8 de setembro de 2023

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 11: Ageu – Um chamado para despertar da inércia

    
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ANTES DA AULA
PLANO DE AULA
VAMOS DESCOBRIR
A mensagem de Ageu, que serviu como profeta de Judá, tem como objetivo incentivar os judeus que retornaram do exílio a reconstruírem o Templo (1.1). 
Por intermédio da mensagem do profeta aprendemos importantes lições para a nossa vida: 
A primeira é que não devemos focar no passado e permitir que o saudosismo nos domine. Precisamos erguer nossos olhos com expectativa para o futuro. A fé precisa suplantar o saudosismo.
A segunda lição é que Deus atentava para a reconstrução do Templo, um lugar de adoração, comunhão. O culto oferecido ao Senhor não poderia e não pode ser de qualquer jeito.
 A terceira lição é que as lutas e provações devem ser vista como oportunidade para nos aproximar mais de Deus. Em meio as dificuldade precisamos aprender a olhar para o céu e confiar na promessa divina de que todas as situações, por mais adversas que sejam, contribuem para o nosso bem (Rm 8.28).

Esboço do livro de Ageu
O conteúdo do livro de Ageu é dividido em quatro mensagens que são organizadas da seguinte forma:
-  Ageu promove o envolvimento do povo e conclama o arrependimento para que o Templo fosse reconstruído (Ageu 1:1-15).
-  A glória maior do novo Templo e as bênçãos de Deus (Ageu 2:1-9).
-  A garantia das bênçãos futuras que Deus derramaria (Ageu 2:10-19).
-  A promessa de vitória para o povo de Deus (Ageu 2:20-23).


Dos doze profetas menores, apenas três desenvolveram seus ministérios após o cativeiro babilônico, são eles: Ageu, Zacarias e Malaquias. Ageu foi o primeiro a profetizar após o exílio, sendo contemporâneo de Zacarias. Não temos informações bíblicas sobre seu passado e nem conhecimento dos seus antecedentes familiares. Ele foi um dos exilados que retornou a Jerusalém no objetivo de reconstruir o Templo, neste período, grandes foram as dificuldades enfrentadas e por meio da sua ação profética Ageu conseguiu mobilizar e motivar os judeus no fito de concluírem a reconstrução da obra. O templo era o símbolo visível da aliança de Deus com os descendentes de Abraão, por isso, motivou seus compatriotas a não desanimarem no trabalho da obra de Deus. Em uma época em que os judeus mostravam-se indiferentes, Ageu ensinou-lhes que eles deviam dar a Deus a prioridade em suas vidas.

 AGEU
Seu nome significa "festivo" ou "festividade".
 É provável que seu nascimento coincidisse com um feriado judaico, isso justifica o significado do seu nome. Há quem acredite que seu nome foi profético, desse modo, seus pais piedosos lhes atribuíram esse nome na expectativa da restauração do povo judeu, anunciando através desse ato que em breve haveria motivos para se festejar, pois a restauração do Templo implicaria o reinício das festas religiosas em Jerusalém. Ageu foi uma figura fundamental para a reconstrução do segundo Templo (Ed 5.1; 6.14). Ele proporcionou aos seus compatriotas a motivação necessária para não esmorecerem face às dificuldades que enfrentavam. Ageu profetizou dois meses antes de Zacarias (Ag 1.1; Zc 1.1). Foi o primeiro profeta do pós-exílio. Ele acreditou quando poucos acreditavam e foi o responsável direto pelo retorno das festas em Jerusalém. Que sejamos como Ageu, promotores da fé e agentes da alegria!

