12 de outubro de 2019

Lição 02: Revelação divina e a razão são dádivas de Deus: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos


  



Texto Áureo
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Romanos 1.20

Verdade Aplicada
A natureza é uma testemunha da existência de Deus e Seu poder, porém não é o próprio Deus, pois Ele é o Criador.
Objetivos da Lição
- Conhecer os Fundamentos da Fé Cristã;
- Compreender a Necessidade do Uso da Razão;
- Aprender sobre a Importância da Revelação na Fé Cristã.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Salmos 19.1-6
1 - Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2 - Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3 - Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
4 - A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
5 - O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
6 - A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.


Hinos Sugeridos:
Harpa Cristã: 219





Harpa Cristã: 396





Harpa Cristã: 526



Motivo de Oração
Ore pelo Sistema Educacional do Brasil.


Introdução
É muito importante que cada discípulo de Cristo se lembre que tanto a fé como a razão são dádivas de Deus para o ser humano. Ou seja, tanto a capacidade de crer como pensar. A fé bíblica não é cega.
1. Bases fundamentais da fé cristã
A religião cristã é baseada na fé, e essa por sua vez baseia-se no conhecimento, e não em superstições, especulações ou algo irreal ou ainda invenções humanas. Não é possível dispor-se a crer em algo que não convença a ser a verdade. Assim a razão nos leva a atestar a revelação divina.

1.1. Razão
Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. As evidências do cristianismo apelam para a razão, e o cristianismo submete suas credenciais ao escrutínio da mesma, insistindo em que o exame de seus títulos seja feito com cuidado e até com severidade. De modo algum exige o cristianismo que o homem renuncie ao uso desta faculdade, dom de Deus, para tratar do mais elevado e solene interesse de sua vida – a religião. Ao contrário, exige Deus que o homem faça uso da razão, a fim de rejeitar as revelações espúrias, estabelecer a fé verdadeira e interpretar corretamente a revelação (Pv 22.20-21).

1.2. Revelação Divina
Revelação, conforme consta no dicionário da língua Portuguesa, é o ato de revelar, fazer conhecer, descobrir. Na língua grega é “apokalupsis” – descobrimento, divulgação. Assim, o que era desconhecido torna-se conhecido. A partir deste conhecimento revelado, é que se segue o estudo ou a explicação. Portanto, Revelação Divina é o ato de Deus se tornar conhecido ao ser humano. John R. Higgins escreveu; “Esta revelação é o fundamento de todas as afirmações e pronunciamentos teológicos (...) As questões da fé centralizam-se no fato de que Deus fez-se conhecido aos seres humanos. O cristianismo é a religião baseada na revelação que Deus fez de si mesmo”.
1.3. Razão versus revelação
Rejeitar uma revelação, no todo ou em parte, apenas porque o seu conteúdo não corresponde a alguma noção preconcebida a respeito daquilo que ele devia conter ou não, é usar a razão de maneira irracional. Se a inteligência humana tivesse competência para realizar, satisfatoriamente, obra de tão extensa magnitude, deixaria de existir a necessidade da revelação (Rm 11.33-35). Se a razão tivesse tal poder, há muito tempo já teriam os homens encontrado a Deus mediante a investigação, e, sem qualquer revelação, chegado a conhecê-lo. O uso só da razão é tão absurdo, como seria o fato de um homem afirmar que a sua visão do horizonte é o limite do espaço.
2. A necessidade do uso da razão
É normal seres racionais se recusarem a crer na Bíblia sem evidências. Como Deus criou os humanos com esta capacidade, Ele, o próprio Deus, espera que vivam racionalmente. Não significa com isso que inexiste espaço para a fé. Mas Deus quer que demos um passo de fé à luz das evidências, não no escuro, assim constitui nosso dever a utilização da Apologética Cristã.
2.1. O homem é um ser racional
Os seres humanos foram criados com a capacidade de raciocinar. Neste aspecto somos parte da Sua imagem (Gn 1.27). Há um apelo de Deus para o Seu povo usar a razão (Is 1.18), para discernir o que é verdadeiro ou falso (1Jo 4.6), certo ou errado (Hb 5.14), certo ou errado (Hb 5.14). Um princípio fundamental da razão é que ela deve ter evidencias suficientes para a fé.
2.2. A fé construída em nós por meio do conhecimento
Ouvir traz conhecimento, conhecimento produz convicção, convicção gera fé (Rm 10.17). Quanto mais conhecemos a Deus, ao ouvir Sua Palavra, mais confiamos nEle sem reservas. O “tamanho” da nossa fé é proporcional ao conhecimento que temos de Deus e Sua Palavra. A fé repousa, portanto, no conhecimento. Abraão é um grande exemplo: à medida que conhecia a Deus, mais depositava nEle sua fé, ao ponto de aceitar oferecer seu filho Isaque em sacrifício a Deus 
(Gn 22.1-2). Este conhecimento acerca de Deus não está limitado ao intelecto, mas se trata de um conhecimento que se expressa em relacionamento.
2.3. A Natureza da Fé
A fé está desvinculada da razão. A Bíblia dá provas racionais mais que suficientes para que o homem tenha fé absoluta em Deus. Há registros na história secular, nas descobertas arqueológicas e cientificas, que ratificam os feitos de Deus, conforme os registros das Sagradas Escrituras, dando sustento a nossa fé ao crer em Suas Palavras. Temos uma fé explicita, ou seja, aquela que convida ao estudo e à investigação das Sagradas Escrituras. Não se deve aceitar qualquer ensino ou afirmação sobre a Bíblia que não possa ser provado pelo estudo cuidadoso das Escrituras. Cada pessoa necessita ler a Bíblia por si mesmo, e obedecer aos princípios hermenêuticos para chegar a uma correta interpretação. Evidentemente, com a imprescindível ação do Espirito Santo (1Co 2.9-16).

