A Organização Mundial da Saúde, OMS, revelou dados preliminares indicando que uma estirpe africana do vírus zika teria provocado o surto em Cabo Verde. De acordo com a agência, essa informação ainda deve ser confirmada.
O país está a fazer o acompanhamento de 165 mulheres grávidas com suspeita de infeção pelo vírus. Nas 44 que deram à luz, não houve sinais de microcefalia nos recém-nascidos e nem relatos de anomalias neurológicas.
Pacientes
O país relatou 7.457 casos suspeitos de infeção do zika entre outubro e fevereiro, apesar de terem sido confirmados apenas dois pacientes. A OMS informou que o surto tende a diminuir no país, que teve auge de zika a 22 de novembro.
Os primeiros casos teriam surgido na Cidade da Praia antes de se espalharem para os outros municípios cabo-verdianos.
Malformação
O Gabão é o outro país africano com a presença do vírus, segundo a mais recente atualização sobre o vírus zika, microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.
O Brasil lidera em número de casos de microcefalia e de malformação do sistema nervoso central com um total de 6.158. Pelo menos 157 pessoas morreram e 745 crianças com zika foram confirmadas para o diagnóstico de microcefalia.
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