar as realidades eternas aqui. Nossos afetos são transformados. Desejamos mais as coisas que refletem a imagem de Cristo em nós. Terceiro, o exercício da verdadeira humildade. A humildade nasce das duas compreensões básicas. A primeira diz respeito a Deus e a segunda a nós mesmos. É fundamental compreender diante de quem estamos e a quem dirigimos nossas orações, e quem somos nós diante de Deus. A humildade nos faz reconhecer que não temos nada de nós mesmos e que tudo o que temos são dádivas de Deus (Rm 8.32).
Se a indiferença se transforma em regra, o conceito de comunidade agoniza. A oração destrói o edifício da indiferença porque nos coloca no lugar: dependentes de Deus e dos outros. Quando nossos afetos se mostram desordenados, a oração também se nos mostra confusa. A carência nos afetos torna-nos egocêntricos na oração. Não há receitas para a oração. Uma das armas responsáveis pelo declínio da oração nos nossos dias é a tentação da receita. Muitos livros são lançados sobre “como orar”, “sete passos para a oração que Deus responde”, “faça a oração que move a mão de Deus”, e muitos outros nessa infeliz linha. Influenciados pelas lógicas do comércio, esquecemos que orar é conversar com Deus, não comprar um produto qualquer.
1.2. A oração como confronto.
O homem pós-moderno julga-se seu próprio deus. Quando tudo é feito para o meu próprio prazer, então sou o deus de minha própria vontade. Contudo, ao orar, estou enfatizando a verdade de que não sou um deus – tenho necessidades, carências. Dirijo-me a um ser maior do que eu. Esse confronto que a oração propõe ao meu ego quebra a arrogância e me torna – ou devolve – a condição original. Como o homem, no século da indiferença, não consegue existir por conta própria, a oração despedaça seu mundo autoconfiante. Esse confronto é um passo para a consciência do quebrantamento.
Quando a adoração tem esses elementos: quebrantamento, contrição e carência honesta, transforma-se numa melodia da graça de Deus nesses tempos de distâncias dos corações.
1.3. A oração e a luta contra o tempo.
Atualmente, a correria tem afastado muita gente do lugar da oração. Influenciados pela sociedade da pressa, muitos perderam a maravilha de passar tempo em oração. O relógio da pós-modernidade não suporta esperar. As pessoas acham que se perderem algum tempo, diminuirão seus ganho, perderão oportunidades. O sucesso vem antes da espiritualidade. A oração de Moisés precisa ser feita pela massa pós-moderna: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Sl 90.12). Se perdermos essa certeza em relação à vida de oração, estaremos condenados a uma vida insana de correrias e cansaço. Quando aprendermos a dádiva da oração como ingrediente indispensável para a existência feliz e segura, poderemos descansar.
Quando oramos, evoluímos da simples expressão de nossa vontade para a abertura mais profunda de nossa dimensão íntima, secreta, discreta e particular. Ser adorador sem oração é como ser pescador e odiar o mar.
2. Desfrutando da intimidade com Deus.
Intimidade é privilégio de poucos. Uma das grandes tragédias da atualidade é a distância entre nós e Deus. Falta-nos a dimensão do quarto fechado (Mt 6.6). Se perdermos a intimidade com Deus, também perderemos o senso daquilo que O machuca. Resgatar a maravilha de estar em Sua Presença é resgatar a alegria de adorá-Lo pelo que Ele é.
2.1. Uma santa amizade.
Intimidade é produto do tempo. Não pode ser produzida por arranjos técnicos. É uma santa amizade com Deus. Numa época onde a carência de verdadeiros amigos corrói relacionamentos, a oração nos auxilia na construção de uma relação honesta e segura com o Senhor. Ficamos inquietos quando o dia se arrasta em afazeres (Marta) e o tempo vai dizendo que não conseguiremos desfrutar da presença de Deus (Maria). A oração que adora é a oração que ora!
A oração que adora é a oração que ora! É quando sei que posso perder tudo, mas jamais perderei a graça de desfrutar do Amigo por excelência.
2.2. Liberdade no mundo dos cativos.
A oração nos propicia uma adoração liberta. Chegamos a Deus em absoluta leveza, com coração puro (Hb 10.22). Desfrutar da intimidade com Deus é ter a garantia da verdadeira liberdade. Podemos orar honestamente, permitindo que a alma fale com seu Criador. Não há carrascos da culpa, nem carcereiros da religiosidade. Quando a alma ora e adora, é livre para encontrar-se com seu Senhor em absoluto enlace de amor – em êxtase.