 Contexto histórico.
Ageu profetizou no segundo ano do rei Dario, por volta do ano 520 a.C., para o primeiro grupo de exilados que retornou do cativeiro babilônico (Ed 1.1-4). O primeiro grupo a retornar foi movido por um fervor religioso. Estes repatriados deixaram o conforto conquistado na Babilônia para viverem junto às ruínas de Jerusalém, em uma cidade assolada pela destruição. Era preciso muito trabalho e disposição para reconstruir uma cidade cicatrizada pela guerra. Na espinha dorsal deste grupo estavam os sacerdotes, os homens de fé, que nutriam um carinho especial pela "Cidade de Deus" e pelo seu Templo. Dois anos após a chegada desse grupo, os edificadores lançaram os alicerces do templo provocando uma grande comoção entre o povo (Ed 3.8-13). Todavia, as perseguições dos samaritanos e as dificuldades enfrentadas contribuíram para desanimá-los, atrasando a execução e conclusão do projeto (Ed 4.1-5, 23, 24). O povo estava abatido. O interesse dos judeus se voltou para as questões seculares. A letargia espiritual levou a povo a reconstruir suas próprias casas, deixando o projeto do Templo do Senhor em segundo plano. Foi neste contexto histórico que Ageu entregou sua mensagem (Ed 5.1-2; Ag 1.1-8).

Devemos focar a nossa atenção naquilo que nos traz esperança (Lm 3.21).


 Estrutura e mensagem do livro.
O livro de Ageu é o segundo menor do Antigo Testamento, ficando atrás apenas de Obadias. A expressão "diz o Senhor dos Exércitos" aparece 26 vezes em 38 versículos. Em todo instante o profeta anunciou que suas palavras vieram de Deus e possuíam o selo da autoridade profética. Seu livro é composto de quatro mensagens que foram entregues ao povo. Na primeira mensagem, Ageu repreendeu o povo pela falta de envolvimento no projeto de reconstrução do templo (Ag 1.2-15). Na segunda mensagem, após o início das obras de reconstrução a aparência do Templo apresentou-se modesta, e por causa disso o povo desanimou-se; nesse momento, o profeta motivou-os dizendo que a glória daquele templo seria maior que a glória do antigo templo (Ag 2.1-9). Na terceira mensagem, ensinou que o fato de alguém morar na Terra Santa não o torna santo, portanto, o povo deveria viver a verdadeira santidade para usufruir das bênçãos prometidas (Ag 2.10-19). Por fim, na sua última mensagem, profetizou uma bênção especial para a dinastia de Davi, na pessoa de Zorobabel (Ag 2.20-23).



 A MENSAGEM DO PROFETA
 Motivação.
Ageu começou a entregar a sua profecia (Ag 1.1). 
O povo tinha abandonado a obra por causa da oposição dos samaritanos e do decreto de Cambises, o rei Persa. Ageu incentivou o retorno da reconstrução do Templo. Ele apresentou Deus como o Senhor dos Exércitos, cujo poder é sobre todos os exércitos (Ag 1.2). O Todo-Poderoso é mais poderoso que todos os poderosos desta terra! Que palavra para o nosso coração! Confiando no Senhor devemos prosseguir. Não podemos esmorecer diante das adversidades. A segunda profecia foi entregue no vigésimo primeiro dia do sétimo mês, no último dia da Festa dos Tabernáculos (Ag 2.1). Ao iniciar a reconstrução, depois de tirar os entulhos, o povo percebeu que aquela reconstrução jamais teria a beleza e o esplendor do templo de Salomão, por isto ficaram nostálgicos e desanimados (Ag 2.1-3). Mais uma vez, Ageu encorajou o povo a prosseguir dando pelo menos três motivos: O Senhor estaria com eles (Ag 2.4); o pacto divino permanecia de pé (Ag 2.5) e a glória daquele Templo seria ainda maior (Ag 2.9). Enquanto as pessoas se desanimavam com os desafios do presente, Ageu prosseguiu de olho na glória do futuro. Devemos focar a nossa atenção naquilo que nos traz esperança (Lm 3.21).

Deus, assim como suas promessas são combustíveis de ânimo que nos empurram para frente.

