Lembro-me de quando me sentei em casa lendo o significado da palavra gentil na concordância de Strong e disse: “Senhor, Tu tens que me ajudar!”. Eu achava que nunca conseguiria ser gentil. O senhor finalmente começou a operar em mim nesse aspecto da gentileza. O único problema era que, como tantas outras pessoas no corpo de Cristo, eu era de tal forma extremista que não conseguia encontrar um “meio termo”. Assim que percebia que havia deixado a desejar em determinado aspecto, ia para o outro extremo. Eu me “ajustava” ou “adaptava” demais. Eu me tornei tão “gentil”, “meiga” e “paciente” que não disciplinava de jeito nenhum meu filho caçula, que nasceu depois que os meus outros filhos já estavam crescidos. Também fui ao extremo na minha relação com os outros. Deixei as coisas ficarem fora de controle no meu casamento, no meu lar, e no meu ministério. Aprendi com as minhas experiências que um extremo é tão ruim quanto o outro. Precisamos aprender a encontrar o equilíbrio.
Se por um lado não devemos ser duros e cruéis, por outro não podemos ser fracos e excessivamente brandos. Não devemos ser irritáveis e impacientes, ou pessoas que exasperam e agem por emoção. Por outro lado, não podemos ser tão mansos a ponto de nos transformarmos em um capacho nas mãos dos outros. Há tempo para ser paciente e longânimo, e há tempo para ser firme e resoluto. Há tempo para “não se irar” e tempo para demonstrarmos nossa justa indignação. Saber a diferença é demonstrar sabedoria.