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Lições Bíblicas Adulto - 2º Trimestre de 2016 - CPAD
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"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". (Rm 12.1)
VERDADE PRÁTICA
A nova vida em Cristo consiste em viver fervorosamente a vitória da cruz.
A conexão entre tudo o que Paulo escreveu anteriormente (capítulos 1 a 11) e o capítulo 12 de Romanos é feita por intermédio do uso da partícula grega oun, traduzida em português como portanto, pois. Nesse contexto, o uso dessa partícula pode se referir a tudo aquilo que o apóstolo havia escrito anteriormente ou pode também se referir àquilo que ele escreveu na seção que compreende somente os capítulos 9 a 11. O fato é que esse texto não está fora de lugar. Paulo havia tratado em detalhes sobre a justificação pela fé e como Deus, em sua soberania, tratou com os gentios e judeus nesse processo. Agora ele quer que os crentes tomem consciência de que tudo isso tem implicações práticas na nova vida em Cristo.
I - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ (Rm 12.1,2)
2. Uma palavra concernente ao corpo. O apóstolo solicita aos crentes romanos [...] "que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12.1). Três coisas são ditas aqui sobre o corpo como instrumento de adoração. Em primeiro lugar, o corpo deve ser oferecido em sacrifício. A palavra grega usada aqui pelo apóstolo é thüsia, que significa sacrifício ou oferta. O paralelo é feito com o sistema de sacrifícios levítico do Antigo Testamento. Em segundo lugar, esse sacrifício, ao contrário daquele da Antiga Aliança, deve ser apresentado vivo e não morto. Em terceiro lugar, esse sacrifício deve ser santo. A ideia de algo que foi separado exclusivamente para o serviço de Deus. Assim fazendo, o crente terá a garantia que estará agradando a Deus na sua adoração.
3. Uma palavra concernente à mente. Assim como o nosso corpo deve ser ofertado em sacrifício vivo a Deus, da mesma forma a nossa mente também precisa ser (Rm 12.2). . Essa transformação, como mostra o original metamorphousthe, de onde vem o vocábulo metamorfose, significa ser transformado em nossa mais profunda natureza interior.
II - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DO EXERCÍCIO DOS DONS (Rm 12.3-8)
1. Exercitá-los com moderação e humildade. A palavra dons (gr. charismata) que aparece no versículo 6, é a mesma palavra usada por Paulo em 1 Coríntios 12.4 em referência aos dons espirituais. O mesmo amor de 1 Coríntios 13, que regulamentou o uso dos dons, deve ser aqui praticado. Paulo já havia falado muito sobre a graça (gr. charis) e é em nome dessa graça, que a ele foi dada, que pede moderação e humildade na mordomia dos dons espirituais. Ninguém que exercitasse os dons espirituais deveria achar que era alguma coisa independente da graça. É exatamente isso o que significa o vocábulo grego yperphroneo, traduzido aqui como "pensar de si mesmo além do que convém".
2. Exercitá-los respeitando sua diversidade. Paulo lembra aos romanos que a moderação e a humildade são indispensáveis no exercício dos dons. Ele também os faz recordar que Deus não quer exclusivismo no exercício dos dons (Rm 12.4). A individualidade deve ser respeitada, porque o Espírito usa pessoas, mas o individualismo deve ser rejeitado. Os dons são diversos, assim como diversos são os membros do corpo (Rm 12.5). Não existe um corpo formado somente por um membro, da mesma forma o Senhor não quer que os dons operem através de uma única pessoa (Rm 12.6). Todos têm seu lugar no corpo de Cristo.
3. Exercitá-los com esmero e regularidade. Paulo escreve aqui no contexto de uma igreja local, e não tem a preocupação de separar os dons espirituais dos dons ministeriais. Aqui, os crentes, quer sejam leigos quer sejam clérigos, são convidados à prática dos dons espirituais (Rm 12.6-8). Os dons, portanto, devem ser exercidos com dedicação e regularidade. Eles são dádivas de Deus e precisam ser desempenhados no contexto da igreja.
III - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DA PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS (Rm 12.9-21)
1. Exercitar o amor. Socialmente a palavra amor está muito desgastada e quase sempre é associada apenas a sentimentos. Todavia, não é esse o significado de ágape no Novo Testamento. O amor cristão é algo que brota de dentro, do caráter de uma pessoa regenerada e passa a moldar o seu comportamento (Rm 12.9,10). Dessa forma, o amor jamais pode ser algo fingido, isto é, praticado com hipocrisia. Ele é algo autêntico. Vê o outro antes de si mesmo.
2. Exercitar o serviço cristão. Paulo aconselha os crentes em Roma a viverem a vida cristã com intensidade. Nada de apatia ou vagarosidade: "Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor" (Rm 12.11). A palavra vagarosos traduz o termo grego okneros, que possui também o sentido de preguiçoso, descuidado e indolente. Ser fervoroso não significa ser fanático, mas ser alcançado pela graça e andar segundo ela. A expressão "no espírito" tanto pode estar no caso locativo grego, significando nosso espírito humano, como no instrumental, se referindo ao Espírito Santo. Independentemente do caso que Paulo tenha usado, o sentido é do Espírito Santo incendiando a vida do cristão fervoroso.
CONCLUSÃO
Nesta lição aprendemos que o capítulo 12 de Romanos forma um conjunto de exortações a respeito do viver a nova vida em Cristo. Como observamos, essas exortações estão relacionadas a vários aspectos do viver cristão e envolvem a mordomia da adoração cristã, onde é mostrado o valor do corpo e da mente no serviço de Deus. Atenção é dada à mordomia dos dons espirituais, onde Paulo combate a apatia e o individualismo. A Igreja é o corpo de Cristo e como corpo ela deve viver. Por último o apóstolo exorta a respeito do exercício das virtudes cristãs, destacando a prática do viver cristão vitorioso.
Elaboração dos slides: Pastor Ismael Pereira de Oliveira.
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