Exortação.
Ageu demonstrou a tristeza de Deus ao ser colocado em segundo plano. O povo se acomodara dizendo que ainda não era o momento da reconstrução do Templo. Percebemos que faz parte da natureza humana justificar as omissões criando argumentos plausíveis para esconder os fracassos. Esse recurso mental atenua a frustração de não ter conseguido o que um dia se pretendeu. Os homens da época de Ageu se valiam dessa retórica escapista. Buscavam frases e pensamentos para justificar os seus erros (Ag 1.2). Preocupavam-se, com seus negócios e vidas pessoais e não davam mais ao Templo o devido valor (Ag 1.4). Os projetos humanos tinham prioridade, enquanto os interesses de Deus tornaram-se secundários. Ageu enfatizou que o abandono da obra de Deus provocou a seca e a escassez (Ag 1.6-11). Deus reteve os céus para despertar o seu povo (Ag 1.10,11). Ageu inquiriu seus compatriotas: O fato de vocês colocarem Deus de lado provocou progresso ou regresso? A resposta era simples: Ao colocarem Deus em segundo plano, eles abandonaram o único elemento essencial para o sucesso.


 Consolação.
Enquanto a primeira profecia repreendia o povo pela falta de compromisso (Ag 1.1-15), a segunda trazia consolação ao destacar a glória daquele Templo (Ag 2.1-9). A presença de Cristo emprestaria ao segundo Templo uma glória que o Templo de Salomão jamais conheceu (Ag 2.6-9). A "glória" não se referia ao ouro ou a prata, mas a presença de Deus. A terceira profecia foi uma exortação, um verdadeiro apelo à santidade (Ag 2.10-19), porém, a quarta mensagem trouxe novamente consolação ao apresentar uma promessa de segurança para Israel com o estabelecimento da linhagem de Zorobabel (Ag 2.20-23). Podemos dizer que 50% da mensagem de Ageu foi consolação, outros 50% foi exortação. E onde se encontra a motivação? Entretecida na exortação e no consolo (Ag 2.4). As repreensões de Deus, assim como suas promessas são combustíveis de ânimo que nos empurram para frente.


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•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

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Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
👉 Apresentem o título da lição:
Ageu – Um chamado para despertar da inércia
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Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Como Tocar 115 da Harpa Cristã - Trabalhai e Orai com Cifra & Letra


| 108 Harpa Cristã | PELEJAR POR JESUS - Voz e Letra | 104 BPM


HARPA CRISTÃ 93 HÁ TRABALHO PRONTO
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Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

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TEXTO ÁUREO
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.
Ageu 1.7.


VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo precisa estar sempre revendo suas prioridades, se estão de acordo com a Palavra de Deus


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Apresentar o cenário do profeta Ageu.
- Destacar a necessidade do arrependimento.
- Extrair lições do livro de Ageu para os nossos dias


TEXTOS DE REFERÊNCIA
Ageu 1. 1-4
1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:

2 Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada.

3 Veio, pois, a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo:

4 É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta?


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Ag 1
Exortação para reedificar o templo.

TERÇA Ag 2.1-9
A glória do segundo templo.

QUARTA Ag 2.8
“Minha é a prata, e meu é o ouro”.

QUINTA Ag 2.10-19
Repreensão e promessa de bênção.

SEXTA Ag 2.22
A destruição dos inimigos.

SÁBADO Ag 2.23
A elevação de Zorobabel.



🙏
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o Reino de Deus seja prioridade em sua vida.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– O cenário do profeta Ageu
2– A necessidade de arrependimento
3– Ageu para hoje
Conclusão.


INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos como Deus, por meio do profeta, repreende, desafia e anima o Seu povo. As palavras proféticas mostram uma estreita relação entre a obediência e a bênção de Deus.


PONTO DE PARTIDA
Deus se agrada da obediência do Seu povo.


