Nomes foram indicados pela base para debater impedimento de Dilma. Expectativa é que o relator apresente seu parecer nesta quarta-feira
A comissão do impeachment no Senado realizará sessão nesta terça-feira (3) para ouvir três nomes indicados pela base governista para debater o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff: os professores Geraldo Luiz Mascarenhas Prado e Ricardo Lodi Ribeiro, além do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère.
Caberá ao colegiado votar um parecer a ser apresentado pelo relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), na próxima quarta-feira (4), que poderá ser pela continuidade ou pelo arquivamento do processo no Senado. Independentemente do resultado, o relatório segue para o plenário.
Se for aprovada a continuação do processo, Dilma Rousseff será afastada do mandato por 180 dias e o vice, Michel Temer assume a Presidência. A sessão desta terça está marcada para as 10h. Os três convidados terão prazo máximo de duas horas no total para fazerem suas explanações. Em seguida, responderão a perguntas dos senadores.
O primeiro da lista de especialistas é Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Também foi convidado Ricardo Lodi Ribeiro, que é professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Por fim, falará aos senadores Marcello Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um dos signatários do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
Na semana passada, já foram ouvidos os autores da denúncia e a defesa de Dilma. Na sessão desta segunda-feira (2), foi a vez de convidados pela oposição para expor seus pontos de vista sobre as acusações que pesam contra a petista.
Na ocasião, foram ouvidos o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo Oliveira, o professor de direito José Maurício Conti e o advogado Fábio Medina Osário, que disseram aos senadores entender que o governo da presidente Dilma Rousseff praticou fraude fiscal, maquiou as contas públicas e cometeu crime de responsabilidade.
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Fonte: G1
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