1. Solteiros não devem acompanhar casados em seus problemas.
Os problemas de casais só devem ser tratados por quem é casado e tem experiência na esfera familiar. Os problemas sexuais, principalmente, são os mais difíceis para um solteiro resolver. É claro que podem ocorrer exceções, mas estou convencido de que são extremamente raros.
2. Rapazes não devem discipular moças (e vice-versa).
Embora um rapaz possa levar uma moça a Cristo, e vice-versa, não deve ser ele o seu discipulador. Também não é prudente uma moça acompanhar um rapaz nos primeiros passos da sua vida cristã. Os riscos de um envolvimento sentimental estão sempre presentes, e a relação pode acabar se desvirtuando.
3. Homens casados não devem acompanhar moças e mulheres casadas e mulheres casadas não devem acompanhar rapazes e homens casados, em relacionamento de discipulado.
Você nunca deverá acompanhar uma mulher recém-convertida casada, a menos que sua esposa participe diretamente com você. Isto significa que você só fará o acompanhamento de uma mulher (caso não exista ninguém mais para fazê-lo) se e somente se sua esposa estiver presente em todos os encontros do relacionamento. Jamais visite uma mulher casada para aconselhamento, sem que seu marido esteja presente, e sem que você esteja acompanhado pela sua esposa. Se você for casado, faça-se acompanhar por duas irmãs líderes, ou, de preferência, por um casal (marido e mulher) de líderes.
4. É melhor que haja uma razoável diferença de idade entre discipulador e discípulo.
Quando o novo convertido é muito mais velho ou muito mais experiente que o discipulador há o risco de, em vez de “salgar”, o discipulador venha a ser “salgado” pelo outro; ou seja, em vez de influenciar, acabe sendo influenciado.
5. Não manipule seu discípulo.
A Palavra diz para “guardarmos o rebanho de Deus que há entre nós, não como constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer...; não como dominadores dos que nos foram confiados; antes tornando-nos modelos do rebanho” (I Pe 5:2,3). O ato de “seguir” deve ser decorrência do exemplo, e não de manipulação. Não obrigue o novo convertido a obedecê-lo! “Tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir...”, assim o discipulador deve servir o discípulo, e não se servir dele! (Mt 20:28).
6. Não tenha pressa quanto aos ensinos da Palavra.
Não dê alimento demais ao seu discípulo, porque você poderá lhe produzir uma intoxicação espiritual. Você pode fazer observações e esclarecer dúvidas, durante a leitura, mas nunca forçar o discípulo a “comer” mais do que seu “estômago” é capaz de suportar. Não tenha pressa! O mais importante é que o seu discípulo desenvolva com você uma relação de amizade, a ponto de gostar da Palavra de Deus e tomar a decisão de se batizar. E é através de você que ele conseguirá isso!
7. Não seja legalista.
Não tente mudar nenhuma pessoa, tendo por base seu preconceito pessoal. Não queira mudar o exterior, se o interior ainda não foi mudado. Não se prenda a coisas exteriores, mas leve o novo discípulo a ter uma experiência íntima e profunda com Deus. Não comece a fazer uma lista de usos e costumes que pesará como uma carga ao discípulo. Aos poucos o Espírito Santo o convencerá do que não agrada a Deus.
8. Cuidado com a negligência e indiscrição.
Não seja negligente com a pontualidade, e também não desmarque um encontro na última hora, a não ser que haja um motivo realmente forte para isso. Os novos convertidos se ressentem dessas atitudes, que eles interpretam como sendo indisposição, má vontade ou mesmo rejeição. Lembre-se de que, para ele, você é o padrão de cristão; portanto, cuidado para não decepcioná-lo com atitudes como falta de pontualidade, inconfidências, etc. Não deixe de orar pelo seu discípulo, e nem o abandone aos cuidados de outros, durante as primeiras semanas após o novo nascimento. Sugira que ele adquira produtos necessários ao seu crescimento espiritual e jamais revele a outros o que ele confidenciar a você.
SEJA CONFIÁVEL!
9. Cuidado com o horário.
Não ultrapasse o horário com o seu discípulo. Evite tomar o tempo dele desnecessariamente. Seja cuidadoso para não ter encontros em horários impróprios - como muito tarde da noite - e nem em lugares muito movimentados, onde não seja possível a privacidade.