É importante destacar que os efeitos da ausência de intimidade com Deus são muitos: ver adoração como um negócio; transformar a pregação em uma performance; desenvolver uma espiritualidade positiva barata; entre outros.
2.3. A alegria do relacionamento pessoal.
Uma das grandes verdades fundamentais da teologia é que Deus é uma pessoa! A oração que adora é aquela que compreende e ama essa verdade. Quando isso acontece, oramos não buscando as dádivas de Deus, mas o Deus acima de qualquer provável benefício. Amamos a pessoa. Não ficamos confundindo Deus com um mágico celestial, mas O respeitamos como ser de relação, ser que abraça e ama. Deus chora por relacionamentos legítimos. Chega de orações interesseiras, pretensiosas e ofensivas ao coração do Pai.
O Eterno Senhor Deus escolheu se revelar ao homem utilizando uma imagem de relação: Pai. Infelizmente, muitos enxergam o Pai apenas como provedor, mantenedor de vontades infantis. Essa não deve ser a tônica no nosso relacionamento com Deus. A oração que adora é aquela que desembaça a visão das coisas e fixa nosso olhar no Pai. A passagem bíblica de Mateus 7.7-8 nos aconselha para pedir, buscar e bater. O mesmo texto garante que a porta se abre, o adjetivo da busca é alcançado e o da petição também, mas não diz quando! Muitos, tentando encurtar o tempo da espera, investem na quantidade da reza desvirtuando a oração. Deus não presta atenção à pompa das palavras ou à variedade de expressões, mas à sinceridade e a devoção do coração. É importante lembrar que a chave abre a porta não porque se encaixa na fechadura.
3. A oração que louva.
Muitos dos Salmos são orações cantadas. Alguns dos belos hinos de nossa Harpa Cristã são orações cantadas. Essa atitude de cantar orações cantadas. Essa atitude de cantar orações é uma das práticas mais antigas da espiritualidade cristã. Ela evoca dimensões profundas do envolvimento entre o ser que ora e o ser que ora e o ser que adora – sem distinções – pois orar, cantar e adorar podem ser três acordes de uma mesma sinfonia da alma.
3.1. Louvando ao Deus que caminha conosco.
Um fato interessante no livro de Salmos é a forte presença da salvação como elemento da oração. Os salmistas apresentam uma situação de crise e a oração; dentro desse contexto aparecem a graça e a salvação. Alguns Salmos chegam a trabalhar, na mesma frase, a dor e o louvor: “Salva-nos, Senhor, porque faltam homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.” (Sl 12.1). Orações como essas cantam uma certeza inabalável: há um Deus que caminha conosco na fúria da história. Esse é um dos grandes motivos que temos para orar e louvar: não andamos sozinhos.
É importante lembrar que não somos condenados à solidão. Precisamos redescobrir a oração que louva ao Deus companheiro de caminhada. É a oração que se alimenta de um coração que arde pelo caminho (Lc 24.32). O Eterno Deus não reconhece fórmulas. É perniciosa a ideia de que Deus só responde orações que tenham determinadas marcas, fórmulas. Deus não leva em consideração a reza de um robô treinado para elaborar orações trezentas vezes mais bonitas que a sua. A oração genuína é uma conversa entre Pai e filho. Deus responde a toda e qualquer oração que venha honesta, da alma. O problema é que não entendemos (ou não queremos entender) Suas formas de responder. Muitas são as orações que Deus responde em silêncio, apenas com Seu olhar. Conseguimos realmente discernir o silêncio de Deus? O problema ainda maior é que, imersos num tempo de velocidade, achamos que Deus é obrigado a nos responder objetivamente o mais rápido possível. Assim, distorcemos versículos para a nossa própria tragédia hermenêutica.
3.2. Sempre há motivos para orar e louvar.
Todos temos motivos para a oração e para o louvor. Motivos para essas práticas nunca vão faltar. Tanto os bons motivos quanto aqueles que trazem dor são todos elementos de uma mesma fé. Oramos e louvamos pelas bênçãos e pelas crises. Oramos e louvamos na festa e no luto. Por quê? Porque nossa composição espiritual é assim. Essa é a nossa natureza. Encontramos forças para orar e certezas para louvar.
