O ex-presidente da CBF José Maria Marin aceitou pagar mais US$ 200 mil (cerca de R$ 800 mil) para manter-se em prisão domiciliar enquanto aguarda seu julgamento nos EUA. Marin é acusado de embolsar milhões em propina nos contratos de transmissão da Copa América, Copa Libertadores e outros torneios organizados pela Conmebol.
O pagamento de US$ 200 mil em dinheiro vivo será feito em substituição a uma carta de crédito no valor de US$ 2 milhões que o cartola deveria apresentar até esta sexta-feira. Marin teve dificuldade para conseguir a carta de crédito tanto com bancos brasileiros quanto com bancos americanos. Por isso sua defesa propôs – e as autoridades americanas aceitaram – o pagamento de US$ 200 mil em “cash”.
No documento em que propõe a troca, a defesa de Marin cita a crise econômica do Brasil para justificar a demora em conseguir a carta de crédito.
“Nós estávamos trabalhando para conseguir a carta, mas em função das condições econômicas do Brasil, tornou-se impossível. Conforme relatado pela Bloomberg em 21 de janeiro de 2016, “a economia [do Brasil] afundou em uma recessão tão profunda que o banco Goldman Sachs chama de uma” depressão econômica total”, escreve o advogado americano de Marin, Charles Stillman.
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Fonte: GE
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