“...e haverá fomes,” Mateus 24:7
PMA revela que 30% de crianças menores de cinco anos são raquíticas ou sofrem de malnutrição crónica em áreas do norte; estudo estima que perto de um quarto de crianças morrem devido ao problema.
A economia do Gana perde US$ 2,6 mil milhões por ano devido aos efeitos da desnutrição infantil.
Um estudo lançado esta terça-feira na capital ganesa, Acra, destaca que o valor corresponde a 6,4% do Produto Interno Bruto do país.
Crianças
A vice-representante do Programa Mundial de Alimentação, PMA, para a África Central e Ocidental disse haver áreas do norte onde 30% de crianças com menos de cinco anos são raquíticas ou sofrem de malnutrição crónica.
Margot van der Velden destaca que esse cenário não afeta apenas o crescimento mas também o "desenvolvimento da educação, o potencial económico e consequentemente o futuro" da nação africana.
O relatório intitulado Custo da Fome em África: o impacto social e económico da desnutrição infantil no desenvolvimento a longo prazo do Gana indica que as maiores perdas ocorrem por causa do aumento dos custos de saúde.
Os outros prejuízos resultam de custos no sistema de educação e na fraca produtividade da força de trabalho, que baixou 7,3% em vinte anos.
Mortalidade
As consequências da baixa estatura para a idade no país incluem os 37% de adultos que sofreram de raquitismo na infância. Estima-se que 24% dos casos de mortalidade infantil no país estejam associados à desnutrição e à mortalidade infantil devido ao problema.
O estudo chama atenção para a necessidade de mais avanços no país, que registou progressos na melhoria da nutrição infantil nos últimos 20 anos, ao baixar a desnutrição crónica ou nanismo de 23% a 19%.
Fonte: Rádio ONU.
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