Dezenas de curiosos e de manifestantes se reuniram nesta quinta-feira quase em partes iguais, entre "selfies" e teorias da conspiração, no centro de Dresden (leste da Alemanha) por causa do primeiro dia da reunião do exclusivo Clube Bilderberg.
O encontro, que reúne cerca de 130 personalidades da política, dos negócios e dos veículos de imprensa, começou, entre fortes medidas de segurança, no luxuoso hotel Taschenberg Palais com um jantar de gala.
Entre os participantes deste ano estão o ex-presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, e o ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, que foram alguns dos convidados que antes foram vistos em Dresden.
Grupos de curiosos tentavam tirar fotos, com seus celulares, de algum dos famosos quando entravam no hotel do encontro.
No entanto, também aconteceram em Dresden vários protestos contra a reunião, da qual participaram, segundo a Polícia "algumas dezenas" de pessoas.
Em comunicado, o Clube Bilderberg explicou que entre os assuntos debatidos este ano estão a crise dos refugiados na Europa e as perspectivas econômicas do continente, assim como o panorama político e econômico americano.
Outros pontos da agenda são China, Oriente Médio, Rússia, cibersegurança, a geopolítica nos preços da energia e as matérias-primas, a precariedade e a classe média, assim como a inovação tecnológica.
O Clube Bilderberg se reuniu pela primeira vez em 1954 e seus encontros anuais - das quais participam entre 120 e 150 líderes políticos e especialistas da indústria, finanças, ciência, defesa e de meios de comunicação - têm como objetivo impulsionar o diálogo entre Europa e América do Norte.
As deliberações acontecem a portas fechadas, sem que se emita nenhum comunicado final nem se proponham resoluções.
Os críticos do Clube Bilderberg o qualificam de "círculo elitista", oposto aos princípios democráticos fundamentais.
A Polícia alemã deve fazer uma grande operação devido aos vários protestos anunciados em Dresden, entre outras pelo ultradireitista Partido Nacional Democrático (NPD) e por grupos de esquerda, assim como pelo movimento islamofóbico Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente).
Fonte: EFE.
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