Agência da ONU informa que 323 milhões de pessoas nos três continentes estão sob risco de serem infectadas durante consumo de água; rio Tietê ganha destaque em relatório.
A poluição das águas na África, na América Latina e na Ásia está colocando 323 milhões de pessoas sob risco de contraírem doenças como cólera, febre tifóide, hepatite e diarreia.
O Programa da ONU sobre o Meio Ambiente, Pnuma, divulgou esta terça-feira outro dado alarmante: a poluição dos rios nos três continentes aumentou 50% desde 1990.
Rio Tietê
Em alguns países das três regiões, mais de 90% da população depende das águas desses rios para matar a sede ou preparar alimentos.
O relatório do Pnuma destaca a poluição do Rio Tietê, que passa pelo estado de São Paulo. O documento afirma que o projeto de limpeza do rio, em vigor desde 1991, é o maior do Brasil.
Antes, 260 km do Tietê estavam poluídos e agora o volume caiu para 100 km, isso na região metropolitana. Com isso, peixes voltaram a habitar o rio em alguns pontos e o odor diminuiu.
Longo Processo
A agência da ONU também cita dados da Cetesb: em 1992, 1.250 empresas eram responsáveis pela poluição industrial do Tietê e em 2008, as companhias haviam reduzido em 93% o nível de despejo de agentes poluentes.
Apesar dos avanços, a agência da ONU revela que o Tietê "continua altamente poluído e a recuperação total do rio é um processo longo, que depende de investimentos nos próximos anos".
Segundo o Pnuma, uma quarta fase de limpeza do Tietê está programada para o futuro, orçada em quase US$ 2 bilhões.
Fonte: Rádio ONU.
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