Conforme diversas fontes, isso pode ter estado ligado à libertação em janeiro de quatro cidadãos norte-americanos que haviam sido detidos no Irã.
O jornal destaca que paletes de madeira, nas quais se suspeita estarem maços de euros, francos suíços e outras moedas, não tinham qualquer marcação quando estavam a bordo da aeronave. O pagamento foi realizado em moeda estrangeira porque quaisquer operações em dólares entre Teerã e Washington são proibidas.
Mais cedo, a mídia iraniana informou que os representantes do Ministério da Defesa do país consideraram o pagamento como um resgate.
Ao mesmo tempo, os funcionários norte-americanos excluem qualquer ligação entre este dinheiro e a libertação dos detidos.
A versão oficial diz que o dinheiro enviado foi a primeira parte da soma de $1,7 bilhões que os EUA devem pagar ao Irã no âmbito da regularização da disputa sobre o contrato frustrado em 1979 de fornecimento de armas.
Entretanto, em janeiro foram libertados 4 norte-americanos no Irã: o jornalista Jason Rezaian, o pregador Saeed Abedini, o militar Amir Hekmati e o estudante Nosratollah Khosvari-Roodsari, detido em Teerã alguns meses antes disso.
Como medida de resposta, as autoridades norte-americanas libertaram sete iranianos, seis dos quais têm dupla cidadania.
O passo norte-americano provocou discussões entre senadores e outros responsáveis do país. Alguns pensam que o pagamento será usado pelo Irã para financiar os seus aliados, inclusive o regime de Bashar Assad na Síria. O senador James Lankford disse que o dinheiro pago contribuirá para a expansão militar do Irã. No entanto, o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brenann, disse que as evidências indicam que o dinheiro foi usado para financiar projetos de desenvolvimento do país e para apoiar a moeda nacional iraniana.
Fonte: Sputnik.
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