Quem é Dagom? Qual significado da mitra papal?
Vamos examinar.
Ninrode, rei e fundador da Babilônia, foi mais que um líder político, foi também um líder religioso: um rei e sacerdote. De Ninrode descendeu uma linhagem de reis-sacerdotes que eram responsáveis pelo mistério religioso babilônico. Eram conhecidos como sumo-sacerdotes pagãos cuja linhagem permanecia ainda nos dias de Belsazar a respeito de quem lemos na Bíblia. Nessa ocasião, muitos devem se recordar do relato no livro de Daniel, quando a escrita misteriosa apareceu na parede durante a festa: "Eles beberam vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, e de prata, de cobre, de ferro, de madeira, e de pedra" (Daniel 5:4).
Nessa celebração pagã eles bebiam vinho nos santos vasos do Senhor que haviam sido saqueados do templo de Jerusalém. Esta tentativa de misturar aquilo que era santo com o paganismo trouxe como conseqüência o julgamento divino. A Babilônia foi marcada para juízo.
A cidade virou ruínas e ficou totalmente desabitada, conforme afirma o Jeremias, 50:39:
"Por este motivo, criaturas do deserto e hienas farão suas moradas na Babilônia. Ela jamais voltará a ser povoada nem haverá quem nela viva no futuro."
Atualmente ainda existe uma linha férrea que vai de Bagdá a Basra onde existe uma estação com a inscrição: "Parada da Babilônia. Os Trens param aqui para apanhar passageiros" . Os únicos passageiros, contudo, são turistas, que vem para observar as ruínas da antiga cidade. Embora a cidade tivesse sido destruída, os conceitos religiosos e filosóficos que fizeram parte da antiga Babilônia em seu apogeu sobreviveram!
Quando Roma conquistou o mundo, o paganismo que havia se espalhado durante o império Babilônio foi incorporado pelo sistema religioso-político romano. Inclusive a ideia de um Supremo Pontífice (Pontífice Máximo) permaneceu . Assim sendo, o paganismo babilônico que surgiu originalmente no reinado de Ninrode foi incorporado pelo imperador romano Júlio César, no ano de 63 a.C. quando Júlio César foi reconhecido oficialmente como o "Pontifex Maximus" da religião de mistérios agora estabelecida em Roma.
Os imperadores romanos (incluindo Constantino) continuaram a conservar o ofício de Pontifex Maximus até 376 d.C. quando Graciano, por razões cristãs, recusou-o afirmando que este ofício era idólatra, blasfemo e anti-cristão.
Contudo, neste exato período o bispo de Roma ascendeu ao poder político e, em 378 d.C, Demasio, então bispo de Roma, foi eleito o 'Pontifex Maximus” o sumo-sacerdote oficial dos mistérios!
Desde que Roma era considerada a cidade mais importante do mundo, alguns dos cristãos olhavam para o bispo de Roma como "bispo dos bispos" e cabeça da igreja. Isto produziu uma situação única: um homem era agora olhado como o cabeça da igreja tanto pelos cristãos como pelos pagãos. O título Pontifex Maximus é encontrado em inscrições em todo o Vaticano: na Basílica de São Pedro, na estátua de Pedro, no domo, na Porta do Ano Santo que é aberta somente durante um ano de jubileu e etc.
Como poderia um homem ser ao mesmo tempo o cabeça da igreja e o Pontífice Máximo, o Sumo Pontífice, o cabeça dos mistérios pagãos?
Em busca de suprimir tal discrepância os líderes da igreja buscaram semelhanças entre as duas religiões. Eles sabiam que encontrando algumas semelhanças poderiam unir os dois lados, pois a grande maioria não estava preocupada com detalhes. Eles desejavam poder político, ainda que a verdade fosse negada.
Uma surpreendente semelhança era que o Sumo Pontífice do paganismo portava o título caldeu"pedro" ou "intérprete", isto é, o interprete dos mistérios. De acordo com uma tradição que remonto a antiga mesopotâmia, Ninrode era o "abridor" dos segredos ou mistérios, "o primogênito" dos seres humanos deificados. A palavra traduzida por "abriu" em versículos tais como Êxodo 13:2 mostra uma enorme semelhança com a palavra hebraica Pedro.
