A comunidade muçulmana denuncia a violência sem limites contra os cristãos
A Universidade de Garissa, capital do Quênia, que ficou fechada desde abril de 2015, depois de sofrer um verdadeiro massacre pelos militantes do Al-Shabaab, foi reaberta no mês de janeiro. Na ocasião, 147 estudantes, em sua maioria cristã, foram executados brutalmente. Após a universidade ser fechada, mais de 600 estudantes foram transferidos para o oeste do Quênia. Atualmente, a cidade conta com postos adicionais de polícia para aumentar a segurança do local.
De acordo com o jornal internacional Christian Science Monitor, durante o ataque, houve uma separação de cristãos e muçulmanos. Uma menina muçulmana que estava visitando a escola acabou sendo morta também. "Esse tipo de ataque tem sido frequente, os militantes do Al-Shabaad emboscaram um ônibus no nordeste do Quênia, ordenando que os muçulmanos descessem, mas eles se recusaram, por isso morreram junto com os cristãos", explica um dos analistas de perseguição.
"O fato de as autoridades decidirem reabrir a universidade é um sinal de desafio, em face de numerosas atrocidades cometidas por grupo extremista. Um dos objetivos do grupo é atacar instituições públicas e matar pessoas inocentes, visando espalhar o medo e arrancar a esperança dos cidadãos. Mas o fato de que muçulmanos estejam se recusando a obedecê-los é um bom sinal, pois ainda há tempo de se trabalhar na possibilidade de um relacionamento de paz entre muçulmanos e cristãos. Mesmo que os líderes islâmicos não tomem a frente, a comunidade está fazendo de tudo para denunciar essa violência sem limites contra os cristãos", conclui o analista.
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Fonte: Portas Abertas.
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