Encontramos o alívio na oração e a gratidão no louvor. Essas dimensões vão se encontrando em nossa vida cristã todos os dias. Assim, em qualquer circunstância, devemos orar, e, quando a oração for se tornando nossa respiração (1Ts 5.17), então o louvor fluirá livre, leve, pleno e cheio da alegria de nos tornarmos motivos de louvor. Não deve haver contradição entre o ser que ora e o que vive. Algumas pessoas, no momento da oração, parecem completamente outra. Mudam de voz, de personalidade. A oração genuína é aquela que parte de quem sou. Deus não ama as palavras que sei dizer – Ele ama a mim! Não é a beleza ou a correção teológica que legitimam a oração e adoração, mas sim, a integridade da alma. Orações são falas da alma. Enquanto essa verdade não for amada por mim, não orarei de verdade. É contradição mortal orar aquilo que não sou. É amordaçar a alma para que a verdade de quem sou não me machuque. Quando destruímos a contradição entre o ser que ora e o ser que vive, a adoração pode fluir. Deus é Deus de honestos.
3.3. A oração preenche de conteúdo nosso louvor.
A crise do louvor na atualidade é basicamente uma crise de conteúdo. A cura para a doença da falta de qualidade está na oração. Ao invés de fazermos uma reunião para avaliar de forma fria e marqueteira onde estamos errando, voltemos à oração. O cenáculo ainda é o ponto de partida para o poder (At 1.12-13). Quando oro, minha alma se deleita em Deus – e isso produz o estado de espírito ideal para o louvor. Não é legítimo o “louvor” que obriga a Deus a fazer uma série de coisas para mim, mas sim, aquele destrona meu ego: “Seja feita a sua vontade”. O caminho de Cristo – esvaziar-se – precisa ser nosso caminho.
Quando chegamos à presença de Deus esvaziados do ego e da arrogância, através da oração honesta, ganhamos o conteúdo para louvar, e aí sim temos um novo cântico e uma nova vida. Quando temos a oração como desejo sincero da alma, temos o conteúdo ideal da adoração e podemos viver com a segurança de um filho que pode conversar com seu Pai a qualquer momento.
Conclusão.
A oração genuína é uma das mais incríveis formas de adoração. Ela nos ajuda na tarefa bela de chegar a Deus em certeza de fé. Abençoados pelo privilégio de chegar à presença de Deus, temos a alegria de abrir nossas almas e com isso redescobrirmos motivos para louvar.
Muitos dos Salmos são orações cantadas. Alguns dos belos hinos de nossa Harpa Cristã são orações cantadas. Essa atitude de cantar orações cantadas. Essa atitude de cantar orações é uma das práticas mais antigas da espiritualidade cristã. Ela evoca dimensões profundas do envolvimento entre o ser que ora e o ser que ora e o ser que adora – sem distinções – pois orar, cantar e adorar podem ser três acordes de uma mesma sinfonia da alma.
3.1. Louvando ao Deus que caminha conosco.
Um fato interessante no livro de Salmos é a forte presença da salvação como elemento da oração. Os salmistas apresentam uma situação de crise e a oração; dentro desse contexto aparecem a graça e a salvação. Alguns Salmos chegam a trabalhar, na mesma frase, a dor e o louvor: “Salva-nos, Senhor, porque faltam homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.” (Sl 12.1). Orações como essas cantam uma certeza inabalável: há um Deus que caminha conosco na fúria da história. Esse é um dos grandes motivos que temos para orar e louvar: não andamos sozinhos.
É importante lembrar que não somos condenados à solidão. Precisamos redescobrir a oração que louva ao Deus companheiro de caminhada. É a oração que se alimenta de um coração que arde pelo caminho (Lc 24.32). O Eterno Deus não reconhece fórmulas. É perniciosa a ideia de que Deus só responde orações que tenham determinadas marcas, fórmulas. Deus não leva em consideração a reza de um robô treinado para elaborar orações trezentas vezes mais bonitas que a sua. A oração genuína é uma conversa entre Pai e filho. Deus responde a toda e qualquer oração que venha honesta, da alma. O problema é que não entendemos (ou não queremos entender) Suas formas de responder. Muitas são as orações que Deus responde em silêncio, apenas com Seu olhar. Conseguimos realmente discernir o silêncio de Deus? O problema ainda maior é que, imersos num tempo de velocidade, achamos que Deus é obrigado a nos responder objetivamente o mais rápido possível. Assim, distorcemos versículos para a nossa própria tragédia hermenêutica.
