20 de agosto de 2016

Noticia: Uganda tenta travar surto de cólera após confirmar 50 casos

“...e pestes...” Mateus 24:7

Maioria dos pacientes é composta por refugiados sul-sudaneses; Acnur ajuda nas medidas para conter o surto; acampamento mais afetado tem 37% das pessoas que entraram ao Uganda após a recente onda de violência.

O Uganda anunciou medidas para conter a cólera, após a confirmação de casos em 49 refugiados sul-sudaneses e num cidadão do país.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, revelou esta quinta-feira que 44 pessoas já foram tratadas em centros de saúde e tiveram alta após recuperação total. Dois pacientes continuam em quarentena.

Pagirinya

A maioria dos doentes foi identificada em centros de acolhimento do assentamento de Pagirinya, ao norte, que abriga mais de 30 mil sul-sudaneses que chegaram ao Uganda nas últimas seis semanas.

O representante interino do Acnur no país, Bornwell Kantande, disse que as ações rápidas para travar a propagação são coordenadas com o Ministério da Saúde e parceiros.

A prioridade é "reduzir o número de habitantes dos centros de acolhimento, o mais rápido possível". A ação pretende baixar o risco de surtos de doenças e para que estes "possam começar a reconstruir rapidamente as suas vidas".

Abastecimento

As outras medidas para garantir que o surto não se espalhe é a desinfeção de casas dos que já tiveram a doença e o seu abastecimento com água potável, enquanto decorre uma campanha de sensibilização porta a porta.

As autoridades também proibiram a venda de produtos frescos no mercado e ao longo de estradas.

As ações de reforço do saneamento incluem a cloração da água, a recolha de lixo, o reforço de instalações de lavagem das mãos e a distribuição de depósitos de água.

Sintomas

Apesar de o número de novos casos continuar a ser considerado "pequeno", a agência da ONU declarou que equipas de saúde continuam a prestar muita atenção às pessoas que apresentem sintomas.

O Acnur estima que 80 mil refugiados sul-sudaneses fugiram para Uganda desde que eclodiu a violência em Juba, a 8 de julho. As mulheres e crianças compõem mais de 85% dos recém-chegados.
Fonte: Rádio ONU.


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