Um funcionário público da cidade de Cádiz, na Espanha, foi multado em 27 mil euros (cerca de R$ 120 mil) por ter faltado ao trabalho durante seis anos.
O mais curioso, porém, é que a ausência do funcionário, chamado Joaquín García, foi notada quando ele estava prestes a receber um prêmio por tempo de serviço prestado.
García, de 69 anos, era supervisor de uma usina de tratamento de água. Sua ausência de seis anos no trabalho foi descoberta em 2010, mas só agora a Justiça espanhola determinou a punição ao funcionário público.
García, que se aposentou há um ano, negou as acusações. Segundo o jornal espanhol El Mundo, ele diz que foi propositadamente designado por seus superiores a um cargo desprovido de funções reais, supostamente como punição pelas posições políticas de sua família.
A Justiça, no entanto, determinou que García vai ter que pagar a multa, que equivale a um ano de salário de seu cargo, deduzidos impostos e encargos.
Durante o julgamento do caso, o chefe da empresa de tratamento de água disse que não via García há anos apesar de ocupar um escritório do lado oposto ao dele.
Quem supervisiona?
Um mal-entendido pode ser o motivo pelo qual García passou tanto tempo ausente sem ser notado. A companhia de água pensou que ele era supervisionado pelas autoridades locais; já estas pensavam que era a companhia de água que supervisionava o funcionário.
Quem percebeu que o servidor não aparecia no trabalho há tempos foi o vice-prefeito da cidade de Cádiz, que ligou para o escritório buscando García, mas ninguém por ali sabia dizer por onde ele andava. García estava apto a receber uma placa comemorativa pelos seus 20 anos de trabalho na companhia.
García, por sua vez, alega que evitava ressaltar sua ausência de funções por ter uma família para sustentar e temer não conseguir outro emprego na sua idade.
Eles também contaram que García ia ao escritório, apesar de não cumprir o turno de trabalho completo, e que ficava lendo sobre filosofia.
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Fonte: BBC Brasil
O mais curioso, porém, é que a ausência do funcionário, chamado Joaquín García, foi notada quando ele estava prestes a receber um prêmio por tempo de serviço prestado.
García, de 69 anos, era supervisor de uma usina de tratamento de água. Sua ausência de seis anos no trabalho foi descoberta em 2010, mas só agora a Justiça espanhola determinou a punição ao funcionário público.
García, que se aposentou há um ano, negou as acusações. Segundo o jornal espanhol El Mundo, ele diz que foi propositadamente designado por seus superiores a um cargo desprovido de funções reais, supostamente como punição pelas posições políticas de sua família.
A Justiça, no entanto, determinou que García vai ter que pagar a multa, que equivale a um ano de salário de seu cargo, deduzidos impostos e encargos.
Durante o julgamento do caso, o chefe da empresa de tratamento de água disse que não via García há anos apesar de ocupar um escritório do lado oposto ao dele.
Quem supervisiona?
Um mal-entendido pode ser o motivo pelo qual García passou tanto tempo ausente sem ser notado. A companhia de água pensou que ele era supervisionado pelas autoridades locais; já estas pensavam que era a companhia de água que supervisionava o funcionário.
Quem percebeu que o servidor não aparecia no trabalho há tempos foi o vice-prefeito da cidade de Cádiz, que ligou para o escritório buscando García, mas ninguém por ali sabia dizer por onde ele andava. García estava apto a receber uma placa comemorativa pelos seus 20 anos de trabalho na companhia.
García, por sua vez, alega que evitava ressaltar sua ausência de funções por ter uma família para sustentar e temer não conseguir outro emprego na sua idade.
Eles também contaram que García ia ao escritório, apesar de não cumprir o turno de trabalho completo, e que ficava lendo sobre filosofia.
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