11 de maio de 2023

Plano de Aula Bíblica Adolescentes/Cpad – Lição 07: O estabelecimento da monarquia

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Esses materiais vão te auxiliar.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
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PLANO DE AULA
EI PROF!
Já estamos na metade de nossa jornada de estudos sobre a história de Israel. Essa é uma etapa crucial para o trimestre. Peça ajuda ao Senhor e não desanime de ensinar a Palavra de Deus aos seus alunos. Muitos desafios estão diante de nós para tentar nos fazer desistir do ministério do ensino. Todavia, devemos orar pedindo forças ao Senhor, como nos ensinou o profeta Isaías: Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Is 40.29). Deus, sem dúvidas, responderá a sua oração e você conseguirá seguir até o fim. Saiba que seu trabalho não é vão no Senhor. Cada aula é como uma semente plantada, que dará frutos futuramente.

PONTO DE PARTIDA
Saul tinha as características de um guerreiro: Era alto e forte. E o povo queria um rei para lutar as suas guerras. Todavia, não há referências sobre qualidades espirituais de Saul no texto bíblico referente ao período anterior à sua coroação. Suas características eram aceitáveis para aquilo que o povo queria: Um rei guerreiro, como as nações vizinhas tinham. O povo cedeu à pressão e desejou ser semelhante às nações vizinhas. Isso era exatamente o oposto dos propósitos de Deus, que queria que Israel fizesse a diferença em Canaã.
- Explique aos adolescentes que ceder às pressões sociais nunca é uma boa decisão. Israel cedeu e pagou um preço por isso. Destaque que obedecer a Deus é sempre a melhor opção.

VAMOS DESCOBRIR
É compreensível que haveria um momento na história que Israel teria um rei, pois isto foi anunciado por Moisés quando o povo ainda estava no deserto (Dt 17.14). Inclusive, Moisés informou detalhes de como o rei deveria agir (Dt 17.15-20). Todavia o povo de Deus pediu um rei quando Samuel (que era profeta, sacerdote e juiz) ainda estava vivo. Essa escolha teve alguns desdobramentos.
- Vamos aprender o que aconteceu na história do povo escolhido!
Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Meu Mestre Mandou - Aline Barros & Cia 2.mpg


Quão Grande É o Meu Deus - Soraya Moraes


Harpa Cristã 78


Harpa Cristã 342

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
 
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
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Oramos para que esta aula renda muitos frutos, para a glória do Senhor.
Deus abençoe você Prof. Sua família, a sua aula e seus alunos e a família deles.
👉 Apresentem o título da lição:
O estabelecimento da monarquia
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Prof. A vida cristã passa pela tomada de decisões.
Tomá-las sem buscar a direção de Deus pode nos trazer grandes prejuízos. Assim, a lição desta semana trata de um tema importante do Antigo Testamento. O povo de Israel pediu um rei para ser igual às outras nações. A decisão do povo foi marcada pela aparência humana e dados superficiais. Tal pedido, mais adiante, trouxe graves consequências espirituais ao povo de Israel através do rei Saul. Aqui, encontra-se uma ótima oportunidade para refletirmos acerca do grau de dependência que temos do Senhor. 
SUGESTÃO
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Para iniciar:
Introduza o estudo, exibam o vídeo “Profeta Samuel unge Saul Rei de Israel”, que tem a duração de 9 minutos e 34 segundos
Vocês encontram neste link> https://www.youtube.com/watch?v=nGgj-Q8Tu1s
Vejam as condições para apresentar o vídeo e local adequado.

Ao tratar da instituição da monarquia em Israel, não podemos ignorar a soberania de Deus ao estabelecer essa forma de governo. Embora a monarquia fosse um desejo nacional. Deus interveio e, segundo a sua vontade, estabeleceu essa forma de governo. Outrora, Ele levantava juizes em diversas regiões, mas agora Ele levantaria uma monarquia em Israel. Nesse sentido, estudaremos a razão da monarquia, a escolha do rei Saul, o primeiro rei de Israel e o mérito dessa escolha.
O crente deve pedir direção a Deus para tomar qualquer decisão.

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OU ASSIM
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Para inicia utilizem a:
Dinâmica: Saul, o preço de sua atitude
Objetivos:
- Refletir sobre as atitudes negativas e as consequências, tendo como exemplo a desobediência de Saul à palavra de Deus.
- Enfatizar a importância de obedecer a palavra de Deus, que trazendo colheita de bons frutos.

Material:
Uma coroa

Procedimento:
Observação: Combinem antes da aula com 01 aluno para que execute de forma correta 03 comandos que serão falados pelo professor, somente no início da atividade. Depois, ele deve não obedecer às orientações, realizando outras bem diferentes.

