Uma plataforma tripulada, com uma profundidade de 3 km, será construída por Pequim no Mar do Sul da China, relata a agência de notícias Bloomberg.
China está consolidando esforços para o desenvolvimento e construção de uma plataforma nas águas profundas no Mar do Sul da China, informou a Bloomberg.
De acordo com o Ministério da Ciência chinês, a plataforma será instalada num local com profundidade de mais de 3 km abaixo da superfície da terra.
O objetivo é ajudar os cientistas a procurar recursos minerais no mar, diz a Bloomberg, não mencionando se Pequim poderia ter intenção de usar a plataforma para fins militares nas águas disputadas.
O projeto foi proposto no âmbito do plano de cinco anos para o desenvolvimento da economia, onde é classificado como o segundo mais importante na lista das 100 maiores prioridades científicas e tecnológicas da China.
Durante a apresentação do projeto, o Ministério da Ciência chinês disse, especificamente, que o objetivo de se tornar em superpotência tecnológica até 2030 continua sendo um dos objetivos estratégicos do país.
De acordo com a agência nacional de estatísticas da China, Pequim conseguiu atrair investimentos públicos e privados no valor mais de 200 bilhões de dólares (R$ 681 bilhões) para este projeto. Ao mesmo tempo, "os gastos totais de defesa para este ano está planejado aumentarem em 7,6%, para 145 bilhões de dólares [R$ 493 bilhões]", disse a Bloomberg.
A agência de notícias observou que, nos últimos anos, a China começou a mostrar pretensões no Mar do Sul da China, ponto de cruzamento de algumas de mais movimentadas rotas comerciais marítimas do mundo.
Até 10% dos recursos mundiais de pescado estão concentrados no Mar do Sul da China, que também contém grandes reservas de petróleo e gás natural.
Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, estão em desacordo sobre as fronteiras marítimas e as zonas de influência no mar do Sul da China e mar da China Oriental. A China afirma que alguns destes países, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos EUA, escalam a tensão na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China relativamente a uma série de territórios no mar do Sul da China no Tribunal Internacional de Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.
Fonte: Sputnik.
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