"É importante que os russos e os turcos falem diretamente e tomem medidas para prevenir uma escalada (de tensões)", declarou em um breve comunicado este funcionário.
Este convite a diminuir as tensões chega depois que, como parte do Grupo Internacional de Apoio à Síria, EUA, Rússia e Turquia, entre outros países, decidiram conseguir em uma semana a "cessação das hostilidades" na Síria durante a Conferência de Segurança de Munique (MSC), realizada entre os dias 12 e 14 de fevereiro.
Neste fim de semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu a seu colega russo, Vladimir Putin, para que cesse os bombardeios contra as forças da oposição moderada na Síria, que para a Rússia e o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, são "terroristas".
Os ataques à oposição moderada e o futuro de Assad, respaldado pela Rússia e pelo Irã, são os dois principais pontos de atrito entre a Casa Branca e o Kremlin.
A relação entre EUA e Turquia também viveu tensões nas últimas semanas pelas diferenças que ambos países têm sobre o papel das milícias curdas na Síria.
O governo turco criticou duramente os Estados Unidos por manterem contatos com o PYD, um grupo emparentado com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o qual Ancara tacha de terrorista, mas que os americanos consideram um aliado importante na luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI).
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