– Peçam para que o aluno fique diante da classe.

– Falem: ____________(falem o nome do aluno) foi escolhido por mim para realizar algumas ações que vou falar.

– Comecem a dar comandos para ele executar, como por exemplo: Siga em frente! Dobre à direita! Dobre à esquerda! Dê 03 passos para frente! Dê 02 passos para trás! Abrace um colega. Aperte a mão de outra pessoa.

O sucesso desta atividade depende do aluno que deve ser bem orientado conforme item acima.

– Falem: Estudamos nesta lição de hoje sobre o rei Saul, que teve comportamento semelhante ao colega(falar o nome), quando a obediência ou não as normas.

– Neste momento, coloquem a coroa na cabeça do aluno e retomem um pouco da história do rei Saul que não obedeceu às ordens divinas e perdeu o reino e teve um fim trágico.

“Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou; porque agora o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre”(1 Samuel 13:13).

– Esta atitude de Saul serve de alerta para os cristãos quanto a obediência a Palavra de Deus, que trará resultados positivos; por outro lado, a desobediência sempre traz consequências negativas.
Fonte da dinâmica por Sulamita/Macedo//atitudedeaprendiz.blogspot.com.
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LEITURA BÍBLICA
  1 Samuel 8.1-10,19-22
1 E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.

2 E o nome do seu filho primogênito era Joel, e o nome do seu segundo, Abia; e foram juízes em Berseba.

3 Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele, antes se inclinaram à avareza, e aceitaram suborno, e perverteram o direito.

4 Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá,

5 E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.

6 Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor.

7 E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.

8 Conforme a todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até ao dia de hoje, a mim me deixaram, e a outros deuses serviram, assim também fazem a ti.

9 Agora, pois, ouve à sua voz, porém protesta-lhes solenemente, e declara-lhes qual será o costume do rei que houver de reinar sobre eles.

10 E falou Samuel todas as palavras do Senhor ao povo, que lhe pedia um rei.

19 Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei.

20 E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras.

21 Ouvindo, pois, Samuel todas as palavras do povo, as repetiu aos ouvidos do Senhor.

22 Então o Senhor disse a Samuel: Dá ouvidos à sua voz, e constitui-lhes rei. Então Samuel disse aos homens de Israel: Volte cada um à sua cidade.
Fonte/Bíblia Almeida Corrigida Fiel.

A MENSAGEM
Samuel tinha levado consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e disse: — O Senhor Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de Israel Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos […].
  1 Samuel 10.1.


DEVOCIONAL
Segunda » 1 Sm 9.1,2
Terça » 1 Sm 10.1-6
Quarta » 1 Sm 11.15
Quinta » 1 Sm 15.10,11
Sexta » 1 Sm 15.24-29
Sábado » 1 Sm 31.1,6,12,13


OBJETIVOS
- REFLETIR sobre o uso do livre-arbítrio e suas consequências;
- ENSINAR quem foi Saul e como ele se tornou o primeiro rei;
- DESTACAR que precisamos ter nossa vida guiada pela vontade de Deus e não pelas preferências do nosso coração.


HORA DE APRENDER
I – O PEDIDO DO POVO
O período dos juízes em Israel terminou com a liderança de Samuel Ele foi responsável pela transição de governo para o estabelecimento da monarquia. Todavia, antes disso, Samuel pôs seus filhos, Joel e Abias, como juízes, na intenção de assumirem o seu lugar (1 Sm 8.1,2). Contudo os filhos do profeta não tem iam ao Senhor e os líderes do povo, sabendo disso, foram a Samuel e pediram um rei ao profeta (1 Sm 8.2-5). Tal pedido também foi motivado pelo desejo de serem como às outras nações, pois os israelitas tinham medo de que os povos vizinhos invadissem seu território, por causa da falta de um rei (1 Sm 12.12).

Esse pedido não agradou ao profeta, que foi orar a Deus sobre esta causa (1 Sm 8.6). Deus respondeu a Samuel e disse para ele atender o pedido do povo, pois os hebreus não rejeitaram apenas o profeta, mas, antes, desprezaram o próprio Deus (1 Sm 8.7). Desde quando saíram do Egito, por diversas vezes, os hebreus entregaram-se à idolatria; agora, eles estavam abandonando Samuel, da mesma m aneira como abandonaram a Deus (1 Sm 8.8). Mas Deus fez questão de deixar bem claro para o povo as consequências de tal pedido.