1- O CENÁRIO DO PROFETA AGEU
O nome Ageu significa “festivo” ou “Minha festa de gratidão”. Ageu foi a primeira voz profética a ser ouvida depois do exílio babilônico. Ele foi contemporâneo de Zacarias e, também, de um famoso pensador chinês, chamado Confúcio, que revolucionou o modo de pensar no extremo Oriente, na mesma época em que Ageu e Zacarias motivavam o povo judeu a reconstruir o Templo de Deus [Ed 5.1-2; 6.14], obra que já estava em andamento há 15 anos.


1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta.
Nada se sabe sobre o profeta Ageu ou seus antecedentes. Provavelmente ele nasceu na Babilônia e foi um dos que retornou do cativeiro junto com Zorobabel, segundo o decreto de Ciro. Ele profetizou durante o período da reconstrução do templo, de acordo com o registro de Esdras e foi o primeiro chamado a profetizar depois que os judeus retornaram para Jerusalém após o exílio da Babilônia. Ageu começou a profetizar dezesseis anos depois da volta do primeiro grupo.

J- G. Baldwin (Ageu, Zacarias e Malaquias – introdução e comentário, Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 21-22): “Parece que Ageu não precisava ser nem apresentado nem identificado [Ag 1.1], porque também em Esdras 5.1 e 6.14 ele é simplesmente “o profeta”, e a julgar pela repetição aramaica de Esdras 5.1 – “os profetas, Ageu, o profeta…” – ele geralmente era chamado assim. A ausência de ascendência pode significar que seu pai já caíra no esquecimento, que havia poucos profetas e que por isto “o profeta” era suficientemente específico, e que ele era bem conhecido na pequena comunidade judaica. (…)”. Tanto Baldwin como o Manual Bíblico (CPAD) apresentam a hipótese de Ageu ser um homem já muito idoso quando profetizou, podendo, inclusive, ter visto o templo antes da destruição – opinião baseada em Ageu 2.3.


1.2 A mensagem do profeta.
A profecia de Ageu é uma exortação a começar sem demora a reconstrução do Templo, pois não poderia continuar em ruínas por muito tempo, mas deveria ser restaurado para a glória de Deus [Ag 1.8]. A ordem vinha da parte de Deus: “Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e eu serei glorificado, diz o Senhor.” [Ag 1.8]. Essa ordem não podia ser ignorada sem que trouxesse sérios resultados para todos: a seca, a perda das colheitas e a pobreza, que seriam os indicativos da ira divina [Ag 1.9-11], Por outro lado, Deus abençoaria e traria uma rápida e perene salvação ao seu povo, se, mediante o esforço coletivo, o Templo fosse reconstruído [Ag 1.8; 2.6-9, 20-23].

J- G. Baldwin (Ageu, Zacarias e Malaquias – introdução e comentário, Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 26) escreveu sobre a mensagem de Ageu: “Ageu era um homem de uma só mensagem. Ele representava o Deus que ele gostava de chamar de Senhor dos Exércitos, a fonte de todo poder, o Senhor das potências militares, na terra e no céu. A consequência foi que sua palavra tinha autoridade; o clima obedecia às suas ordens [Ag 1.11], todo universo estava ao alcance da sua mão, e um dia seria sacudido por ela [Ag 2.6,21]. (…) Assim que as prioridades estivessem na ordem certa a presença do Senhor entre o povo se tornaria evidente pela prosperidade que acompanharia tanto a construção como a agricultura [Ag 2.9, 19]. Esta certeza da salvação do Senhor no presente e no futuro permeia a mensagem de Ageu e põe nele a marca do verdadeiro profeta.”


1.3 Convocação à reconstrução do Templo. 
A reconstrução do Templo teve o seu início assim que os primeiros deportados para a Babilônia começaram a chegar em Jerusalém. Depois de preparados os alicerces do Templo em 536 a.C., a forte oposição à obra retardou em muito a sua edificação, o que veio a acontecer dezesseis anos depois. Nesse intervalo de tempo, o novo rei, Dario, subiu ao trono da Pérsia e tinha boa vontade para com os judeus. Sob a pregação de Ageu e Zacarias, a obra foi reiniciada dentro de vinte e quatro dias e a obra do Templo acabada em quatro anos.

