29 de julho de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 05: A Justiça Moral e Ética do Reino de Deus

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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GRATA NOVA-18 HARPA CRISTÃ-Carlos José - YouTube


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Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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👉 Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
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TEXTO ÁUREO
  Romanos 10.4
Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.


VERDADE APLICADA
O que distingue o autêntico discípulo de Cristo é um viver que expressa, em todas as suas dimensões, a mudança interior operada pelo Espírito Santo e a Palavra de Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar acerca do significado da lei.
- Mostrar o que era ser um escriba naquele tempo.
- Apresentar a justiça de Cristo.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
  Mateus 5. 17-20
17- Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.

18- Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.

19- Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

20- Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.


  LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA
Dt 6 O fim da lei é a obediência.

TERÇA / Sl 65
Louvor a Deus pelas bênçãos recebidas.

QUARTA / Jr 9.23-26
É tempo de conhecer o Senhor.

QUINTA / Os 10.12-15
É tempo de buscar o Senhor.

SEXTA / Mt 5.17-20
O cumprimento da lei e dos profetas.

SÁBADO / Rm 14.13-23
A liberdade e a caridade.


 Bíblia online
 Bíblia sagrada online


MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que sua vida expresse a mudança interior operada pelo Espírito Santo e pela Palavra.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– Entendendo os preceitos da lei
2– Os escribas e a lei
3– Jesus Cristo e o cumprimento da lei
Conclusão


INTRODUÇÃO
Qual é a justiça que Deus aceita? Qual é a relação dos ensinamentos de Jesus com a lei? Jesus responde a essas perguntas com afirmações categóricas ao confrontar a interpretação legalista e externa dos fariseus.


PONTO DE PARTIDA
Cristo cumpriu o que era impossível ao homem.


1- ENTENDENDO OS PRECEITOS DA LEI
Além de estabelecer um novo período na interpretação da lei em Israel, Jesus afirmou que a lei é tão importante que nem sequer o menor detalhe escrito deixará de se cumprir [Mt 5.17-18].


1.1. O que é uma lei e para que ela serve?
Lei é um sistema de regras, que são criadas e executadas por meio de instituições sociais ou governamentais para regular comportamentos. As leis foram criadas para organizar a sociedade e por consequência a civilização, estabelecendo o que cada indivíduo poderia ou não fazer. Eram as leis que determinavam o que era certo e o que era errado [Rm 3.20b]. Em suma, as leis tentam prevenir ou reprimir certos comportamentos por meio de punição, para que haja equilíbrio. Infelizmente, lei alguma pode mudar o coração humano, mesmo com a ameaça de punição, porque o problema da natureza humana não pode ser resolvido por padrões externos. Por isso, Cristo apresentou uma nova forma de vida, onde tudo começa no interior do coração humano [Jr 31.33; Mc 7.21].

* Os escribas e fariseus defendiam uma justiça artificial e exterior baseada nas interpretações que eles mesmos davam ao mandamento divino. A justiça que Jesus descreve, porém, é verdadeira e essencial, ela começa no interior do coração de cada seguidor. Jesus foi mais além. Ele apontou a origem de todos os males: o pensamento e vontade dos homens, onde se maquinam e ativam os atos que levarão a cabo [Mc 7.21-23]. Cristo mostrou uma forma de vida, não somente como declarado em Sua mensagem, mas na forma em que Ele mesmo agiu. Ele mostrou que é possível viver em harmonia com Deus e com os demais.


1.2. O caráter fundamental da lei divina.
A lei sempre foi o espelho que protegeu os homens para que não fossem consumidos pela glória de Deus. Devido à natureza pecaminosa do ser humano, este ficou impedido de ter acesso à presença de Deus devido à Sua santidade [Is 59.2; Rm 3.23]. Foi mediante a revelação da lei que a humanidade teve um conhecimento mais ampliado acerca da santidade de Deus [Lv 19.2; 20.7]. Nisto entendemos que o pecado não é pecado apenas porque prejudica a sociedade ou um de seus membros, ou alguém que o comete. Pecado é pecado porque não se identifica com a santidade de Deus, e tudo aquilo que não tem vínculo com a santidade de Deus é pecado.

* Visto que os homens só veem o reflexo da glória divina e têm apenas um reflexo de sua santidade, era necessário que Deus lhes dissesse qual deveria ser sua conduta. Portanto, a lei revelou não apenas a santidade divina, mas também os requisitos de um Deus santo para aqueles que desejam andar em comunhão com Ele. Ser santo é um pré-requisito de todo aquele que deseja aproximar-se de Deus. Ele demanda santidade a todos aqueles que desejam viver para lhe agradar [Lv 20.26].


1.3. As exigências da lei.
A lei continha uma absoluta exigência, de modo que se alguém guardasse toda a lei, mas violasse um mínimo ponto, pela lei era culpado e deveria ser sentenciado [Tg 2.10]. O Dr. Pentecost comentou: “Ninguém por si mesmo poderia alcançar a santidade de Deus, nem andar nos preceitos divinos de modo que se tornasse aceitável a Deus”. Os escribas conheciam perfeitamente as exigências divinas tocantes à conduta dos justos, todavia, admitiam não poder atingir esse padrão. Daí criaram um sistema que, em essência, burlava as exigências da lei, possibilitando aos homens atingir um conjunto de padrões substitutivos, nos quais declaravam que se alguém vivesse segundo a interpretação que eles davam à lei, seria aceitável a Deus. Mas eram fardos pesados que nem eles mesmos carregavam [Mt 15.7-9; 23.1-5].

