22 de outubro de 2014

Comunhão em todo o tempo

“…Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1Jo 1.3). 


Conversava com uma amiga cristã que desabafava a sua angústia e me falava do seu desânimo e falta de força para caminhar. Disse a ela que esse tipo de sentimento pode acometer qualquer um de nós; porém, se mantivermos nosso olhar fixo em Cristo, seremos fortalecidos. Convidei-a para que quando se sentisse assim, viesse até a minha casa para que juntas orássemos e louvássemos ao Senhor, pois creio que por meio dessa comunhão, nos tornamos firmes e alicerçados em Jesus.


O Senhor sempre demonstrou se importar com a dor do próximo. Estava sempre pronto para socorrer alguém. Não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8.18 a 20), mas isso não O impedia de se doar e ajudar. De vez em quando se hospedava na casa de alguns amigos, para ter com eles comunhão e lhes falar sobre o Seu reino (Lc 10.38). Eram estratégias para evangelizar, aconselhar e ensinar sobre a vontade do Pai.

Sabemos que confiar em alguém em nossos dias, em que a “palavra de honra” parece ser coisa do passado, é algo difícil para muitos de nós. Muitas vezes compartilhar um problema a fim de que o mesmo se torne um motivo de oração, pode virar sim uma grande fofoca passada de irmão para irmão. Mas então o que fazer? Tornarmos-nos indiferentes ao apelo do Senhor que nos ensina a levarmos as cargas uns dos outros? Penso que não. Acredito que seguir em Seus passos é a grande solução, mesmo que não nos pareça fácil agir assim.

Precisamos nos lembrar que fomos criados à Sua imagem e semelhança e dessa forma, Ele é o nosso espelho que só reflete a perfeição, e assim como Ele sempre O fez, devemos também buscar em todo o tempo a comunhão a sós com o Pai, pois por meio dessa atitude conseguiremos demonstrar diferença em nossas ações.

Em Jesus todos podiam confiar e crer. E foi exatamente para isso que Ele nos chamou como Seus discípulos. Para que sejamos frutíferos, cheios de amor pelo próximo. Sim, o amor procede do Senhor (1Jo 4.7) e sendo assim, como novas criaturas em Cristo Jesus, somos também capazes de amar. E amar de coração, com alegria e em todo o tempo. Buscando sempre a comunhão com os irmãos, pois pertencemos a uma grande família e essa há de habitar para sempre um novo céu e uma nova terra. Glória a Deus!

Vigiemos, pois em como anda a nossa comunhão. Se a mesma tem sido mantida com o mundo que jaz no maligno ou com os irmãos que creem como nós. Certamente só faremos diferença para a vida de alguém se com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo do Senhor, mantivermos uma verdadeira união.
Que Deus nos ajude e capacite a caminhar unidos assim.

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