De um modo geral a morte se apresenta como a surpresa mais desagradável da existência humana. Este fenômeno ocorre de forma lenta, gradual (por envelhecimento ou doença) ou súbita (acidentes ou doenças). A morte física ou biológica se evidencia quando há a falência dos órgãos, quando as funções encefálicas param totalmente as suas atividades.
A morte é um imperativo sobre todo ser que respira. Mas não deveria ser assim! O fenômeno da morte nunca esteve nos propósitos de Deus quando criou o homem, mas se tornou um realidade pela transgressão do primeiro casal. Em Gênesis 3.18b temos uma referência direta à morte física. Neste texto Deus anuncia a Adão a fatídica conseqüência de sua transgressão:
“... No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.”
Desde então não podemos excluir a morte física de nossas cogitações. Em certo ponto de nossa existência, seremos visitados por ela. Por isso até mesmo assistir a uma cerimônia de um velório de um velório é uma oportunidade que temos para refletir sobre onde estaremos na eternidade.
“Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.” (Eclesiastes 2)
Esse texto é uma alusão a um velório. Apesar da tristeza do momento, Deus nos conduz a uma profunda reflexão acerca de nosso destino na eternidade. Sempre que contemplarmos um corpo inanimado lembraremos de muitos momentos vividos por aquela pessoa. O corpo está ali, mas a sua essência, o espírito, a sua voz, seus sentimentos e consciência seguiram para a eternidade.
Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.” (Tiago 4.14)
Quando Deus disse a Adão “porquanto és pó e em pó te tornarás,” Ele se referia à morte física. Mas em outros trechos da Bíblia Deus esclarece que o ser humano composto de corpo, alma e espírito. Em Mateus 10.28 Jesus se expressa assim:
“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temeis aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.” (Mateus 10.28)
Estarmos preparados para a morte física? Obviamente não se trata de ter um bom seguro de vida. O que mais precisamos é estar vivendo uma aliança com Deus. Afinal, somos seres eternos e um dia o nosso corpo será ressuscitado. Vejamos o que a Bíblia diz:
“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.” (Daniel 12.2,3)
A grande jogada da vida é saber se aqui na terra vivemos como sábios ou como tolos, se tememos a Deus ou zombamos de sua Palavra, se servimos a Deus ou apenas vivemos em prazeres carnais. A nossa vida biológica é muito breve.
Em algum ponto de nossa existência temos a oportunidade de ouvir a sobre a vida eterna oferecida por Cristo. É somente pelo arrependimento de nossos pecados e vivendo uma aliança com Deus que temos a garantia de estar junto ao Pai celestial quando a morte física ocorrer. Quem não gostaria de ressuscitar com Cristo no último dia? Esta também é a vontade de Deus. Jesus mesmo se expressou assim:
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6.40)
O cristão, enfrenta inúmeras tentações, obstáculos e desafios à sua fé, mas nada se compara com o resultado de manter-se firme até o fim. Todos os que tomaram esta sábia decisão de receber a Cristo como Salvador têm a garantia da vida eterna. E você caro leitor, já está vivendo uma aliança com Deus?
“Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido. Mas a misericórdia do Senhor é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos; Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.” (103.15-18)
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