Desde a Revolução de 1979, o governo iraniano não concedeu nenhuma licença para o estabelecimento de igrejas e nem mesmo permitiu a construção de qualquer prédio planejado para fins religiosos, seja para ortodoxos, protestantes ou outras religiões. As proibições visam bloquear a prática de qualquer outra religião que não seja a muçulmana. As poucas igrejas que existiam foram fechadas e os líderes cristãos que lutaram contra o governo foram presos. Isto não significa, porém, que não haja cristãos no país, pelo contrário, o número de seguidores do cristianismo tem aumentado a cada dia.
Da população de 80 milhões de pessoas, estima-se que de 300 a 500 mil sejam cristãos, mesmo sendo cidadãos da República Islâmica do Irã. Por isso, em 2013, foi realizada a Campanha Internacional dos Direitos Humanos no país, conhecida como The Cost of Faith (O preço da fé), a fim de tornar visível a triste situação destas pessoas que querem seguir a Jesus. "De todas as regras impostas ficou bem claro que eles querem dar um fim a todas as manifestações de culto cristão e que vão nos perseguir, caso não obedeçamos. As autoridades estão pressionando cada vez mais. Muitos cristãos já perderam seus empregos, porque os empregadores são forçados a demiti-los", compartilha um dos líderes religiosos.
O cristianismo é considerado uma influência ocidental condenável no Irã, que é o 9º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2016. Para o governo iraniano, chega a ser uma ameaça iminente para a República Islâmica, especialmente porque o número de cristãos está crescendo, e pessoas de todas as idades estão deixando o islamismo para se converter ao cristianismo, entre elas, líderes políticos e religiosos. Além de cristãos, os direitos de outras minorias religiosas são igualmente violados. Todos os cristãos são afetados pela perseguição, mas especialmente os ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo que compartilham o evangelho com muçulmanos. Interceda por eles.
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Fonte: Portas Abertas.
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