A Apple e o FBI retornarão ao Congresso dos Estados Unidos, na próxima semana, para testemunhar diante dos parlamentares sobre o acalorado desentendimento em torno do pedido não atendido para burlar a criptografia do iPhone de um atirador. A convocação foi anunciada por um comitê do Congresso nesta quinta-feira (15).
Na terça-feira (19), o conselheiro-geral da Apple, Bruce Sewell, e a diretora-executiva assistente para ciência e tecnologia do FBI, Amy Hess, testemunharão em painéis separados do subcomitê House Energy and Commerce, além de outros agentes e de especialistas em tecnologia.
O diretor do FBI, James Comey, se apresentou perante um comitê do Congresso dos EUA no mês passado para defender a busca da polícia federal norte-americana de um mandado judicial para obrigar a Apple a ajudar no desbloqueio do iPhone de um dos atiradores de San Bernardino, Califórnia. Sewell também testemunhou na audiência.
Desde então, o FBI abandonou o caso de San Bernardino, pois uma terceira parte, ainda mantida em segredo, ajudou o governo a hackear o telefone.
Outras testemunhas incluem o chefe do setor de inteligência do Departamento de polícia de Nova York, Thomas Galati, o comandante da Força Tarefa para Crimes Contra Crianças na Internet de Indiana, Charles Cohen, e o professor e especialista de segurança da computação da Universidade da Pensilvânia, Matthew Blaze.
Fonte: G1
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