Traettino estava acompanhado de outros seis pastores das cidades italianas de Turim, Brescia, Palermo, Caserta, Marcianise e Salerno.
Assim que se reuniram eles oraram o Pai Nosso e discutiram os passos para a unificação dos cristãos católicos e protestantes, hoje divididos por tantas diferenças.
O encontro aconteceu, segundo Traettino, para devolver a visita que o Papa fez a Caserta há dois anos, e também para aumentar os laços entre os dois que já se consideram aliados e amigos.
O pastor reafirmou o objetivo da Igreja Evangélica da Reconciliação que é “reconciliar os perdidos, reconciliar os cristãos e reconciliar o mundo” e disse que o diálogo de reconciliação tem tido “uma aceleração inesperada nos últimos anos”.
Para ele será as raízes comuns que irá reconciliar os cristãos. “Para nós tudo isso é uma graça. Tenho certeza que o Papa Francisco fez na Igreja um pulo para frente de alguns séculos. Essa relação privilegiada, e diria providencial com ele, fez crescer muitíssimo a sensibilidade ao diálogo na Igreja Evangélica. Uma sensibilidade que crescia na escola do Espírito, mas que o Papa Francisco conseguiu incorporá-la na realidade de hoje”, disse Traettino ao jornal L’Osservatore Romano.
Para o Papa, porém, há vários passos a serem tomados nesse longo caminho de unificação das igrejas. Para ele isso só ocorrerá de fato depois da volta de Cristo.
Enquanto isso, os cristãos devem “rezar, arrepender-se das coisas que não estão fazendo bem e caminhar juntos”. Aliás, o líder católico acredita que o perdão é um dos passos para a unidade. “Quando há coisas ruins no passado se deve pedir perdão”, disse ele.
Fonte: Gospel Prime
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