26 de setembro de 2016

Noticia: Explosão de bueiro: 8 se feriram e um teve 50% do corpo queimado

Dos oito feridos após a explosão do bueiro na Lapa, Rio de Janeiro, Aline Paes, de 24 anos, foi a mais atingida pelas chamas e teve 50% do corpo queimado, de acordo com a Secretaria municipal de Saúde. A vítima recebeu os primeiros socorros no Hospital Souza Aguiar, mas no domingo (25) mesmo foi transferida para o Hospital da Força Aérea do Galeão, na Ilha do Governador. A unidade conta com um centro especializado em tratamento de queimados.

Outros cinco feridos ainda estão internados, em observação, tanto no Hospital da Força Aérea, como no Copa D’Or, da rede particular, em Copacabana.

O arquiteto Claudiney Barino teve 18% do corpo atingido pelo fogo. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, as queimaduras são superficiais, mas ele foi transferido do Souza Aguiar para o Hospital da Força Aérea. Também ficará internado na unidade especializada Márcio Santos, transferido do Hospital Miguel Couto.

O Corpo de Bombeiros informou que três feridos buscaram socorro no Copa D’Or.

Três bairros

Segundo o especialista, por terem redes elétricas subterrâneas mais adensadas, Tijuca, Copacabana e Centro correm mais riscos. Ele acha que o ideal é as caixas da Light terem dois ventiladores, para dissipar os gases que podem causar explosões. Hoje, segundo ele, existe apenas um por caixa e, se este único aparelho quebra, não há proteção.

A CEG e a Light afirmam realizar inspeções periódicas. Segundo a Agenersa, este ano foram feitas 17.841 pela Light, sendo que em apenas 0,68% desse total foram encontradas pequenas concentrações de gases inflamáveis. Mas a concessionária afirma ter feito 51 mil vistorias e que serão 69 mil até o fim do ano.

Mais inspeções

O engenheiro civil Antônio Eulálio, integrante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), acredita que é preciso fazer uma nova inspeção nas câmaras subterrâneas da cidade. Em 2011, depois de uma série de acidentes, uma empresa terceirizada foi contratada pela prefeitura do Rio para realizar as vistorias. Segundo ele, o PVC, que vem substituindo o metal nas tubulações de gás, pode não estar suportando a pressão e deixando ocorrer vazamentos. Além disso, as explosões podem ser causadas também por metano, fruto de decomposição (esgoto), ou por gás natural fornecido pela CEG. Os acidentes podem ainda ter como origem vazamentos combinados com curtos-circuitos.
Fonte: O Globo


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