* O propósito original dos escribas era o de conhecer a lei, preservá-la e encorajar o povo a cumpri-la. Infelizmente, as coisas saíram dos trilhos e suas leis humanas obscureceram a essência da Palavra de Deus. Por fim, o que era para ser preservado foi anulado por causa das tradições que haviam transmitido [Mc 7.13]. As coisas ficaram tão ruins que os regulamentos e tradições que os escribas acrescentaram à lei foram considerados mais importantes do que a própria lei. Ao longo do tempo, eles se tornaram profissionais em explicar a letra da lei, ignorando o espírito que havia por trás dela.

 Jesus afirmou que a lei é tão importante que nem sequer o menor detalhe escrito deixará de se cumprir.


2- OS ESCRIBAS E A LEI
Na época de Jesus, o que constituía a verdadeira religião e o verdadeiro serviço a Deus para o judeu ortodoxo era a lei dos escribas.


2.1. Os escribas e suas funções.
Para os hebreus, o escriba era o copista das Sagradas Escrituras e, mais tarde, intérprete da lei. O trabalho dos escribas era considerado muito amplo e importante, e eles eram vistos como professores. Posteriormente, quase todas as nações começaram a ter escribas e esse trabalho tornou-se essencial tanto econômica quanto religiosamente [Ed 7.1-6; Ne 8.1-8; Lc 5.17].

* No início, os próprios sacerdotes eram escribas [Ed 7.1-6]. No entanto, grande importância foi atribuída ao conhecimento da lei por todos os judeus. Aqueles que estudaram e receberam boa formação ganharam o respeito do povo, e com o tempo esses estudiosos formaram um grupo independente. Por esta razão, no tempo de Jesus, a palavra “escribas” designava uma classe de homens que haviam sido instruídos na lei. Eles faziam do estudo sistemático e da explicação da lei sua ocupação. Eles foram contados entre os mestres da lei ou os versados nela [Lc 5.17; 11.45].


2.2. A diferença entre o escriba e o fariseu.
Os escribas e fariseus quase sempre são mencionados um ao lado do outro, mas embora os escribas pertencessem ao grupo dos fariseus, eles não eram os mesmos [Mt 5.20; 12.38; Mc 7.1; Lc 5.21; 11.53]. As principais diferenças entre escribas e fariseus são as seguintes: os escribas se encarregavam de redigir documentos importantes, os fariseus se encarregavam de representar a nação; os escribas eram intelectuais encarregados dos serviços de secretaria, os fariseus conheciam as leis e se encarregavam da instrução oral. Os escribas registravam e mantinham contas financeiras, os fariseus cuidavam dos negócios. Os escribas davam mais importância ao culto e à intelectualidade, os fariseus eram ligados à religião e suas doutrinas.

* Os escribas geralmente pertenciam à seita religiosa dos fariseus, pois esse grupo reconhecia as interpretações ou “tradições” dos escribas, que com o tempo se tornaram um labirinto desconcertante de regras e técnicas minuciosas. Havia escribas que eram do partido dos fariseus [At 23.9]. Os escribas eram os encarregados de elaborar as normas e regulamentos. Os fariseus, cujo nome significa “separados”, eram os que se separavam de toda atividade comum para dedicar-se a observar todas estas regulamentações e estatutos.


2.3. Os escribas e a interpretação da lei.
William Barclay informa que os escribas já estavam em evidência desde o retorno do cativeiro babilônico [Ed 7.6, 11, 21; Ne 8.1-8]. Eles, durante muitas gerações, transmitiram a lei de maneira oral, e esta foi conservada de geração a geração de escribas. Para o judeu ortodoxo dos tempos de Jesus, a obediência a Deus envolvia a observância de milhares de regras e estatutos legalistas; consideravam literalmente essas meticulosas disposições como questões de vida ou morte, que tinham a ver com seu destino eterno. Eles acreditavam que o que não estava claro na lei, deveria estar implícito, e, por um procedimento lógico de dedução, criaram milhares de regras, estatutos e regulamentos, essa era a lei dos escribas [Mt 5.20].

* Essa casta de especialistas na lei se dedicou a reduzir os princípios da lei, convertendo-os em milhares de regras humanas. Com o passar do tempo, os escribas se deixaram corromper pela vaidade e pela ganância, e passaram a dar mais importância às próprias interpretações dos mandamentos de Deus do que ao texto das Escrituras. Algumas interpretações eram totalmente ridículas. Como, por exemplo, o que se diz ao cumprimento do sábado. Tornou-se proibido até pentear os cabelos ou curar alguém [Lc 13.14].

* Na época de Jesus, o que constituía a verdadeira religião e o verdadeiro serviço a Deus para o judeu ortodoxo era a lei dos escribas.


