As relações entre os dois países são atualmente muito tensas em relação a Síria.
Moscou tem acusado repetidamente Ancara de deixar jihadistas estrangeiros cruzar a sua fronteira com a Síria.
Segundo a carta, datada de 10 de fevereiro, "representantes do EI, com a ajuda dos serviços de inteligência turcos, estabeleceram uma extensa rede em Antalya (na Turquia) para recrutar indivíduos que chegaram na Turquia dos Estados da antiga União Soviética para permitir que participem no conflito sírio e retornem à Rússia".
A carta menciona nomes de vários "recrutadores" que teriam vindo do Quirguistão, Azerbaijão e do Cáucaso russo.
O recrutamento seria feito, por exemplo, nas prisões turcas, explica a carta. Os recrutadores oferecem aos detidos o serviço de um advogado e a possibilidade de "chegar a um acordo" com a justiça turca em troca "de se envolver em atividades terroristas".
A carta também afirma que "em setembro de 2015, um grupo de mil combatentes do EI de países na Europa e Ásia Central foram levados da Turquia para a Síria através do posto de fronteira de Gaziantep".
Moscou também acusa os serviços de inteligência turcos de ajudar, desde o final de dezembro de 2015, a transportar combatentes do grupo EI a bordo de aviões militares turcos da Síria para o Iêmen, através da Turquia.
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