3.2. Sempre há motivos para orar e louvar.
Todos temos motivos para a oração e para o louvor. Motivos para essas práticas nunca vão faltar. Tanto os bons motivos quanto aqueles que trazem dor são todos elementos de uma mesma fé. Oramos e louvamos pelas bênçãos e pelas crises. Oramos e louvamos na festa e no luto. Por quê? Porque nossa composição espiritual é assim. Essa é a nossa natureza. Encontramos forças para orar e certezas para louvar.
Encontramos o alívio na oração e a gratidão no louvor. Essas dimensões vão se encontrando em nossa vida cristã todos os dias. Assim, em qualquer circunstância, devemos orar, e, quando a oração for se tornando nossa respiração (1Ts 5.17), então o louvor fluirá livre, leve, pleno e cheio da alegria de nos tornarmos motivos de louvor. Não deve haver contradição entre o ser que ora e o que vive. Algumas pessoas, no momento da oração, parecem completamente outra. Mudam de voz, de personalidade. A oração genuína é aquela que parte de quem sou. Deus não ama as palavras que sei dizer – Ele ama a mim! Não é a beleza ou a correção teológica que legitimam a oração e adoração, mas sim, a integridade da alma. Orações são falas da alma. Enquanto essa verdade não for amada por mim, não orarei de verdade. É contradição mortal orar aquilo que não sou. É amordaçar a alma para que a verdade de quem sou não me machuque. Quando destruímos a contradição entre o ser que ora e o ser que vive, a adoração pode fluir. Deus é Deus de honestos.
3.3. A oração preenche de conteúdo nosso louvor.
A crise do louvor na atualidade é basicamente uma crise de conteúdo. A cura para a doença da falta de qualidade está na oração. Ao invés de fazermos uma reunião para avaliar de forma fria e marqueteira onde estamos errando, voltemos à oração. O cenáculo ainda é o ponto de partida para o poder (At 1.12-13). Quando oro, minha alma se deleita em Deus – e isso produz o estado de espírito ideal para o louvor. Não é legítimo o “louvor” que obriga a Deus a fazer uma série de coisas para mim, mas sim, aquele destrona meu ego: “Seja feita a sua vontade”. O caminho de Cristo – esvaziar-se – precisa ser nosso caminho.
Quando chegamos à presença de Deus esvaziados do ego e da arrogância, através da oração honesta, ganhamos o conteúdo para louvar, e aí sim temos um novo cântico e uma nova vida. Quando temos a oração como desejo sincero da alma, temos o conteúdo ideal da adoração e podemos viver com a segurança de um filho que pode conversar com seu Pai a qualquer momento.
Conclusão.
A oração genuína é uma das mais incríveis formas de adoração. Ela nos ajuda na tarefa bela de chegar a Deus em certeza de fé. Abençoados pelo privilégio de chegar à presença de Deus, temos a alegria de abrir nossas almas e com isso redescobrirmos motivos para louvar.
Questionário.
1. O que a humildade nos faz reconhecer?
R: Que não temos nada de nós mesmos e que tudo o que temos são dádivas de Deus (Rm 8.32).
2. Qual a oração precisa ser feita pela massa pós-moderna?
R: A oração de Moisés (Sl 90.12).
3. Qual é uma das grandes tragédias da atualidade?
R: A distância entre nós e Deus (Mt 6.6).
4. Cite um Salmo que trabalhe na mesma frase, a dor e o louvor?
R: “Salva-nos, Senhor, porque faltam os homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.” (Sl 12.1).
5. O que ainda é o ponto de partida para o poder?
R: O cenáculo (At 1.12-13).
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Adoração e Louvor, A excelência e o propósito de uma vida inteiramente dedicada a Deus, Jovens e Adultos, edição do professor, 4º trimestre de 2016, ano 26, Nº 101, publicação trimestral, ISSN 2448-184X.
VEJA TODAS AS LIÇÕES, DINÂMICAS, PRÉ - AULA.
AQUI <<Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2016 - Betel. Tema: Adoração & Louvor: "A excelência e o propósito de uma vida inteiramente dedicada a Deus"
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