10. Cuidado com a aparência
Não há nada de errado com roupas informais, como bermudas e camisetas (claro que no padrão da decência), mas seja cuidadoso com a higiene pessoal: limpeza, odores e aparência geral. Se o encontro ocorrer na casa do discípulo, seja ainda mais criterioso ainda com a sua aparência.
11. Não tente resolver problemas complexos.
Pessoas com problemas na área de drogas, alcoolismo, homossexualismo, prostituição, depressão profunda, envolvimento severo em satanismo e outras dificuldades semelhantemente graves, exigem um acompanhamento especializado. Procure o seu Pastor. Seja humilde e não tente fazer algo que está além de sua capacidade e maturidade.
12. Cuidado com o zelo excessivo.
Ficar guardando o discípulo o tempo todo compromete a vida espiritual dele. Os crentes superprotegidos são inseguros e necessitam constantemente de “mamadeira espiritual”. Não faça tudo por ele. Deixe que ele se esforce um pouco também. Por exemplo, você não tem que buscá-lo de carro para todas as reuniões da igreja ou do pequeno grupo. Assim como as crianças podem ficar mimadas, crianças na fé também ficam. Deixe que o seu discípulo ande com as próprias pernas!
13. Não sufoque o seu discípulo.
O cuidado exagerado pode ser perigoso. A consequência disso será que o discípulo se cansará de você e da igreja. Se ele se sentir sufocado, poderá fugir, e o inimigo acabará encontrando brechas para arrastá-los de volta para o mundo. Essa prática é mais comum entre os jovens; por isso, se você é discipulador jovem, atente para a orientação de Paulo a Tito: “ ... exorta os jovens a que sejam moderados” (Tt 2:6). Tenha equilíbrio. Respeite a privacidade do outro e não o sobrecarregue com excesso de atenção.
14. Fuja da superdependêneia.
Há discípulos pegajosos. O novo convertido, ávido por aprender, toma a ideia de “ter comunhão” de uma forma extrema. Com isso, transforma-se em “perseguidor” do seu discipulador, a ponto de não fazer nada sem que ele o saiba primeiro. E louvável por parte de o discípulo querer ser tratado e orientado, mas essa dependência não pode ser transportada para os atos do cotidiano, e até mesmo os afazeres mínimos. Não permita que o novo convertido tenha uma dependência doentia de você!
15. Não viole a privacidade.
O bom discipulador tem plena consciência de que Deus é um ser nobre; o que quer dizer que Seu caráter manso, moderado e prudente respeita o livre-arbítrio do homem. Não ultrapasse os limites da privacidade do seu discípulo, tanto a nível pessoal quanto familiar. Uma coisa é o novo convertido espontaneamente contar, confessar, confidenciar algo de sua intimidade; outra bem diferente é o discipulador “forçar a entrada” e invadir sua privacidade e intimidade. Quando a convicção de pecado provém da atuação do Espírito Santo, naturalmente o novo convertido buscará a sua ajuda como irmão em quem confia e abrirá o coração pra você. Espere o sinal de Deus!
16. Não faça negócios.
Durante o período do discipulado, você não deve fazer qualquer tipo de negócio com o seu discípulo. Principalmente por que ele ainda não tem maturidade e se escandaliza com coisas muito pequenas. Não dê e nem empreste ao seu discípulo. Evidentemente, o contrário está valendo. Se você sentir uma direção de Deus para ajudá-lo, procure o seu Pastor e faça-o de maneira anônima. Não queremos novos discípulos transformados em sanguessugas dentro da igreja!
17. Evite fazer críticas
Julgar não ajuda em nada. Censurar e “pegar no pé” nunca mudaram ninguém. Você como irmão mais velho deve ser o motivador do mais novo. Tenha sempre uma palavra positiva e de fé, para levantar o ânimo do seu discípulo! Você um consolidador de alicerces e não um dinamitador de auto-estima! Não transfira os seus problemas para o discípulo. Poupe-o do seu mau humor!
FONTE: Manual do Discipulador - Pr Josenildo Oliveira da Silva
9. Cuidado com o horário.
Não ultrapasse o horário com o seu discípulo. Evite tomar o tempo dele desnecessariamente. Seja cuidadoso para não ter encontros em horários impróprios - como muito tarde da noite - e nem em lugares muito movimentados, onde não seja possível a privacidade.