3- JESUS CRISTO E O CUMPRIMENTO DA LEI
A fé cristã era, nos primeiros anos da igreja, percebida como uma nova religião, que buscava derrubar a lei ancestral dos judeus. Mas Jesus, de maneira intrigante, afirmou que não veio para ab-rogar a lei, e, sim, para cumpri-la [Mt 5.17].


3.1. Jesus não veio anular a lei.
Em vez de eliminar o que Deus havia revelado sobre Sua vontade para Seu povo nas Escrituras Hebraicas, o propósito de Jesus para seu ministério terreno é resumido na fórmula: “eu vim para cumpri-los” [Mt 5.17]. A ideia de “cumprimento” vai além da obediência (ou seja, guardar a lei), embora a inclua. Indica que Jesus não só cumpre certas funções antecipadas, mas também que sua interpretação das Escrituras completa e esclarece o propósito de Deus por meio da lei. Tudo o que o Antigo Testamento pretendia comunicar da parte de Deus sobre a vontade, as esperanças e o futuro para a humanidade, encontra o seu significado mais completo em Jesus (Rm 10.4).

*
É possível que alguns tenham visto o anúncio de Jesus sobre a vinda do reino como se Ele estivesse começando uma nova obra que se chocava com as Escrituras do Antigo Testamento. Mas Jesus declara de maneira categórica que não veio para anular a lei e os profetas [Mt 5.17]. A expressão “não pense” apresenta a resposta de como Jesus não era contrário à lei. Ele não veio abolir a lei, veio interpretá-la, porque aquilo que os escribas tinham como lei, eram suas próprias interpretações, por isso Jesus era tão antagônico a seus ensinamentos [Mt 7.12].


3.2. Jesus afirmou que toda a Escritura se cumprirá.
Jesus afirma que: “Enquanto o céu e a terra existirem, nem um jota, nem um til passará da lei até que tudo seja cumprido”. Ou seja, embora a criação inteira pudesse deixar de existir, o que Deus disse nas Escrituras é muito mais permanente do que isso. Em seguida, exorta Seus ouvintes a não violarem o mandamento, nem mesmo o menor, seja por ignorância ou egoísmo, interpretando mal ou manipulando o significado de um texto vinculativo e ensinando outros a fazerem o mesmo. Este seria chamado menor no reino, enquanto o que “cumpre e ensina” será chamado grande [Mt 5.18-19].

* Jesus declara com eficácia a autoridade obrigatória das Escrituras. Visto que Ele não veio para “anular” a lei e os profetas, mas para cumpri-los [Mt 5.17], Seus discípulos não devem “anular ou violar” os mandamentos, mas, sim, praticá-los e ensiná-los [Mt 5.19].


3.3. A justiça do reino.
Os escribas e fariseus eram considerados os mais piedosos de todos os partidos político-religiosos devido ao seu rigoroso estudo e ensino da lei [Lc 18.9-14] Eram as pessoas mais importantes na sociedade judaica e, portanto, Jesus estava dizendo que a nossa justiça deve exceder a deles. Qual o tipo de justiça que o Senhor requer de Seus servos? A que vem do coração, não de atos exteriores. Nenhum homem pode entrar no reino de Deus por conta própria [Sl 49.7-8]. A grande bênção da graça divina é que através do Espírito Santo, o Senhor coloca Sua lei em nosso coração [Jr 31.33]. Somente aquele que experimenta o novo nascimento pelo Espírito Santo tem condições de cumprir tal ordenança [Mt 5.20].

* O que Jesus quer mostrar é que a justiça do Reino não se baseia no cumprimento de normas pré-estabelecidas que devem ser seguidas à risca para se garantir alguma bondade da parte de Deus. A justiça do Reino é uma justiça que se baseia somente na fé e, nesse sentido, há uma mudança na perspectiva de seu significado. Justo não é mais aquele ou aquela que se adequa às normas, antes, aqueles que se voltam para Deus e têm suas vidas transformadas por meio desse encontro.

* Jesus não veio para ab-rogar a lei, e, sim, para cumpri-la.


CONCLUSÃO
Cristo cumpriu o que nenhum outro homem poderia cumprir. NEle fomos justificados, não por obras, mas por Seus méritos. Aquilo que era impossível ao homem, agora se tornou possível na pessoa de Cristo(Hb 10.14-18).
Fonte/Crédito Editora Betel.

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Adultos: Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsidios, Pré - aulas: Arquivo

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).
“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!” (João 8.32).
 

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Conectar+ Betel – Lição 05: A Ação do Espírito Santo na Nova Aliança

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Harpa Cristã 688 // ESPIRITO ENCHE A MINHA VIDA.


O MOVER DO ESPÍRITO (QUERO QUE VALORIZE) - ARMANDO FILHO | LETRA - 1999


Espírito Santo (Ao Vivo no YouTube Music Night)

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Lição 05: A Ação do Espírito Santo na Nova Aliança

TEXTO DE REFERÊNCIA:
2 Corintios 3.7-11

7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?

9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.

10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.

11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.