Mesmo assim, o povo insistiu em querer um rei. Israel foi informado de que o rei: tomaria os seus filhos como soldados (1 Sm 8.11); os faria trabalhar em diversos tipos de serviço, todos em benefício do próprio rei (1 Sm 8.12); tomaria as filhas para trabalharem com perfume e/ou na cozinha (1 Sm 8.13); que ele tomaria a melhor parte dos campos e das colheitas (1 Sm 8.14); cobraria imposto sobre a colheita e o gado (1 Sm 8.15-17); por fim, Deus informa que o povo choraria por terem optado por um rei (1 Sm 8.18).

Todavia, o povo não se importou com o aviso dado por Deus e quis um rei mesmo assim (1 Sm 8.19,20). O povo de Deus não só escolheu um rei no momento errado de sua história, como também rejeitou a Samuel e ao Senhor. A rejeição a Samuel significava uma rejeição a Deus e ao seu governo sobre Israel. Por fim, Deus concedeu o pedido do povo (1 Sm 8.21,22).


I- AUXÍLIO DIDÁTICO
Na época do Antigo Testamento, os reis controlavam todas as funções do governo – legislativa, executiva e judicial. O povo devia total lealdade ao seu governante, e este, por sua vez, protegia o seu povo, liderando-o nas guerras, assim como nos tempos de paz. Da maneira como foi originalmente concebida, Israel era uma teocracia – um povo cujo Rei era Deus. No concerto da Lei do Antigo Testamento, Deus se comprometeu a lutar as batalhas de Israel, e a fazer com que a nação prosperasse.

Em retribuição, o povo devia obedecer às leis promulgadas pelo seu Monarca, e dedicar-lhe completamente a sua lealdade. O papel do rei nos tempos do Antigo Testamento, e o ensinamento das Escrituras de que o próprio Deus era o Rei de Israel, nos ajudam a ver por que os pedidos de Israel, por um monarca humano, eram, na verdade, uma rejeição ao Senhor’’ (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 169).


II – SAUL, O PRIMEIRO REI DE ISRAEL
Saul é descrito como um jovem da tribo de Benjamim, alto e belo. A Bíblia diz que ele era mais alto que todos, a ponto de sobressair dos ombros para cima. Além disso, ele era filho de um homem rico e importante (1 Sm 9.1,2). Sem dúvidas, essas são características que chamam muito a atenção, sobretudo porque Israel queria escolher um rei para liderar o povo em batalhas (1 Sm 8.20). Samuel irá encontrar-se com Saul em uma situação atípica. Quis, pai de Saul, perdeu algumas jumentas do seu rebanho. Por isso, o jovem Saul saiu junto com um dos empregados do seu pai para buscá-las.

Todavia, após procurarem em várias cidades e tribos não tiveram sucesso na missão (1 Sm 9.3,4). Saul sugeriu retornarem para casa a fim de não deixar o seu pai preocupado; mas, o empregado de seu pai, que o acompanhava na missão, sugeriu que eles fossem atrás do profeta a fim de ter alguma orientação (1 Sm 9.5,6). Eles foram até a cidade onde estava o profeta Samuel e conseguiram encontrá-lo, mediante a ajuda de algumas moças que haviam saído para pegar água (1 Sm 9.11-14). Porém, antes de tudo isso, no dia anterior, Deus já falara com o profeta Samuel que chegaria um homem da tribo de Benjamim e que este seria o rei de Israel (1 Sm 9.15,16).

Quando Saul conseguiu se encontrar com Samuel, o profeta disse para ele não se preocupar com as jumentas de seu pai, pois já estavam em segurança e o informou de que fora escolhido por Deus para ser rei sobre Israel (1 Sm 9.19-21). Samuel promoveu um jantar com Saul, que ocorreu em um salão de festas com mais de trinta convidados, com Saul sentado em um lugar de honra na cabeceira da mesa junto com Samuel (1 Sm 9.22-26). Após o evento, Saul foi ungido como o primeiro rei sobre Israel (1 Sm 10.1).


II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
O texto [1 Sm 9.1-10.8] descreve uma série de eventos que deixam claro que o Senhor supervisionou pessoalmente a escolha de Saul […]. Uma pergunta que incomoda os crentes é: Por que Deus escolheu Saul, tendo em vista os erros posteriores que este homem cometeu? Deus pretendia mostrar ao povo os erros que eles cometiam, através da escolha de um líder perfeito? De modo nenhum.

