Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomam as atividades esta semana com a missão de encarar processos que podem mudar os rumos da política e ainda alterar hábitos da sociedade brasileira. Entre eles, o pedido de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha é acusado de usar o cargo para travar as investigações da Operação Lava Jato e promover achaque a empresas sob apuração. Relatado pelo ministro Teori Zavascki, o processo, encaminhado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá ser analisado em plenário.a por empresas que têm negócios com o governo federal e países estrangeiros.
O presidente da Câmara também deverá enfrentar a análise de outros dois inquéritos (um com e outro sem denúncia) que investigam supostas participações dele na Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou Cunha e o senador Fernando Collor (PTB-AL) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na denúncia, o procurador afirmou que o deputado recebeu propina por meio de empresas de fachada sediadas no exterior e pediu que ele pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Na investigação, o ex-consultor da empresa Toyo Setal Júlio Camargo contou que Cunha cobrou US$ 5 milhões em propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.
Já no inquérito contra o senador Fernando Collor, a denúncia aponta que o parlamentar recebeu R$ 26 milhões de propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Collor teve três carros de luxo (um Lamborghini, uma Ferrari e um Porsche) apreendidos na Casa da Dinda, residência particular do ex-presidente da República, em uma das fases da investigação. Ao responder às acusações, na época, Collor negou e chamou a operação “lances espetaculosos”. Cunha também rebateu com “veemência”, à época, o que classificou como “ilações”.
Ainda em relação à Lava Jato, aguardam apreciação dos magistrados os inquéritos do senador Benedito Lira (PP-AL) e do filho dele, deputado Arthur Lira (PP-AL). Ambos são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, cerca de R$ 1 milhão teriam sido repassados ao senador para a campanha de 2010 como quantia da “cota” destinada ao PP no esquema de corrupção. Já o deputado Arthur Lira teria tido as despesas de campanha pagas pelo doleiro Alberto Youssef. Ambos os acusados negam envolvimento.
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Fonte: Correio Braziliense
O presidente da Câmara também deverá enfrentar a análise de outros dois inquéritos (um com e outro sem denúncia) que investigam supostas participações dele na Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou Cunha e o senador Fernando Collor (PTB-AL) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na denúncia, o procurador afirmou que o deputado recebeu propina por meio de empresas de fachada sediadas no exterior e pediu que ele pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Na investigação, o ex-consultor da empresa Toyo Setal Júlio Camargo contou que Cunha cobrou US$ 5 milhões em propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.
Já no inquérito contra o senador Fernando Collor, a denúncia aponta que o parlamentar recebeu R$ 26 milhões de propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Collor teve três carros de luxo (um Lamborghini, uma Ferrari e um Porsche) apreendidos na Casa da Dinda, residência particular do ex-presidente da República, em uma das fases da investigação. Ao responder às acusações, na época, Collor negou e chamou a operação “lances espetaculosos”. Cunha também rebateu com “veemência”, à época, o que classificou como “ilações”.
Ainda em relação à Lava Jato, aguardam apreciação dos magistrados os inquéritos do senador Benedito Lira (PP-AL) e do filho dele, deputado Arthur Lira (PP-AL). Ambos são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, cerca de R$ 1 milhão teriam sido repassados ao senador para a campanha de 2010 como quantia da “cota” destinada ao PP no esquema de corrupção. Já o deputado Arthur Lira teria tido as despesas de campanha pagas pelo doleiro Alberto Youssef. Ambos os acusados negam envolvimento.
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