14 de agosto de 2016

A localização do Éden

Em seu livro "Legend: The Genesis of Civilization" (Lenda: A Gênese da Civilização), o Prof. Rohl apresenta evidências de que o Éden era localizado numa planície fértil de 320 km de extensão e 96 km de largura, que começa a uns 16 km de Tabriz, no Irã. A região é uma linda área rural e florida, com pastagens de ovelhas, vinhedos, oliveiras e árvores frutíferas. Os vilarejos próximos tem as paredes públicas pintadas com temas folclóricos sobre o paraíso.
O livro do Gênesis 2:10-14 situa o Éden na divergência de quatro rios: "E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços." O Hiddekel (Tigre) e o Perath (Eufrates) podem ser localizados em qualquer mapa, mas os outros dois, Giom e Pison, são mais difíceis. O cientista Reginald Walker, já falecido, publicou um trabalho sobre seus indícios de que o rio Aras foi também conhecido como Gaihun, equivalente ao hebraico Gihon (Giom). Analisando a palavra Pison, Walker se convenceu que é uma corruptela do hebraico Vizun, um rio que ainda corre pela mesma planície. O estudo de Walker foi ignorado pela maioria dos estudiosos, mas o Prof. Rohl acredita que ele estava certo. Este é o motivo de muitos cristãos terem assumido que o local original do jardim está em algum lugar na região mesopotâmica (próximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates modernos.
Rohl fez várias descobertas sugestivas enquanto investigava a localização do Éden. Afirma ter encontrado o local do exílio de Caim e assegura que o ponto da parada da arca de Noé não foi o monte Aratat, mas sim o monte Judi Dagh que fica na mesma cadeia de montanhas na Turquia.
Em seu livro "A Test of Time" (Um teste do tempo), Rohl traçou a linhagem de Adão a partir de Jacó e José. A Bíblia diz que Adão veio do barro e, em hebraico, "Adão" quer dizer homem da "terra vermelha". Curiosamente, o monte que fica atrás de Tabriz, na cadeia Zagros, é composto de barro ocre e desponta avermelhado sob a luz do sol.
No entanto, a Bíblia registra um dilúvio mundial devastador, vários séculos após Adão e Eva serem expulsos do Jardim. As camadas de rochas sedimentares, muitas vezes com quilômetros de espesura, são testemunhas mudas desta imensa enchente que enterrou definitivamente o mundo pré-diluviano.
Após o Dilúvio, os sobreviventes (Noé e sua família) se mudaram para a planície de Sinar (Suméria/Babilônia) onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, percebe-se claramente que não se tratam dos mesmos rios que fluíam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilúvio, que contém bilhões de seres mortos (pelo Dilúvio). Os nomes destes rios foram provavelmente adotados dos rios originais pré-diluvianos, do mesmo modo que os pioneiros das Ilhas Britânicas aplicaram nomes de lugares familiares na colonização da América e Austrália, seu "novo mundo".
Note também que a Bíblia menciona um rio se tornando em quatro braços, dos quais apenas dois são chamados de Tigre e Eufrates. Não é esta a geografia que encontramos no Oriente Médio atual. O Jardim foi destruído pelo Dilúvio. A sua localização verdadeira jamais será determinada.


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