A comissão especial do impeachment no Senado aprovou nesta quarta-feira (27) requerimentos para convidar os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura), além de juristas e acadêmicos, sobre o processo da presidente Dilma Rousseff.
Os pedidos foram aprovados em votação simbólica (sem a contagem de votos) após um acordo entre os partidos.
Pelo cronograma do colegiado, os primeiros a serem ouvidos, já na quinta-feira (28), serão os autores do pedido de impeachment. Um deles, o jurista Helio Bicudo, já afirmou que não irá comparecer. Janaína, outra autora, confirmou presença. Miguel Reale JR., o terceiro autor, ainda não deu uma confirmação.
Na sexta-feira (29), será a vez da defesa de Dilma, a ser apresentada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
Veja abaixo os depoimentos que foram aprovados pela comissão:
29 de abril (sexta-feira):
José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União
Nelson Barbosa, ministro da Fazenda
Kátia Abreu, ministra da Agricultura
Representante do Banco do Brasil
2 de maio (segunda-feira):
Júlio Marcelo de Oliveira, procurador de Contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU)
Carlos Velloso, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF)
José Maurício Conti, professor da USP
3 de maio (terça-feira):
Professor Geraldo Luiz Mascarenhas prado, professor da UFRJ
Ricardo Lodi Ribeiro, professor da UERJ
Marcello Lavenère, ex-presidente da OAB
Os trabalhos do colegiado começaram na terça-feira (26), com a eleição do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a quem caberá elaborar um parecer recomendando a instauração ou o arquivamento do processo para ser apresentado no dia 4 de maio e votado no dia 6.
A expectativa é que o relatório dele seja submetido ao plenário principal do Senado no dia 11 de maio. Para ser aprovado, é necessário haver maioria simples dos senadores (41 de 81). Se for favorável à instauração do processo, Dilma será afastada da Presidência da República por 180 dias. Nessa hipótese, o vice-presidente Michel Temer assumirá o comando do Palácio do Planalto.
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Fonte: G1
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