O órgão de projeções meteorológicas do governo dos Estados Unidos reduziu nesta quinta-feira suas perspectivas quanto ao desenvolvimento do La Niña nos próximos meses, mas disse que ainda espera que o fenômeno climático ocorra no outono ou inverno do Hemisfério Norte.
O centro nacional de previsões climáticas dos EUA disse em sua projeção mensal há um "ligeiro favorecimento" ao desenvolvimento do La Niña ao longo de outubro. É uma pequena mudança em relação às projeções de julho, quando o órgão disse que as condições eram "favoráveis" à ocorrência do fenômeno.
A agência manteve sua projeção de que há entre 55 por cento e 60 por cento de chances de que o La Niña possa se desenvolver durante o outono ou inverno de 2016/17 no Hemisfério Norte.
O La Niña, que tende a acontecer de maneira imprevisível em intervalos de tempo que vão desde dois até sete anos, é caracterizado pela ocorrência de raras baixas temperaturas na área equatorial do Oceano Pacífico.
As projeções da agência seguem-se a um período de El Niño intenso. Embora tipicamente cause menos danos que o El Niño, ocorrências severas de La Niña já foram associadas a inundações e secas que podem perturbar os mercados de commodities.
Produtores colombianos de café já estão se preparando para chuvas torrenciais associadas ao La Niña que podem afetar suas colheitas, enquanto temperaturas mais frias nos Estados Unidos poderiam elevar a demanda por óleo para aquecimento.
Mas as expectativas da agência quanto ao La Niña caíram substancialmente desde junho, quando foi previsto que havia uma chance de 75 por cento de o fenômeno se desenvolver ao longo deste outono e inverno.
Fonte: Reuters.
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