7 de maio de 2016

Noticia: Igreja se reúne debaixo de árvore após ter templo queimado


Pastor da Tanzânia anuncia que perseguição não fará povo parar de orar

Igrejas incendiadas não interrompem cultos na África

Desde o ano passado, as igrejas na Tanzânia estão sofrendo com ataques provocados pela intolerância contra os cristãos. São três igrejas queimadas este ano. Primeiro foi uma Assembleia de Deus, depois uma outra igreja pentecostal local e agora uma católica.

Os ataques sempre são feitos durante a noite. Segundo testemunhas, pessoas desconhecidas aparecem de repente, entram no templo, colocam todas as coisas sobre o altar, derramam gasolina e ateiam fogo. Depois, fogem correndo, antes que os bombeiros cheguem.

O mais recente, em 2 de maio, foi na região de Kagera, que fica na fronteira com Uganda, Burundi e Ruanda. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos incêndios e a polícia não prendeu ninguém até agora. A população cristã teme uma nova “onda” de incêndios, como a que ocorreu no país em setembro de 2015. Foram seis igrejas queimadas.

O secretário da organização de pastores locais, disse na época. “Até agora ninguém foi responsabilizado e isso é inaceitável. Igrejas cristãs de diversas denominações são totalmente destruídas em questão de minutos. Agora estão adicionando parafina ao combustível, para garantir o máximo de danos. Estamos preocupados, pois isto já se tornou uma tendência e não pode ser ignorada pelas autoridades”.

Vários incêndios criminosos vêm correndo no país desde 2013. Somadas, são 22 igrejas cristãs destruídas pelo fogo. Fortunato Bijura, líder de uma das igrejas queimadas recentemente, disse que isso não impedirá que congregação continue se reunindo: “Os que pensam que a destruição de nossa igreja nos fará parar de orar, estão errados… há uma grande árvore perto da igreja e ali vamos continuar nos reunindo para fazer orações e ler a Bíblia”.

A Tanzânia é o 36º país na Classificação da Perseguição Religiosa, da missão Portas Abertas. Cerca de 50% da população da Tanzânia é cristã, enquanto 30% é muçulmana. Contudo, existe um grande movimento político para a implantação da sharia (lei islâmica) no país. A falta de empenho das autoridades em prender e punir os responsáveis demonstra que eles agem com algum tipo de ‘cobertura’ oficial.

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Com informações Charisma News

por Jarbas Aragão 
Fonte: Gospelprime

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