10. Cuidado com a aparência
Não há nada de errado com roupas informais, como bermudas e camisetas (claro que no padrão da decência), mas seja cuidadoso com a higiene pessoal: limpeza, odores e aparência geral. Se o encontro ocorrer na casa do discípulo, seja ainda mais criterioso ainda com a sua aparência.
11. Não tente resolver problemas complexos.
Pessoas com problemas na área de drogas, alcoolismo, homossexualismo, prostituição, depressão profunda, envolvimento severo em satanismo e outras dificuldades semelhantemente graves, exigem um acompanhamento especializado. Procure o seu Pastor. Seja humilde e não tente fazer algo que está além de sua capacidade e maturidade.
12. Cuidado com o zelo excessivo.
Ficar guardando o discípulo o tempo todo compromete a vida espiritual dele. Os crentes superprotegidos são inseguros e necessitam constantemente de “mamadeira espiritual”. Não faça tudo por ele. Deixe que ele se esforce um pouco também. Por exemplo, você não tem que buscá-lo de carro para todas as reuniões da igreja ou do pequeno grupo. Assim como as crianças podem ficar mimadas, crianças na fé também ficam. Deixe que o seu discípulo ande com as próprias pernas!
13. Não sufoque o seu discípulo.
O cuidado exagerado pode ser perigoso. A consequência disso será que o discípulo se cansará de você e da igreja. Se ele se sentir sufocado, poderá fugir, e o inimigo acabará encontrando brechas para arrastá-los de volta para o mundo. Essa prática é mais comum entre os jovens; por isso, se você é discipulador jovem, atente para a orientação de Paulo a Tito: “ ... exorta os jovens a que sejam moderados” (Tt 2:6). Tenha equilíbrio. Respeite a privacidade do outro e não o sobrecarregue com excesso de atenção.
14. Fuja da superdependêneia.
Há discípulos pegajosos. O novo convertido, ávido por aprender, toma a ideia de “ter comunhão” de uma forma extrema. Com isso, transforma-se em “perseguidor” do seu discipulador, a ponto de não fazer nada sem que ele o saiba primeiro. E louvável por parte de o discípulo querer ser tratado e orientado, mas essa dependência não pode ser transportada para os atos do cotidiano, e até mesmo os afazeres mínimos. Não permita que o novo convertido tenha uma dependência doentia de você!
15. Não viole a privacidade.
O bom discipulador tem plena consciência de que Deus é um ser nobre; o que quer dizer que Seu caráter manso, moderado e prudente respeita o livre-arbítrio do homem. Não ultrapasse os limites da privacidade do seu discípulo, tanto a nível pessoal quanto familiar. Uma coisa é o novo convertido espontaneamente contar, confessar, confidenciar algo de sua intimidade; outra bem diferente é o discipulador “forçar a entrada” e invadir sua privacidade e intimidade. Quando a convicção de pecado provém da atuação do Espírito Santo, naturalmente o novo convertido buscará a sua ajuda como irmão em quem confia e abrirá o coração pra você. Espere o sinal de Deus!
16. Não faça negócios.
Durante o período do discipulado, você não deve fazer qualquer tipo de negócio com o seu discípulo. Principalmente por que ele ainda não tem maturidade e se escandaliza com coisas muito pequenas. Não dê e nem empreste ao seu discípulo. Evidentemente, o contrário está valendo. Se você sentir uma direção de Deus para ajudá-lo, procure o seu Pastor e faça-o de maneira anônima. Não queremos novos discípulos transformados em sanguessugas dentro da igreja!
17. Evite fazer críticas
Julgar não ajuda em nada. Censurar e “pegar no pé” nunca mudaram ninguém. Você como irmão mais velho deve ser o motivador do mais novo. Tenha sempre uma palavra positiva e de fé, para levantar o ânimo do seu discípulo! Você um consolidador de alicerces e não um dinamitador de auto-estima! Não transfira os seus problemas para o discípulo. Poupe-o do seu mau humor!
FONTE: Manual do Discipulador - Pr Josenildo Oliveira da Silva
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