Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome: Mateus 24:9
A cidade filipina de Marawi, na ilha de Mindanao, foi libertada de extremistas islâmicos dois meses atrás. O conflito começou em maio do ano passado, quando militantes muçulmanos tentaram tomar a cidade e criar um estado islâmico. O combate entre as forças ligadas ao grupo Estado Islâmico e forças do governo durou cinco meses, causando a destruição da cidade. Também deixou um total de 1.100 mortos e forçou mais de 400 mil pessoas a abandonar suas casas.
A reconstrução da cidade está programada para começar no segundo trimestre deste ano e custará cerca de 1 bilhão de dólares, de acordo com o governo, como reportado pela agência cristã de notícias asiática UCANews. Algumas das áreas mais destruídas ainda estão fechadas para civis. Muitos habitantes de Marawi que haviam tentado retornar para casa acabaram voltando para os abrigos temporários fora da cidade. Alguns estão morando com familiares após encontrar sua casa saqueada e despedaçada.
No primeiro dia de ataque, alguns cristãos foram sequestrados. Entre eles um líder cristão, que conseguiu escapar em novembro. Ele disse: “O ataque vai me perseguir pelo resto da minha vida”. Um mês depois de que a cidade foi libertada pelos militares ainda havia cristãos desaparecidos e até agora não se tem notícias deles.
Enquanto isso, a igreja lançou um programa inter-religioso no qual muçulmanos e cristãos podem trabalhar juntos para ajudar os mais afetados pela violência. Um advogado local disse à UCANews que é importante que os cidadãos, inclusive os do povo muçulmano Maranao e outros grupos étnicos, sejam consultados no processo de reconstrução.
Fonte: Portas Abertas
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