  LEITURA SEMANAL
Seg At 4.31 
O Espirito Santo encheu os discípulos para pregar.

Ter At 2.2-4 
Através do Espírito Santo, os discípulos falaram em outras línguas.

Qua Mt 10.19-20 
O Espírito Santo falará por intermédio dos cristãos.

Qui 2 Co 3.17 
Onde está o Espírito do Senhor, neste lugar existe liberdade.

Sex Rm 14.17 
Reino de Deus é alegria no Espírito Santo.

Sab 1 Co 3.16 
Somos o Templo do Espírito Santo


VERSÍCULO DO DIA
Atos 2.17
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em
Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.


VERDADE APLICADA
Em o NT, o Espírito Santo confirma no coração do homem o amor de Deus e o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário.


Bíblia online
Bíblia sagrada online


OBJETIVOS DA LIÇÃO
-  Entender a ação do Espírito Santo no Novo Testamento;
-  Compreender a atuação do Espírito Santo na vida dos discípulos;
-  Observar a atuação do Espírito Santo no mundo.


INTRODUÇÃO
Em o NT, podemos observar de uma forma totalmente inédita a ação do Espírito Santo, tanto na Vida e Ministério de Jesus, como na de Seus discípulos após o Pentecostes. Todavia, após a descida do Espírito Santo, este vem atuar de tal forma no ser humano que traz conscientização acerca do sacrifício de Cristo e produz a edificação da Igreja.


PONTO CHAVE
Deus concede aos santos, nestes tempos, a oportunidade de viver sobre os domínios de Seu Espírito; cabe-nos aproveitar esta graça maravilhosa".


1 - A AÇÃO DO ESPÍRITO HOJE
Deus se revelou progressivamente na história da humanidade, de tal forma que Ele se revela plenamente na Pessoa e na Obra de nosso Senhor Jesus Cristo, que, quando em Seu Ministério terreno, nos prometeu a companhia e o consolo de Seu Santo Espírito (Jo 14.16).


1.1. A Plenitude dos tempos
Paulo fala que Cristo veio na plenitude dos tempos (Gl 4.4). Esta expressão "plenitude dos tempos" explica que Jesus veio no tempo de Deus e que o momento era propício para a vinda do Salvador; tanto no âmbito político quanto no religioso. Foi neste momento de crise que Jesus se manifestou para cumprir o Plano da Redenção e inaugurar os "últimos dias" (At 2.17). Moisés foi quem inaugurou a Antiga Aliança (do hebraico berit) que perdurou até Cristo, mas agora Jesus veio inaugurar a Nova Aliança (do grego diatheke), um tempo de salvação e plenitude, não de morte, como foi na Lei.


1.2.O Espírito Santo na Nova Aliança
Jesus inaugurou a Nova Aliança e, logo após a sua partida, enviou o Espírito Santo para estar com Seus discípulos. Em Lucas 24.49, disse aos Seus discípulos para perseverarem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos do poder, promessa esta cumprida em Atos 2. Nesta época de domínio do Espírito Santo, vemos os discípulos e a igreja vivendo milagres e o sobrenatural de Deus; percebemos também a manifestação dos dons espirituais, conforme descrito em 1Coríntios 12. O Espírito Santo também age na transformação do caráter humano gerando o Fruto do Espírito de acordo com o registro de Gl 5.22.


REFLETINDO
"(...) a morte de Cristo de forma vicária é chancelada pelo Espírito Santo na vida dos discípulos".
C.I. Scofleld


2 - ESPÍRITO SANTO CONSOLA E INSTRUI
Na Nova Aliança, vemos que o Espírito Santo veio para habitar junto com os crentes, a ponto de nos tornar Templo dEle (1Co 3.16). A presença do Espírito é imprescindível na vida daqueles que querem amadurecer e se desenvolver objetivando cumprir o IDE de Jesus.


2.1. O Espirito Santo nos consola nas tribulações
Jesus deixou claro que, no mundo, teríamos aflições, mas deveríamos ter bom ânimo (Jo l6.33) O Apóstolo Paulo passou por tribulações e perseguições foi preso por diversas vezes, além de sofrer naufrágios e fome (2Co 1123-27). No quesito psicológico foi abandonado por alguns companheiros e sofreu diversas perdas, mas nos deixou varias verdades, e uma delas é que o Espírito Santo, o Divino companheiro, intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26). Todas as vezes que passarmos por situações adversas, devemos crer que o Espírito Santo está conosco, nos consola e nos impulsiona a prosseguir.


2.2. O Espírito Santo como Mestre
O Espírito Santo nos guiará em toda a Verdade (Jo 16.13), justiça (Sl 25.9) e nos ensinará todas as coisas (Jo 14.26). Ele é o Mestre e, como aprendizes, buscamos Sua orientação. Esta aquisição se dará com o exercício diário da fé (Rm 1.17) e com a busca diligente de Sua Palavra (Sl 32.8), que nos encherá o coração com a Verdade e os Princípios do Reino; levando-nos a uma atitude de obediência, refletindo o caráter de Cristo pela atuação do Espírito Santo.


