“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna" (Jo. 3:16).
A mensagem da Cruz
Em Romanos (5:8), diz que “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores”. Veio para tirar o julgo do pecado de sobre nós. Carregou o nosso fardo, venceu a morte e nos convida a cear com ele e celebrar uma nova vida, repleta de felicidade. A mensagem da Cruz é para a humanidade um forte apelo de salvação, de arrependimento e redenção.
Reflexão sobre o tema
O comércio tenta vender a imagem de que Páscoa é sinônimo de ovos de chocolate e coelhinhos. Assim como no natal, há a nítida intenção de comercializar produtos. Não se faz alusão ao verdadeiro significado da comemoração em si. É como se houvesse uma festa onde o verdadeiro homenageado ficasse de fora. Trata-se claramente de uma estratégia do inimigo de tirar de cena a pessoa de Jesus, de distrair a mente das pessoas com atrativos agradáveis, tirando-lhes a oportunidade de conhecer o nosso Salvador. Jesus transita em nosso meio e tudo observa, tudo vê e tudo sabe. Sabe exatamente onde está um adorador e um consumidor. Amados, como cristãos, nada impede que comamos chocolate, mesmo em forma de ovo. Mas não devemos nos distrair com essas coisas a ponto de esquecermos o verdadeiro significado da Páscoa. Esses conceitos todos devem ser repassados a essa nova geração para que no futuro Jesus não seja confundido com um coelhinho.
PLANO DE AULA
Tema: Páscoa Cristã
Texto Base: Mateus, 26 a 28; Marcos 14 a 16 e Lucas 22 a 24 e João 18 a 20
Versículo para memorizar: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna(Jo. 3:16).
Objetivos
Que as crianças possam: compreender o verdadeiro sentido da Páscoa; Entender que o coelhinho e o ovo são tradições de uma cultura pagã que nada tem a ver com o pensamento cristão.
Introdução
A Páscoa Cristã, é um momento de reflexão sobre o Plano de Deus para com a humanidade. Toda a trajetória do Antigo Testamento representa o caminho que precisava ser construído para a manifestação do grande amor de Deus se consolidou na Cruz do Calvário. Essa aula pretende desmistificar a visão que o mundo tenta enxertar em nossas mentes, sobretudo, das crianças, tirando o verdadeiro mérito de Jesus e introduzindo práticas pagãs no contexto de nossas vidas que nada tem a ver com o verdadeiro sentido da Páscoa cristã.
Procedimentos
Iniciar a aula com louvor e em seguida com vídeo infantil que trata sobre o assunto. Em seguida, com a Bíblia e o roteiro de estudo, refletir sobre o contexto em que se deu a paixão de Cristo. Durante o estudo, alguns aspectos serão analisados com mais detalhes:
a) O Sacrifício do cordeiro no Antigo Testamento
b) O termo hebraico Passah
c) Jesus como Cordeiro de Deus
d) Ceia – Páscoa Cristã
e) O grande amor de Deus e o seu Plano de Salvação
f) Orientações aos discípulos
g) Morte e ressurreição de Cristo (prisão, solidão, abandono e sacrifício)
h) Mensagem da Cruz
O Sacrifício do Cordeiro no Antigo Testamento
No período em que o povo hebreu estava cativo no Egito e o Faraó se recusou a libertá-los, Deus mandou as sete pragas que assolou toda a nação. Em Êxodo 12:3-7, Deus orienta cada família dentre os hebreus a derramar o sangue de um cordeiro e aspergi-lo sobre os umbrais de suas casas para que o anjo destruidor, não as tocasse e suas vidas fossem poupadas. E assim sucedeu. O sacrifício ou holocausto praticado no A.T tem relação com o que sucederia no porvir, com Jesus Cristo na cruz do calvário. Era uma preparação. (Rm. 8:3 e Hb.10).
O termo hebraico Pessah
A palavra páscoa vem do hebraico pessah, traduzido como salto, travessia ou caminhada. Refere-se a saída do povo hebreu do cativeiro rumo à terra prometida (Canaã), em direção à liberdade. Esse momento é grandioso. Deus manifesta grandemente o cuidado que tem para com a humanidade nas mínimas coisas. Ele não só libertou esse povo, mas supriu todas as suas necessidades durante a travessia. O deserto inóspito traduzia-se na possibilidade de retirar daquele povo, todo tipo de distrações para que eles pudessem absorver o aprendizado que seria necessário na preparação do que mais tarde seria conhecido como Plano de Salvação para a humanidade. Era necessário tirar daquele povo que convivera com o mundo pagã, velhas crenças que poderiam comprometer a grande Obra do Senhor e levá-los a crer novamente no Deus único de seus antepassados. Esse período de travessia ficou conhecido como Diáspora, que representava o salto para a liberdade, a grande travessia. A páscoa no AT, celebrava justamente esse episódio. Havia uma tradição de repetir o sacrifício do cordeiro, que não podia apresentar nenhuma imperfeição (alusão ao Cordeiro de Deus, puro, sem pecado, examinado pelo Sinédrio).
