15 de março de 2016

Construa Pontes em vez de Cavar Abismos !

Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e
não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros.

Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele (Rm 12.15). Para isso, precisamos tomar algumas medidas.

Em primeiro lugar, reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros (Cl 3.12-14).

Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na
igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.


Em segundo lugar, reconhecer que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos.

Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão (Mt 5. 23-24). Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores.

Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado (Mt 6.12).

Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus.


Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja.

Em terceiro lugar, reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação (II Co 5. 18-20).

Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus (Mt 5.9). A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.


Em quarto lugar, reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada (Ef 4.1-6).

A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: “no que depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo.


Ele não revidou ultraje com ultraje.
Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás
leva vantagem sobre nós ( II Co 2.10-11) Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.


Fonte: Maluco por Jesus

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