3. O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE
No que se refere ao Espírito Santo atuando no mundo, a Bíblia deixa claro que uma de Suas atribuições é o de conscientizar o homem sobre o pecado e sua necessidade de arrependimento diante de Deus, aceitando o sacrifício de Cristo Jesus.


3.1. Convencendo o homem do pecado
Jesus, ao fazer alusão ao Espírito Santo, disse que Ele convenceria o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). No Pentecostes, vemos o Espírito atuando neste âmbito quando alguns da multidão estavam com o coração compungido, e perguntaram o que deveriam fazer (At 2.37). A palavra "compungido", chama atenção, pois em seu sentido original grego traz a ideia de "ter a mente agitada", ou seja, o Espírito Santo usando a palavra ministrada por Pedro para convencer os homens. O resultado disto foi quase três mil almas se rendendo ao poder do Evangelho (At 2.41).


3.2. O caso de Ananias e Safira
O caso de Ananias e Safira ficou como exemplo pra mostrar o quanto é necessário se ter reverência com as coisas sagradas. O mesmo Espírito que dirige e aprova algumas atitudes, também se entristece e reprova a desobediência, bem como a mentira. A palavra de Pedro para Ananias foi muito dura, vejamos: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, retivesses parte do preço da herdade? (At 5.3). O resultado de tal ato foi morte instantânea, conforme registra o texto: "(...) caiu e expirou" (At 5.5a). Que Deus nos guarde de tamanha desobediência, para que vivamos no temor do Senhor.


CONCLUSÃO
O Espírito Santo atuará objetivando a conscientização dos pecadores quanto a necessidade de arrependimento, mas também atuará na vida dos crentes; mostrando a necessidade de santificação.

*  O mesmo Espírito Santo que opera para o arrependimento dos pecados, traz também punição àqueles que endurecem o coração e prevaricam contra Deus.
Fonte: Revista Betel Conectar

  
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Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.

Plano de Aula Bíblica Jovens/Cpad – Lição 05: Quem segue a Cristo anda na prática do perdão e do amor

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ANTES DA AULA
PLANO DE AULA
RESUMO DA LIÇÃO
A prática do perdão é condição fundamental para a vivência do Cristianismo.

Prof. Na lição deste domingo trataremos a respeito da prática do perdão e do amor. Como seguidores de Jesus Cristo somos chamados pelo Pai para uma experiência plena de perdão e amor. Tomaremos como base o texto de Mateus 18.21-35 que trata a respeito da Parábola do Credor Incompassivo. Veremos que quando o servo saiu da presença do seu senhor não havia mais nada a dever, nenhum tipo de débito que seria cobrado no futuro. Que venhamos ter a consciência de que essa é a marca inconfundível do perdão do nosso Deus. Como novas criaturas somos desafiados a vivermos o perdão do Pai em nossos relacionamentos. Que seus alunos possam compreender que o amor que foi manifesto na cruz do Calvário tem poder para salvar o pecador por meio do perdão. Que venhamos, como discípulos de Jesus Cristo, espelhar a graça e o perdão divino a todos aqueles que ainda não conhecem do amor de Deus e da sua graça salvadora.
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
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Prof. Sugerimos que reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos alunos a respeito de Jesus e o perdão.
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JESUS PERDOOU                                      REFERÊNCIAS
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O paralítico que foi levado em uma cama.       Mateus 9.2-8
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A mulher surpreendida em adultério.               João 8.3-11
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A mulher que ungiu seus pés com perfume      Lucas 7.44-50
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Pedro, por negar que o conhecia                   João 18.15-18; 20-27
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O ladrão da cruz                                              Lucas 23.39-43
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Aqueles que o crucificaram                             Lucas 23.34
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Extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal CPAD. p. 1495

 Momento do louvor
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Adhemar de Campos - Ele é o Leão da Tribo de Judá (1987)


Jesus Cristo Mudou Meu Viver


Sérgio Lopes - A força do perdão

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TEXTO PRINCIPAL
  Mateus 18.27
Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.


  LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – 2 Ts 2.12
A humanidade sem Deus.

TERÇA – Tt 2.14
A finalidade do perdão.

QUARTA – Sl 77.11
A memória do bem do Senhor.

QUINTA – Mc 11.25
O perdão, distintivo do cristão.

SEXTA – At 2.44
Amor e misericórdia.

SÁBADO – 1 Jo 4.8
Uma existência de amor.


TEXTO BÍBLICO
Mateus 18.31-35
31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

32 Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.

33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?

34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

35 Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.


OBJETIVOS
- EXPLICAR a parábola do Credor Incompassivo;
- SABER a respeito das consequências do perdão;
- COMPREENDER a respeito do amor de Deus.



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INTRODUÇÃO
Nossa sociedade está espiritualmente adoecida. Um sintoma desse quadro terrível é a falta de amor, profeticamente anunciada por Cristo, e a expressão máxima dessa carência de amor está na promoção da vingança em detrimento do perdão. O amor verdadeiro se materializa em atos de perdão, que se recebe e que se doa. Então, para termos uma transformação social, precisamos estabelecer o perdão como princípio fundamental das relações interpessoais.