Aqui estava a oportunidade de associar este ofício de "pedro" ou "Grande Interprete de Roma" ou "abridor de mistérios" com o nome de Pedro, o apóstolo. Mas, para tal seria necessário enfrentar alguns problemas, dentre os quais ensinar que Pedro estivera em Roma. Por este motivo desde o século IV foram ventilados numerosos relatos a respeito de Pedro ser o primeiro bispo de Roma.
Desta forma, os cristãos cegos de apostasia aceitavam o Papa como representante de Pedro, o apóstolo. Enquanto para os pagãos iniciados, ele era apenas o representante de "pedro", o intérprete de seus conhecidos mistérios.
Agora que já vimos um pouco sobre incorporação do paganismo pelo império romano papal, faremos uma análise da vestimenta papal e deus suas relações com o deus pagão Dagon.
O PAGANISMO NA VESTIMENTA PAPAL - PARTE 1
Imagem pagã visível nessa fotografia é a mitra, que não é nada mais que a antiga mitra em formato de cabeça de peixe usada pelos sacerdotes filisteus do deus Dagom.
Esse deus-peixe foi totalmente destruído por Deus.
"Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo." [Juízes 16:23].
Deus então tornou bem claro que Dagom era apenas um deus falso e sem poder:
"Os filisteus, pois, tomaram a arca de Deus e a trouxeram de Ebenézer a Asdode. Tomaram os filisteus a arca de Deus, e a colocaram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom. Levantando-se, porém, de madrugada no dia seguinte, os de Asdode, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do SENHOR; e tomaram a Dagom, e tornaram a pô-lo no seu lugar. E, levantando-se de madrugada, no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído com o rosto em terra diante da arca do SENHOR; e a cabeça de Dagom e ambas as palmas das suas mãos estavam cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom. Por isso nem os sacerdotes de Dagom, nem nenhum de todos os que entram na casa de Dagom pisam o limiar de Dagom em Asdode, até ao dia de hoje. Porém a mão do SENHOR se agravou sobre os de Asdode, e os assolou; e os feriu com hemorróidas, em Asdode e nos seus termos. Vendo então os homens de Asdode que assim foi, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus." [1 Samuel 5:1-7].
Você deve estar se perguntando por que o papa, veste uma mitra em formato de cabeça de peixe de Dagom.
Ele está glorificando o mesmo ídolo falso, fraco, mudo e cego que o Deus da Bíblia amaldiçoou e destruiu, e então se voltou para derramar uma dolorosa retribuição sobre o povo e a terra dos filisteus!
E para finalizar algumas informações importantes:
A. "Dagom— Peixinho; diminutivo de dag = peixe, o deus-peixe; o deus nacional dos filisteus (Juízes 16:23). Esse ídolo tinha o corpo de um peixe, a cabeça e os braços de um homem. Era uma deidade assíria-babilônia." Dagom teve origem na Babilônia. Verdadeiramente, Apocalipse 17 está correto quando chama a igreja do Falso Profeta de "Mistério Babilônia".
B. Quando você examina a figura, vê várias representações do modo como a mitra de Dagom era usada. Na extremidade esquerda você vê um sacerdote de Dagom vestido com uma mitra espargindo água benta com uma mão e segurando uma vasilha de água na outra.
C. A figura na direita superior mostra dois sacerdotes de Dagom espargindo água benta enquanto olham para um símbolo egípcio da adoração ao sol.
D. Esta gravura acima representa a deusa Cibele com sua mitra de Dagom, espargindo água benta. Cibele era adorada em Roma e era chamada de "a grande deusa rainha-mãe". Alguns eruditos dizem que a Basílica de São Pedro foi na verdade construída no antigo sítio em que estava o principal templo de Cibele.
O termo "deusa rainha-mãe" é diretamente equivalente ao amaldiçoado termo "rainha dos céus" [Jeremias 7:18; 44:17,25].
É altamente provável que a Virgem Maria possa ter sido tomada da figura da deusa Cibele, considerando-se especialmente o uso da mitra e a localização da Basílica de São Pedro no antigo sítio do principal templo de Cibele.
O fato de o papa Bento XVI segurar o crucifixo vergado e vestir a mitra no formato de cabeça de peixe de Dagom demonstra sua contínua lealdade ao sistema religioso do Falso Profeta, a partir do qual o verdadeiro Falso Profeta emergirá.
Últimos Acontecimentos.
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