16 de maio de 2016

Noticia: Rússia e Belarus adotarão medidas conjuntas contra escudo antimísseis dos EUA

"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
Rússia e Belarus, que compartilham a preocupação pelo novo escudo antimísseis dos Estados Unidos no leste da Europa, disseram nesta segunda-feira que irão adotar medidas conjuntas em resposta à nova ameaça.

"Acertamos que vamos elaborar juntos as medidas adequadas de reação", disse o ministro das Relações Exteriores de Belarus, Vladimir Makei, em entrevista coletiva depois de se reunir com o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov.

"Agora nossos parceiros ocidentais estão falando do envio adicional de tropas para vários países vizinhos nossos. Isso nos causa preocupação", afirmou o chefe da diplomacia de Belarus.

Makei afirmou que as questões da segurança na Europa constituem um tema muito complicado para o país. E destacou que se as críticas fossem feitas de forma clara, aumentaria a tensão na região.

Já Lavrov afirmou que Rússia e Belarus compartilham a preocupação pelo fortalecimento da presença da Otan no leste da Europa.

"Na questão da segurança europeia, compartilhamos a preocupação sobre nossos colegas dos países da Otan, que tentam alimentar o confronto, avançando a infraestrutura militar em direção ao leste, perto de nossas fronteiras", destacou o chanceler russo.

"Nem a Rússia nem Belarus são partidárias de uma linha de confronto. Defendemos o debate e a aplicação dos princípios e de igualdade e de segurança para todos na Europa", completou.

Na semana passada, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que será obrigado a estudar como neutralizar as ameaças de segurança representadas pelo escudo antimísseis.

Putin afirmou que a ampliação do sistema americano, que agora também protege o Mediterrâneo, a Romênia e a Polônia, é uma tentativa de iniciar uma nova corrida armamentista.

O presidente russo também lamentou que os EUA sigam com os planos de instalação do escudo antimísseis na Europa sem levar em consideração as preocupações de Moscou.


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Fonte: EFE.

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