I- UMA PARÁBOLA SOBRE A GRAÇA IMERECIDA
1- A dívida era impagável do ponto de vista humano.
A primeira parte da parábola do credor incompassivo desnuda a miserável condição de toda a humanidade: éramos todos devedores de um débito impossível de ser saldado. O domínio do pecado sobre nós era pleno. Portanto, por si mesmo, isto é, por seus méritos ou estratégias, a humanidade jamais conseguiria romper o ciclo maldito de escravidão e repetição do mal. A cegueira espiritual fez-nos desejar o mal e odiar o bem (2 Ts 2.12); nos comportávamos de maneira tola, com uma arrogância típica de quem está tão perdido e que não sabe nem por onde começar (Rm 1.29-32).

Somente uma intervenção deliberada e graciosa de Deus poderia oportunizar um futuro diferente do Inferno para cada uma das filhas e filhos de Adão (Tt 2.14). A boa notícia de Cristo é exatamente esta: O perdão nos foi concedido por quem, em primeiro lugar, havíamos ofendido em todos os nossos atos pecaminosos, ou seja, pelo próprio Deus. Não foi o pedido desesperado do devedor que mudou o estatuto espiritual em que ele vivia; foi o bondoso coração do Rei do Universo.


2- A compaixão de Deus.
Essa é a fonte de toda a esperança que devemos ter na vida: a grande compaixão divina que não nos mede por nossos atos inconsequentes cometidos sob o controle do Maligno, mas nos olha a partir da ótica do amor (Ef 2.4,5). Louvemos ao Deus Criador que, mesmo sendo o soberano do Universo, se permite comover diante de nossos sofrimentos e angústias (Mt 18.27: Mc 1.41). Essa é a óbvia conclusão a que chegamos, ao analisar a parábola do credor sem misericórdia; somente um Deus rico em misericórdia poderia tratar aqueles que não tinham valor algum como pessoas dignas de respeito, atenção e perdão (Sl 145.8). Essa é a vida que Ele preparou para nós, uma existência de restauração, liberdade e compaixão (Mc 5.19).


3- O Reino dos Céus como lugar de vivência do perdão.
Deus nos convida para uma experiência plena de perdão. O coração do Senhor está voltado para nos oferecer uma vida, na qual a misericórdia seja uma constante e não apenas um pico de emocionalismo. Quando aquele homem da parábola saiu da presença do seu senhor, não havia mais nada a dever, nenhum tipo de débito passado que seria cobrado no futuro. Essa é a marca inconfundível do perdão do nosso Deus: Ele tem o poder de mudar nossas vidas, mas isso não se realiza de modo automático, arbitrário, à revelia daquele que foi perdoado. Nosso desafio diário é viver o perdão divino em todos os níveis e em todas as formas de nos relacionarmos.

Compreendamos, então, que o amor que foi manifesto na cruz do Calvário tem poder de nos salvar por meio do perdão. Porém, nos salva para uma trajetória que se constitui para a glória de Deus. Se, por uma decisão pessoal inconsequente, resolvemos praticar de modo sistemático e deliberado algo que não espelhe a graça e o perdão divino, rompemos nosso relacionamento com Deus, e voltamos à condição de miseráveis rebeldes (Hb 8.12; 10.17).


PENSE!
O Reino de Deus é movido por perdão e graça, nunca por vingança.


PONTO IMPORTANTE!
A falta da prática do perdão é indício de um coração que caminha para a condenação.


SUBSÍDIO 1
Prof. Inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta:
O que é perdão?
Incentive a participação e ouça os alunos com atenção.
Depois explique que perdão” é a remissão de pecados. 
Indulto. Meio da graça através do qual o pecador arrependido tem as suas faltas perdoadas mediante os méritos de Cristo. 
O perdão, sendo uma das bem-aventuranças do Evangelho (Rm 4.7). É-nos concedido através da justiça do Filho de Deus (1 Jo 1.9). Nem sempre, porém, o perdão livra o ofensor das consequências de sua ofensa. Haja vista o caso de Davi. Embora prontamente perdoado, teve de arcar com os amargos frutos de seu crime. A dívida do rei para com Deus foi imediata quitada. Mas para com a sociedade, a questão era outra. Exigia pública reparação.” (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. P- 297.).


II- CONSEQUÊNCIAS DO PERDÃO
1- Somos perdoados para amar.
Para que Deus nos perdoou?
Se o Eterno nos concedeu o livramento de não sermos eternamente condenados ao inferno, o que Ele espera de nós? 
Se quisermos utilizar a parábola de Mateus 18.23-34 como chave-de-leitura para essa questão, a resposta seria amor. Sim, o Criador nos ofereceu perdão para que uma vez experimentando a verdadeira vida, livre do peso do pecado e da morte, sejamos praticantes daquilo que é o propósito de nossa existência: a potência do amar (1 Jo 4.8). O fracasso da personagem perdoada pelo seu senhor se expressa no fato dele não ter correspondido com amor quando isso lhe foi exigido, Não era uma questão de falar a respeito do amor, de discursar sobre misericórdia, mas de pôr em prática, de encarnar relacionalmente a amplitude do milagre que é ser amado e perdoado pelo bondoso Deus (Mc 11.25).


