Essa advertência foi dada depois da detecção de uma violação do espaço aéreo sudanês "por parte de aviões que pertencem a organizações regionais ou internacionais sem permissão", explicou.
A infração teria ocorrido entre os dias 17 e 20 de maio, com aviões Ilyushin II-76, de fabricação russa, apesar de o porta-voz militar não detalhou a quem pertenciam essas aeronaves.
Uma fonte do Ministério da Defesa do Sudão disse à Agência Efe que os aviões sobrevoaram regiões da província do Cordofão do Sul, sob controle do Movimento Popular de Libertação do Sudão-Setor Norte (MPLS-N), contrário ao governo de Cartum.
A fonte consultada pela Efe acusou as organizações citadas pelo comunicado oficial - que não foram identificadas - de dar aos rebeldes alimentos e remédios, usando o falso argumento de "oferecer ajuda humanitária a civis".
Al Shami classificou o ocorrido como uma "violação flagrante da soberania do Sudão, de todos os tratados e do direito internacional que regula o transporte aéreo", destacou.
"As Forças Armadas do Sudão vão considerar como objetivo aéreo legítimo e vão responder com firmeza qualquer avião que não respeite os procedimentos corretos para conseguir a autorização prévia para voar no nosso espaço aéreo", garantiu o porta-voz militar.
Os rebeldes que querem derrubar o regime do presidente Omar Hassan al Bashir enfrentam as tropas do país há três anos nos estados de Darfur, Nilo Azul e Cordofão do Sul. Nas últimas semanas, foram registrados vários incidentes nesta última província.
Fonte: EFE.
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