O povo tinha pedido um líder que saísse adiante deles, e fizesse as suas guerras. Quando Deus ordenou a Samuel que ungisse Saul, o Senhor lhe disse: ‘Ele livrará o meu povo da mão dos filisteus’ (9.16). Deus deu a Israel um rei que faria exatamente o que o povo pediu! Nós precisamos avaliar cuidadosamente as nossas orações. O que pedimos é realmente o que necessitamos? O que pedimos é realmente o melhor para nós?

O que Israel deveria ter pedido era um rei que tivesse um relacionamento íntimo com Deus. Um rei que responderia positivamente a Deus, e que conservaria Israel na santa presença do Senhor” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 170).


III- O INÍCIO DA MONARQUIA EM ISRAEL
Saul, após ser ungido como rei, recebeu algumas orientações de Samuel e se encontrou com um grupo de profetas. Junto aos profetas, Saul foi cheio do Espírito de Deus e transformado em uma nova pessoa (1 Sm 10.5-9). Em seguida, Samuel promoveu uma reunião diante de todas as tribos de Israel e apresentou o jovem escolhido para reinar: “Aqui está o homem que o SENHOR Deus escolheu! Não há ninguém igual a ele entre nós. E todo o povo gritou: Viva o rei!” (1 Sm 10.24). Na posição de rei, Saul teve vitórias militares importantes.

Ele derrotou vários povos vizinhos, dentre eles os de “[…] Moabe, de Amom e de Edom, os reis de Zobá e os filisteus. E em toda parte em que lutava era vitorioso. Saul lutou corajosamente e venceu os amalequitas. E defendeu o povo de Israel de todos os ataques” (1 Sm 14.47,48). No reinado de Saul houve importantes conquistas para o povo de Israel e uma segurança territorial e militar foi estabelecida. Entretanto, a gestão de Saul não foi marcada apenas por vitórias. Após anos de reinado, Saul entrou em uma fase de decadência. Isso ocorreu no contexto de uma luta contra o povo filisteu.

Esse inimigo se agrupou para pelejar contra Israel com mais de 30 mil carros de guerra, 6 mil cavaleiros e um exército muito numeroso (1 Sm 13.5). Nesta ocasião, o povo de Israel se reuniu em Gilgal, com o objetivo de lutar contra os filisteus. Porém, antes da batalha, eles iriam ter um momento de adoração. Por isso, eles deveriam aguardar a chegada do sacerdote. Todavia, Samuel demorou a aparecer para realizar o sacrifício e o povo ficou apavorado, por causa do exército inimigo; aos poucos, o povo começou a abandonar Saul, se retirando da área de concentração para a batalha em Gilgal (1 Sm 13.6-8).

O rei, talvez, movido por medo ou ansiedade, ofereceu o sacrifício em lugar de Samuel (1 Sm 13.9). Isso era um pecado gravíssimo, pois todo o serviço sagrado era de exclusiva responsabilidade dos levitas e sacerdotes. O rei não poderia fazer o sacrifício. Além disso, a ordem de Deus era clara: Saul deveria aguardar a chegada de Samuel (1 Sm 13.13).Assim, quando Saul estava terminando de oferecer o sacrifício, Samuel chegou e ficou muito espantado (1 Sm 13.10.11) .

A impaciência e desobediência de Saul custaram caro. Naquele dia ele (e toda a sua descendência) perdeu o direito ao trono de Israel (1 Sm 13.14). Todos pagam um preço quando desobedecem a Deus. Saul continuou sendo rei e defendendo o povo de Israel bravamente. Algum tempo depois, ele entrou em guerra contra os amalequitas (1 Sm 15.1-3). Saul derrotou os amalequitas, mas em vez de destruir tudo, como Deus ordenou, o rei pegou para si o melhor do gado e o melhor das ovelhas, com o pretexto de oferecer em sacrifício ao Senhor.

Além disso, também poupou a vida de Agague, rei dos amalequitas (1 Sm 15.7-9). Deus avisou a Samuel que Saul tinha desobedecido suas ordens (1 Sm 15.10.11) . Na manhã seguinte o profeta foi procurar o rei e o confrontou quanto ao descumprimento das ordens divinas. Saul tentou fingir que tinha obedecido ao Senhor. Mas Samuel mostrou que ele não cumpriu toda a ordem de Deus (1 Sm 15.13). Ao invés de destruir tudo, Saul recolheu excelentes rebanhos e poupou a vida do rei amalequita.

Quando foi confrontado, o rei tentou argumentar com o sacerdote, dizendo que desobedeceu, mas com o propósito de oferecer os animais em sacrifício ao Senhor (1 Sm 15.15). Diante disso, Samuel ensinou que Deus prefere a obediência, no lugar do sacrifício (1 Sm 15.22). E explicou que a revolta contra o Senhor e o orgulho são pecados tão graves como a prática da feitiçaria e da idolatria (1 Sm 15.23).