2- O dever de desenvolver uma memória compassiva.
Muitas pessoas vivem presas em terríveis egoísmos, gente que quer ser tratada com o máximo de paciência possível, mas não é capaz de fazer o mesmo com os outros. Na parábola, o perdoado pelo rei, diante da vida nova que ganhou, insistiu em viver conforme os antigos padrões e essa foi sua ruína. Jamais nos esqueçamos da situação desgraçada da qual fomos resgatados, e somente assim poderemos oferecer a outras pessoas aquilo que temos recebido de Deus (1 Jo 5.1; 1 Pe 2.17). Essa então é a bênção de uma memória compassiva, isto é, de uma mente que se lembra de modo constante das maravilhas que o Altíssimo fez por cada um de nós (Sl 77.11).

Nossa forma de olhar, depois da experiência do perdão, deve ser completamente guiada pela métrica do amor. Assim, não devemos mensurar os outros por aquilo que recebemos deles, como se a vida fosse uma eterna negociação interesseira, ou por aquilo que podemos extrair desse relacionamento, como se fôssemos sugadores de vida, alegria e riquezas dos outros. O Evangelho nos convida para uma existência de amor e empatia.


3- As exigências de uma vida perdoada.
Existe um tipo de pseudo evangelho muito comum em nossos dias. Nele, as pessoas advogam a tese absurda de que o perdão é uma carta de alforria para se tornar qualquer coisa, inclusive, causador de sofrimento nos outros. Isso é um completo absurdo, e é óbvio que não se propaga assim, de modo tão explícito. Em nossos dias muitos aprisionam pessoas em sua infantilidade espiritual, prendendo-as a invejas, ganância e arrogância (Mt 7.5).

A distorção do amor de Deus se estabelece assim: Invoca-se a graça de Deus como garantidora de uma vida de pecado, na desculpa de que o perdão nos faz imunes às consequências de nossas irresponsabilidades (Rm 3.3-7). Ser discípulo de Cristo exige de nós um coração que se converta a Deus em tudo, o tempo todo (Lm 5.21). O personagem da parábola perdeu tudo, não em virtude de sua dívida impagável, mas porque seguiu seu coração perverso. Uma vez perdoados, é nosso dever ser santos, cheios de compaixão e misericórdia para com todos.


PENSE!
Lembre-se dos outros a partir da ótica da redenção de Deus.


PONTO IMPORTANTE!
Somos salvos para perdoar os outros, salvação sem perdão não existe.


SUBSÍDIO 2
Prof. Explique que “pelo fato de Deus perdoar todos os pecados que cometemos, não devemos negar perdão a nossos semelhantes. À medida que entendemos o completo perdão de Cristo em nossa vida, devemos demonstrar uma atitude de perdão em relação aos outros. Se não o fizermos, colocamo-nos acima da lei do amor de Cristo.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. 2008. p. 188.)


III- SEGUINDO O AMOR DE JESUS
1- Amar, o fundamento do crente.
Sejamos objetivos: Se existe algo que você faz em sua vida e não carrega a marca do amor, o distintivo da graça, abandone-o. Não importa onde seja, na igreja, em família, na universidade, trabalho, aquilo que você faz e não expressa a majestade do amor divino deve ser nomeado de inutilidade e, muito provavelmente, definido como prática pecaminosa. Essa é a amplitude do amor nas nossas vidas, que se constitui como o elemento balizador de todas as nossas atitudes e escolhas. Se o amor não cabe em alguma decisão que pretendemos tomar, ela simplesmente não deve sequer constar como uma alternativa às nossas vidas. Os cristãos devem ser conhecidos exclusivamente pelo amor, pela insistência de tentarem se comportar como o bendito Cristo, ou seja, vivendo pelo e para o amor (1 Co 13.1-3).


2- As formas de amar. 
Não existe amor a Deus que abandone os filhos dEle com quem convivemos. Não há amor ao próximo que exclua os valores eternos e o próprio Altíssimo da equação afetiva. Um “amor” que se fundamenta na iniquidade não passa de um embuste libertino praticado por pessoas que, desejosas de fugir de suas consciências cansadas por suas transgressões cotidianas, procuram se “dopar” de falácias espirituais. Por outro lado, um amor que não se deixa afetar pelo sofrimento alheio, que ignora a angústia dos pequeninos e frágeis, é puro farisaísmo. Somos exortados à prática do amor, experiência que se estrutura simultaneamente, de modo vertical, em nosso relacionamento com o Rei que está assentado no trono, e de maneira horizontalizada em nossa comunhão diária com as demais filhas e filhos de Adão. Quem proclama amor a Deus, mas odeia o pecador, o sofrido, não passa de pregoeiro de mentiras.