Jesus como Cordeiro de Deus
A Páscoa Cristã representa redenção, ressurreição (vitória da vida sobre a morte). Em Isaías 53:10 há referências desse sacrifício, considerado pelo profeta como “expiação dos pecados”. Também consta no Antigo Testamento inúmeras profecias que anunciavam a vinda daquele que seria como “cordeiro levado ao matadouro” (Jeremias 11:19; Isaías 53:7) e cujo sofrimento e sacrifício providenciariam a redenção para Israel.” João Batista se refere a Jesus como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29 e 36). Sabemos, conforme a Palavra nos afirma, em Romanos 6:23 que o salário do pecado é a morte e também sabemos que é o pecado que nos separa de Deus e que, portanto, somente por meio de Jesus podemos nos redimir e nos reconciliarmos com Deus. Ele carregou sobre si a nossa culpa. Nossos pecados foram pagos não por ouro e nem por prata, mas pelo sangue precioso de Jesus (1 Pedro 1:18-21). Por isso tudo é que Paulo nos ensina que Ele é a nossa Páscoa (1Cor. 5:7).
Ceia – Páscoa Cristã
Tanto a Páscoa judaica como a Páscoa Cristã apontam para o sacrifício de Jesus. Num primeiro momento, há a intenção de preparar para o ato que seria mais tarde consumado na Cruz do Calvário. Jesus, grande pedagogo (aquele que conduz pelas mãos), sabia como ninguém a arte de ensinar. Com os elementos da Ceia Ele exemplifica o Seu sacrifício para a redenção dos nossos pecados. Com esse gesto, Jesus dá um novo significado a Páscoa (Lc. 22:19-21. 1 Cor. 5:7). Com a Ceia do Senhor, aprendemos a ter esperança, a compreendermos o alto preço que foi pago pela nossa liberdade. Jesus , em tudo o que fazia nos instruía como agir como proceder, e não foi diferente nesse caso. Em Lucas (22:19) há uma ordenança: “Fazei isso em memória de mim” . Em 1 Coríntios (11:26) diz: “Porque todas as vezes que comerdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha”. Trata-se de manter viva em nossa memória uma demonstração do supremo amor do Pai para conosco e nos mantermos em comunhão constante com Ele e com nossos irmãos, sabendo que todos somos parte de um mesmo corpo.
O grande amor de Deus e o Seu Plano de Salvação
O grande amor de Deus se resume em João (3:16) “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça”. Jesus veio ao mundo para cumprir os Planos de Deus para com a humanidade que estava perdida. Pela sua morte somos resgatados, temos a chance de uma nova vida, somos libertos do cativeiro. Pelo seu sangue derramado somos atraídos para Ele. Somos constrangidos por este tão grande amor a nos santificar para estarmos em Sua tão doce presença. A compreensão desse Plano de Deus nos impulsiona para o alto, nos leva para mais perto de Deus.
Orientações aos discípulos
Durante a Ceia, o Senhor instrui sobre como manter a comunhão com Ele e com os irmãos. Também instrui sobre na urgência de se apregoar o Evangelho a todos os que não o conhecem. Afirma que não os deixaria sós, que Deus enviaria o Espírito Santo, e que este os instruiria sobre todas as coisas e que em nome dEle, Jesus, obras maiores fariam.
Morte e Ressurreição
Durante a Ceia, Jesus previu toda a situação do martírio que aconteceria e que já era previsto no Antigo Testamento, para que se cumprisse o Plano de Deus. Disse ainda, que ao terceiro dia ressuscitaria (Lc. 18:31-33) para a glória de Deus. Sabia de todas as coisas, mas como homem, experimentou a dor, o abandono, a traição e a solidão. Em pouco espaço de tempo pode ver dois extremos do povo. Em um momento experimentou na entrada em Jerusalém, a exaltação e o louvor. Em outro momento, dias após, experimentou o esquecimento do povo, o abandono de seus amigos, a humilhação e a dor. Foi vendido por trinta moedas de ouro e ainda, foi trocado pela vida de Barrabás que era o extremo oposto de sua trajetória de amor.
A mensagem da Cruz
Em Romanos (5:8), diz que “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores”. Veio para tirar o julgo do pecado de sobre nós. Carregou o nosso fardo, venceu a morte e nos convida a cear com ele e celebrar uma nova vida, repleta de felicidade. A mensagem da Cruz é para a humanidade um forte apelo de salvação, de arrependimento e redenção.
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