A justiça federal condenou, nesta segunda-feira (17), o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, o lobista Fernando Baiano e Júlio Camargo, ex-consultor da Toyo Setal, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. As informações são do G1. Os três foram condenados pelo envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Eles aforam acusados de receber e repassar propina em contratos da estatal. Dos condenados, apenas Júlio Camargo não está preso.
O doleiro Alberto Youssef é também réu na mesma ação. Não foi condenado porque o juiz Sérgio Moro, que trata do caso em primeira instância, considerou que não há provas suficientes de que ele cometeu o crime de lavagem de dinheiro.
Cerveró foi condenado a 12 anos e 3 meses de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Fernando Baiano a 16 anos e 1 mês, pelos mesmos crimes. Julio Camargo foi condenado a 14 anos de prisão, por corrupação ativa e lavagem de dinheiro. Como fez acordo de delação premiada, deverá pagar cinco anos em regime aberto. Na defesa de Cerveró, seus advogados argumentaram que os depoimentos de Camargo – importantes para condenar o ex-diretor – eram contraditórios, e que não houve crime de corrupção passiva.
Fonte: Época
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