3- O amor como unidade, dualidade e multiplicidade. Lembremo-nos de que na narrativa do Evangelho de Lucas, a discussão sobre o primado do amor é enriquecida com a célebre parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37). Nesta imagem bíblica fica bem claro que os contemporâneos de Jesus conseguiam compreender bem a natureza singular do amor ao Deus único de Israel (Dt 6.4), e também eram capazes de entender a natureza dual do ágape divino, que se expressa na certeza pessoal de que cada um de nós tem de ser amado. Em resumo: entendemos o amor como experiência, também como vivência relacionada ao sermos individualmente tocados pela graça que nos ama. Este é o problema central da parábola, restava saber quem era o outro, o próximo a ser amado. É neste momento que Jesus condena todos os exclusivismos, pois o próximo é digno do genuíno amor que vem do Redentor deve ser todos, independe de sua ascendência étnica, condição social, erros pregressos ou estado atual,


PENSE!
O amor restaura as pessoas, Jamais discrimina ou afasta.


PONTO IMPORTANTE!
A verdadeira espiritualidade está centrada no amor que acolhe o próximo.


SUBSÍDIO 3
Sem menosprezar a paciência, misericórdia e graça de Deus, a Bíblia associa mais frequentemente o desejo de Deus em nos salvaram seu amor. No Antigo Testamento, o enfoque primário recai sobre o amor segundo a aliança, como se vê em Deuteronômio 7. Num capítulo a respeito da redenção segundo a aliança, diz o Senhor: ‘Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí (Jr 3.13).’ A despeito da apostasia e idolatria de Israel, Deus o amava com amor eterno. O Novo Testamento emprega agopaõ ou ágape para referir-se ao amor salvífico de Deus. No grego pré-bíblico, essas palavras tinham pouca relevância, No Novo Testamento, porém, são óbvios o seu poder e calor. ‘Deus é ágape’ (1 Jo 3,16).

Por isso, ‘Ele deu seu Filho unigênito’ (Jo 3.16) para salvar a humanidade. Deus tem demonstrado seu amor imerecido para conosco ‘em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores’ (Rm 5.8). O Novo Testamento dá amplo testemunho do fato de que o amor de Deus impeliu-o a salvar a humanidade perdida” (PECOTA, Daniel B A Obra Salvífica de Cristo. Teologia Sistemática, 19, ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 343.)

Prof. A parábola do Credor Incompassivo traz uma vivida advertência a cada cristão. Cada crente recebe perdão de uma dívida incalculável de pecados, que nunca teria possibilidade de pagar. No entanto, alguns cristãos confessos guardam rancor durante anos contra algum companheiro membro da igreja, por causa de uma palavra ou ação insignificante que pode ter sido pronunciada ou realizada por inocência ou ignorância. O ensino é perdoar de coração; isto é, conceder um verdadeiro perdão. Isso significa perdoar e esquecer, Uma pessoa não pode abrigar o ódio em seu coração e ser, ao mesmo tempo, um verdadeiro cristão” (Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, p. 133).


CONCLUSÃO
O Cristianismo não é um exercício teórico; crer em Jesus significa assumir uma atitude propositiva diante do mundo de pecado e dor em que convivemos. Nossa fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, se materializa nestas duas práticas tão nobres: amar e perdoar.


HORA DA REVISÃO
1- Como se pode explicar o perdão concedido ao personagem da parábola?
R. Não foi o pedido desesperado do devedor que mudou o estatuto espiritual em que ele vivia, foi o bondoso coração do Rei.



2- É possível perder as bênçãos do perdão divino?
R. Sim. Se resolvemos praticar de modo sistemático e deliberado algo que não espelhe a graça e o perdão divino.



3- Por que o personagem da parábola acabou condenado mesmo depois de inicialmente perdoado?
R. Não em virtude de sua dívida impagável, mas porque seguiu seu coração perverso.



4- O que devemos fazer com atitudes que realizamos e que não carregam a marca do amor?
R. Devemos para de praticá-las imediatamente.



5- O amor de Deus é acolhedor ou preconceituoso?
R. Justifique sua resposta. O amor divino acolhe o diferente e auxilia-o a ser cada vez mais um reflexo da glória de Deus.



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Para concluir, apliquem a:
Dinâmica: Abrindo o Coração
Objetivo:
Refletir sobre a importância e a eficácia do perdão.

Material:
01 chave de metal ou confeccionada de cartolina com tamanho ampliado.

Procedimento:
- Leiam a parábola do Credor Incompassivo:

“Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos”(Lucas 7:41 e 42).

- Depois, apresentem uma chave e perguntem aos alunos:

Para que serve uma chave?

Aguardem as respostas. Normalmente, apenas é mencionado o ato de abrir, porém não se esqueçam que também a chave é utilizada para fechar.

- Falem que o perdão pode ser comparado a uma chave.
- Perguntem: O que a perdão pode abrir ou fechar?

Exemplos:
Abrir: reatar amizade, alívio de um peso, sentimento de liberdade, perdão de Deus, alegria etc.

Fechar: espaço para brigas, amarguras, ressentimentos, doenças, mente tranquila etc.

- Para finalizar leiam Mc 11.25 e 26.

“E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
-  Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas”.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo: Blogatitudedeaprendizblogspot.com.
EBD | 3° Trimestre De 2022 | CPAD – Revista Jovens – Tema: Imitadores de Cristo – Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos. 
  
Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:


Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.