Neste contexto, Saul ainda insistiu com Samuel, pois sua preocupação era manter boas aparências diante do povo (1 Sm 15.25). Mas a resposta de Samuel foi enfática:”[…] Você rejeitou as ordens de Deus, o SENHOR, e por isso ele também o rejeitou como rei de Israel” (1 Sm 15.26). A desobediência de Saul levou à sua ruína como rei.


III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
Pouco depois de Saul ter assumido as funções de rei, os amonitas fizeram uma tentativa de conquistar Jabes-Gileade na Transjordânia e mensageiros foram enviados a Saul para informá-lo sobre essa situação de emergência. Sua comovente demonstração de liderança com a vitória israelita sobre os amonitas, assim como a libertação de Jabes-Gileade, serviram para que seu prestígio fosse muito engrandecido.

Embora Saul fosse pouco mais que um rústico comandante, era um homem possuidor de muito orgulho e força de vontade e, à medida que o tempo passava, essas características se afirmavam cada vez mais na mente do povo. Parecia ser inevitável algum conflito de autoridade entre o profeta e o rei, e a repetida desobediência à vontade de Deus por parte de Saul, resultou na deterioração das relações entre ele e Samuel.

O ideal teocrático estava ainda mais forte do que quando a recente monarquia havia sido instituída e, numa tentativa de preservar a unidade da nação, Samuel recebeu ordens de Deus para nomear Davi, filho de Jessé, como sucessor de Saul” (HARRISON, R.K. Tempos do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 180-181).


CONCLUSÃO
O povo de Deus queria ser como as demais nações e, por isso, desejou ter um rei. Saul foi o escolhido por Deus para o cargo. Todavia, ele desobedeceu ao Senhor e, como consequência de sua desobediência, foi rejeitado por Deus. Seu fim não foi tão bom quanto o seu início, por causa da desobediência. Por isso, o conselho de Samuel continua atual: “[…] o obedecer é melhor do que o sacrificar […]” (1 Sm 15.22, ARC).


VAMOS PRATICAR
1- De qual tribo de Israel era Saul? 
R. Saul era da tribo de Benjamim.



2- Quais animais do pai de Saul haviam se perdido?
( ) Ovelhas ( ) Cabritos ( ) Cachorros ( x ) Jumentas ( ) Bodes



3- Complete o versículo bíblico abaixo:
4. “Samuel respondeu: – O que é que o SENHOR Deus prefere? Obediência ou oferta de sacrifícios? É melhor obedecer a Deus do que oferecer-lhe em sacrifício as melhores ovelhas”.
(1 Samuel 15.22).


PENSE NISSO
A obediência à Palavra de Deus sempre será a melhor escolha. Saul, motivado por sua vontade ou por pressões externas, escolheu desobedecer a Deus. Entretanto, nós devemos fazer diferente: dia a dia precisamos escolher obedecer ao Senhor e aos nossos pais.



SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Todos os anciãos de Israel (4) vieram até Samuel, para demonstrar uma ampla insatisfação com a situação. 
A sua exigência de um rei se baseava em duas razões: Já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos (5), além do desejo de que o rei pudesse ser o seu juiz ou líder e de que eles pudessem ser como todas as nações. Este desejo de adequar-se aos outros, rebelando-se contra as características divinas, foi uma fonte de problemas para o povo de Deus em todas as épocas.

0 descontentamento de Samuel (6) não ocorreu porque o povo julgou que ele estava velho e que os seus filhos não eram dignos de sucedê-lo, mas porque pediram um rei -fato no qual ele via claramente implicações profundas com envolvimentos morais e espirituais. Os seus receios se confirmaram quando o Senhor lhe disse: o povo não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele (7). A nação já tinha uma triste história de rebelião e idolatria, e estava, agora, apenas fazendo a Samuel o que já havia feito ao Senhor (8). Esperava-se que o profeta concordasse com o pedido, mas ele protestou e claramente informou os líderes do resultado da sua escolha (9)” (Comentário Bíblico Beacon: 2 Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.193).
Deus é o Senhor da história.
Muitas vezes não conhecemos seus caminhos nem propósitos, mas sabemos que sua vontade é sempre a mais perfeita e agradável.
Não podemos perder de vista que o Pai é quem governa a nossa vida.
Como cristãos, devemos buscar a bênção de que a nossa vontade e escolhas estejam sempre bem alinhadas com as de Deus.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos 12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

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