31 de agosto de 2016

Artigo - Nibiru - A lenda

Os sumérios descreviam o sistema solar como um conjunto de 12 corpos celestes. Na linguagem zodiaca, estes astros são todos chamados “planetas”, embora, entre eles, os antigos incluíssem a Lua e o Sol. Essas descrições demonstram de forma inegável que os povos antigos, possuíam um inexplicável conhecimento astronômico. Tamanho era o conhecimento astronômico que eles afirmavam a existência de planetas que somente a ciência contemporânea pôde reconhecer, como o longínquo Plutão (1930); os misteriosos Urano (1781) e Netuno (1846) e o até hoje desconhecido porém procurado 12º planeta, este que os sumérios denominavam Nibiru. É exatamente nesse ponto que a dúvida começa: “Ora, se os sumérios, há 6 mil anos, estavam corretos em relação aos nove planetas (desconsiderando o rebaixamento de Plutão) reconhecidos hoje porque não poderiam estar, igualmente corretos, em relação a Nibiru?” Afinal, o que aconteceu com o décimo segundo planeta presente nas descrições dos povos antigos?

Diz a lenda que há seis mil anos, os Sumérios conheceram um planeta chamado Nibiru.
Era o planeta de origem de um povo descrito pelos antigos como “raça de deuses”. Os nativos de Nibiru visitaram a Terra no passado influenciando decisivamente a cultura humana. Artefatos e tabuletas cuneiformes de argila e pedra encontradas no Iraque referem-se claramente a um planeta de onde vieram viajantes cósmicos.
Os viajantes de Nibiru que chegaram à Terra são chamados Anunnaki e foram considerados deuses. A tradição conta que os Anunnaki possuíam “servos” que eram “seres andróides”. Não eram seres vivos mas agiam como se fossem.
Lendas ano após ano estão ficando cada vez mais comuns aqueles que se interessam por temas proféticos. Sugerir uma data apocalíptica be é fácil, qualquer um pode falar, o que infelizmente não acontece é alguém soltar uma data dessas e mostrar aonde no Apocalipse, no Sermão Profético e no livro de Daniel está a base para tal data.
Afinal se o cidadão professa Jesus como o Mestre, como ele vai apontar uma data para o auge dos eventos que não esteja respaldada nas profecias?

Mike Brown, o principal responsável pelo estudo recente que dá fortes indícios de um suposto novo planeta no nosso Sistema Solar, afirmou o pesquisador, que a lenda de Nibiru e afins é "loucura total". Quem vai na mesma linha é o astrônomo brasileiro Renato Las Casas, chefe de astronomia do Icex da UFMG (Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais):

"Este corpo, nessas condições, não existe. Acreditamos que o Sistema Solar atingiu um equilibro pelo menos para os grandes corpos. Um planeta causar uma grande perturbação, como maremotos e afins, não tem a mínima chance. A gente já estaria vendo esse planeta há muito tempo. Na ciência a gente nunca pode dizer que algo é impossível, mas têm algumas coisas que é viajar na maionese", refutando a tese da Nasa esconder a informação.



Mike Brown, responsável pelo estudo do novo planeta, diz que lendas de Nibiru e afins são "loucura"

"A Nasa esconder uma coisa como um corpo enorme perto da Terra é impossível. Não é só a Nasa que obtém essa informação, existem outras pessoas e instituições mundo afora. Mas poxa, o pessoal da Nasa também é gente, são humanos. Guardar um segredo desse? Impossível", afirma Las Casas.

O fato de Nibiru, nos moldes defendidos por alguns grupos, ser impossível para Las Casas não quer dizer, contudo, que outro corpo celeste grande não apareça. Para o astrônomo, é possível existir um planeta longínquo, mas não em rota de passagem pela Terra. O astrônomo da UFMG ainda deixa claro que a ciência estuda inúmeras possibilidades de fim do mundo, mas nenhuma envolvendo um corpo como o "Segundo Sol".

"Fim do mundo é quase certo. Vai ser daqui 4,5 bilhões de anos, quando o Sol virar uma estrela vermelha. Agora, o fim da humanidade, se não se espalhar por outros planetas, vai vir muito antes disso. A ciência cita umas 20 possibilidades para isso, sendo que algumas teriam origem astronômica. Uma delas pode ser a colisão de um grande corpo com nosso planeta. Não um outro planeta, mas talvez um grande asteroide", conta Las Casas.
Imaginário popular

Os dois astrônomos têm suas opiniões sobre o motivo da astronomia atrair tanto interesse e teorias diferentes, algumas delas conspiratórias. Para Mike Brown, é porque "faz parte da nossa vizinhança". Já Las Casas acredita que é porque o campo remete a "questões transcendentais" (de onde viemos? Para onde vamos?). Não à toa, alguns dos nomes citados no início do texto fazem parte da cultura popular.

Fonte: UA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário