Usando branco e gritando o slogan "Mudança Já", milhares de opositores saíram às ruas da capital para dar início a seu protesto.
A oposição espera que esta manifestação, batizada de "Tomada de Caracas", seja histórica e pressione o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para ativar o recolhimento de quatro milhões de assinaturas necessárias para realizar o referendo revogatório.
Segundo o instituto Datanálisis, oito em cada dez venezuelanos querem a mudança de governo.
"Esta manifestação vai marcar o novo rumo da Venezuela. Hoje vamos demonstrar que o referendo deve acontecer este ano porque isso é um clamor popular", declarou à AFP Jose Castillo, funcionário da estatal Petróleos da Venezuela (PDVA), afirmando não ter medo das represálias por marchar com a oposição.
Manifestantes com bandeira da Venezuela tomam ruas de Caracas em protesto contra Nicolas Maduro (Foto: Federico Parra / AFP)
O opositor atualmente preso Leopoldo López afirma que a manifestação convocada para esta quinta-feira conseguirá uma mudança política na Venezuela, segundo uma carta publicada pelo jornal espanhol "El País".
"Estamos convencidos de que milhões participarão e que com esta pressão popular e pacífica e o acompanhamento dos democratas do mundo (...) conseguiremos a mudança política", afirma López em carta escrita na prisão em que se encontra desde 2014.
Chavistas também convocaram manifestação
Com uma troca de acusações sobre a busca de uma explosão de violência, a oposição e o governo da Venezuela medirão suas forças nesta quinta-feira nas ruas da capital.
Militares e policiais foram colocados em locais estratégicos para acompanhar o protesto convocado pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que espera reunir, em três grandes avenidas, um milhão de pessoas para exigir que o poder eleitoral acelere o referendo.
Passando para a ofensiva, os chavistas convocaram uma gigantesca mobilização também nesta quinta-feira e a qual chamaram de "Tomada da Venezuela" para, segundo seus dirigentes, "defender a revolução".
Maduro acusou a oposição de planejar um "golpe de Estado" e ameaçou mandar para a prisão dirigentes opositores, caso comece a violência: "Berrem, chorem ou gritem, irão presos!", sentenciou.
Henrique Capriles, líder opositor, disse que o governo está "desesperado" e tem "medo" de que a manifestação seja gigantesca e, diante disso, pediu a seus seguidores que protestem pacificamente.
O CNE descartou a possibilidade de antecipar a data de recolhimento das assinaturas, reiterando que será feito na última semana de outubro e advertindo que eventuais distúrbios na manifestação irão paralisar o processo.
Fonte: AFP.
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O opositor atualmente preso Leopoldo López afirma que a manifestação convocada para esta quinta-feira conseguirá uma mudança política na Venezuela, segundo uma carta publicada pelo jornal espanhol "El País".
"Estamos convencidos de que milhões participarão e que com esta pressão popular e pacífica e o acompanhamento dos democratas do mundo (...) conseguiremos a mudança política", afirma López em carta escrita na prisão em que se encontra desde 2014.
Chavistas também convocaram manifestação
Com uma troca de acusações sobre a busca de uma explosão de violência, a oposição e o governo da Venezuela medirão suas forças nesta quinta-feira nas ruas da capital.
Militares e policiais foram colocados em locais estratégicos para acompanhar o protesto convocado pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que espera reunir, em três grandes avenidas, um milhão de pessoas para exigir que o poder eleitoral acelere o referendo.
Passando para a ofensiva, os chavistas convocaram uma gigantesca mobilização também nesta quinta-feira e a qual chamaram de "Tomada da Venezuela" para, segundo seus dirigentes, "defender a revolução".
Maduro acusou a oposição de planejar um "golpe de Estado" e ameaçou mandar para a prisão dirigentes opositores, caso comece a violência: "Berrem, chorem ou gritem, irão presos!", sentenciou.
Henrique Capriles, líder opositor, disse que o governo está "desesperado" e tem "medo" de que a manifestação seja gigantesca e, diante disso, pediu a seus seguidores que protestem pacificamente.
O CNE descartou a possibilidade de antecipar a data de recolhimento das assinaturas, reiterando que será feito na última semana de outubro e advertindo que eventuais distúrbios na manifestação irão paralisar o processo.
Fonte: AFP.
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