3. O valor da revelação para fé cristã
Deus tem cercado o homem com diversas revelações que provam a Sua existência e Suas ações no mundo. Há manifestações divinas irrefutáveis para qualquer pessoa reconhecer a existência de Deus, crer e se relacionar com Ele.

3.1. Revelação na natureza
Chamada por alguns apologistas de Revelação Geral, com base em alguns textos das Escrituras (Rm 1.19-20; 2.12-15 etc), declara que a revelação de Deus na natureza é tão clara que todos os seres humanos, por mais pecadores que sejam, são indesculpáveis diante dEle. Outras passagens bíblicas demonstram que Deus pode ser conhecido pela revelação Geral, entre elas Salmo 19 e Atos 14.15-17; 17.24-29.
3.2. Revelação escrita
A revelação Geral, conforme citada no tópico anterior, por si só revela ao homem a existência de Deus, porém, a necessidade de orientações especificas se fez necessário, pois traz respostas para perguntas tais como: O que fazer para ser salvo? Como posso me aproximar deste Deus? Como devo proceder para conviver em comunhão com este Deus? A revelação escrita, a Bíblia Sagrada, é conhecida também como revelação especial. Especial porque foi dada oralmente, e, posteriormente, foi escrita por ordem divina (Ex 17.14; 34.27). Deus de forma milagrosa inspirou a guiou também, além de Moisés, outros autores das Escrituras a registrarem a Sua vontade ao mundo (2Pe 1.20-21). Cada um dos escritores em seu tempo, estilo e formação cultural, Deus capacitou-os para que a verdade sobre Si mesmo fosse registrada na forma escrita, porque sabia da imperfeição e falta de confiabilidade da tradição oral. Ele também sabia que as opiniões dos homens poderiam torcer a Revelação Geral e interpreta-la mal. Através da Bíblia, Deus decidiu revelar tudo o que a humanidade precisava saber sobre Ele, o que Ele quer e o que tem feito por nós. Sem sombra de dúvidas, a maior revelação do texto sagrado é a salvação do homem através de Jesus Cristo.
3.3. Experiência pessoal
A convicção de cada pessoa, adquirida por experiência própria, no que diz respeito à sua fé em Deus, deve ser levada em consideração. No entanto, as experiências pessoais não devem ser o balizador de nenhuma doutrina bíblica. Porém, vale ressaltar que não há argumentos por mais lógicos que pareçam ser, que consigam arrancar a convicção da nossa alma, convicção esta que recebemos através do conhecimento de Deus e Sua Palavra.

CONCLUSÃO
Jesus Cristo sempre estimulava os Seus ouvintes a usar a razão. Não queria que seu público tivesse uma fé cega, mas uma “fé inteligente”, que tem fundamento e conteúdo. Usava fatos do cotidiano e a vida diária das pessoas para ilustrar uma verdade espiritual; um exemplo disto são as parábolas.


QUESTIONÁRIO
1) O que nos leva a atestar a revelação divina ?
R. A Razão.


2) O que é a Razão ?
R. Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas.


3) O que é Revelação Geral ?
R. É a revelação de Deus na natureza.


4) Quais são as outras passagens bíblicas que demonstram que Deus pode ser conhecido pela Revelação Geral ?
R. Salmo 19 e Atos 14.15-17; 17.24-29.


5) Como é conhecida a revelação escrita, a Bíblia Sagrada ?
R. Como revelação especial (Êx 17.14; 34.27).




 Videos aulas:
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  Slides:


















Fonte: Slides das imagens acima-www.revistaebd.com
Apologética Cristã. O estudo trata-se sobre Ciência e Fé Cristã que é comentada pelo Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, presidente da Assembleia de Deus ministério de Madureira campo Araguaçu–TO.
Editora betel




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