Comentário Beacon: “Os judeus esperaram o momento certo para reconstruir o Templo; diziam que ainda não era o momento. Erigiram o altar e fizeram um ritual simples. Sob as circunstâncias vigentes, acharam que isso bastava. Pelo visto, deixaram de terminar a reconstrução do Templo em virtude de uma interpretação meticulosa da menção de Jeremias aos 70. anos [Jr 25.11]; julgavam que o período ainda não se completara.
- Deus sempre cumpre Suas promessas, ainda que pareça que está demorando, mas Ele espera que o cristão cumpra a sua parte, priorizando a Sua obra.


2- A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO
Ageu pontuou em sua mensagem que o povo deveria construir a Casa de Deus e, embora eles estivessem desanimados, o Senhor os encorajou através do profeta dizendo que se agradaria do Templo e nele seria glorificado [Ag 2.9], pois o Senhor busca mais a fidelidade do Seu povo do que o sucesso conquistado [Ag 2.4-5; IC o 4.2; 15.58].


2.1 O povo obedece a ordem de Deus.
O recomeço da obra foi por volta de três semanas após a ordem de Deus. Aquele povo que havia voltado do cativeiro na Babilônia era um povo diferente daquele que havia morado ali antes da destruição de Jerusalém. As muitas experiências amargas em terra estrangeira fizeram com que desejassem o regresso à terra natal. No entanto, estavam preocupados em garantir primeiro o sustento, deixando a construção da Casa do Senhor para depois, mas Deus os repreende através das palavras de Ageu [Ag 1.5]. A aceitação da palavra do profeta e a obediência foi unânime começando por sua liderança [Ag 1.12].

Comentário Moody; “Após outra convocação para um sério exame de sua condição, apresenta-se o remédio. O povo devia subir às terras altas e às áreas cobertas de matas para buscar madeira para o Templo. (…) Deus prometeu desde o início que a obediência resultaria em sua aprovação. Resumidamente Ageu declara: “Obedecei a Deus e tereis as suas bênçãos e a sua aprovação”. Serei glorificado. Aqui está a prova de que Deus se preocupava (…) com os aspectos espirituais da reconstrução. Salomão tinha orado [lR s 8.30] que Deus fosse magnificado através da adoração do Seu povo Quando essa atividade da vida espiritual foi negligenciada, resultou em esterilidade.”


2.2 O novo Templo.
Depois que o povo foi exortado a considerar os seus caminhos e a construir o Templo de Deus, o Senhor assegurou que se agradaria dele e nele seria glorificado [Ag 2.9]. No período de vinte e sete dias o alicerce, que tinha sido o início da primeira restauração, foi desobstruído e o povo trabalhou bastante para que começassem a aparecer os primeiros contornos e a configuração geral do edifício. No entanto, a simplicidade deste segundo Templo, comparada à majestosa obra de Salomão, trouxe tristeza aos idosos que tinham presenciado a grandeza do primeiro Templo [Ed 3.12], É preciso ter em mente que o Templo significava a presença de Deus entre o povo de Israel. E, mesmo o segundo Templo não possuindo a riqueza como o que Salomão construiu, a glória do segundo seria maior do que a do primeiro, pois essa é uma referência espiritual – algo incorruptível. “

Bíblia de Estudo Plenitude – SBB, 2013, p. 1000, comenta sobre Ageu 2.7,9, enfatizando que a parte final do versículo 7 – “e encherei esta casa de glória” – “refere-se, em parte, à dedicação do templo atual de Zorobabel, mas também profetiza a habitação de Deus em templos humanos através de Cristo Jesus [lC o 6.19-20]”. E, quanto ao versículo 9, informa que “na tradição judaica, “última casa” equivale a “segunda casa”, sendo o templo de Salomão a primeira. Este é o templo que estaria erguido no tempo de Jesus, embora ampliado e embelezado por Herodes.”


2.3 Deus promete abençoar o povo.
A história do povo era de escassez, mas seu futuro seria de bênçãos. O povo atentou para as palavras de Deus, por meio do profeta e recomeçaram a obra do Templo, obedecendo a ordem de Deus. Por isso, o Senhor os convidou a observarem com cuidado o que aconteceria nos meses seguintes, porque Sua Palavra se cumpriria, dando-lhes bênçãos que tanto desejavam e precisavam em seus campos, com o sinal de renovo e graça [Ag 2.18-19].

R. N. Champlin: “O povo de Judá é, uma vez mais, convidado a exercer a consideração divina, contemplando as coisas de um ponto de vista espiritual. Eles precisavam “pensar cuidadosamente nas coisas” [Ag 1.5, 7; 2.15]. No passado, os judeus haviam fracassado, e tinham sofrido por isso. Mas agora, se concentrasse sua mente e seu coração na questão, poderiam efetuar uma mudança através do arrependimento. Se começassem a edificar o templo com vigor, então todos os aspectos de sua vida se aprimorarem.

- O relacionamento com Deus deve ser a prioridade de todo cristão, pois ele é o combustível que mantém acessa a chama da esperança em tempos difíceis.


3- AGEU PARA HOJE
Ageu encontrou um povo desanimado para a reconstrução de uma obra que já havia começado a ser feita há alguns anos após a volta do exílio babilônico. Mas o povo se intimidou com a oposição dos inimigos, principalmente dos samaritanos. A obra do Templo precisava ser concluída, mas, além de desanimados, intimidados e sem recursos, o povo estava com suas prioridades focadas em suas vidas particulares. Estavam preocupados em reerguer suas casas, enquanto a casa do Senhor estava abandonada. A palavra de Ageu foi um encorajamento para pôr fim àquele estado de letargia espiritual.


3.1 Prioridades erradas.
O cenário era de abandono da casa do Senhor, enquanto os mais ricos construíam suas casas. Um claro caso de prioridades erradas. Como já dito anteriormente, o Templo era o centro religioso da vida do povo; ele significava a presença de Deus entre o povo de Israel. Sem o Templo a vida religiosa do povo estava subordinada a um lugar de menor importância. Nunca é demais ressaltar que o fato de falar sobre prioridades não exime a responsabilidade e o esforço pessoal de cada um na construção de sua estabilidade financeira. Não se deve confundir a prioridade do Reino com a negligência humana.

Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 55): “Precisavam estabelecer a prioridade de Deus como referencial – Ageu propôs que os judeus tomassem como referencial o dia que eles voltaram ao projeto de Deus e começaram a reconstruir o templo. Tendo isto em mente, sempre que surgissem dificuldades, eles poderiam voltar lá e perguntar: Qual era a nossa situação antes deste dia [Ag 2.15- 17] e como ela veio a ser depois dele [Ag 2.18-19] ? O que Deus nos mandou fazer a respeito e como Ele reagiu a nossa obediência? Por este referencial eles seriam advertidos contra possíveis desvios de propósito e estimulados a permanecerem fiéis às prioridades de Deus.


3.2 A importância do encorajamento mútuo.
Quando Ageu se depara com o desânimo do povo, ele exerce um papel muito importante de encorajamento: “Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos.” [Ag 2.4]. O povo estava apático por causa da singeleza do segundo Templo, além de problemas. No entanto, as palavras proféticas são de que a glória do segundo templo, ainda que mais singelo em sua construção, seria maior do que a do primeiro templo, construído por Salomão.

J.G. Baldwin (Ageu, Zacarias e Malaquias – introdução e comentário, Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 36-37): “Sê forte (esforça-te), foi a ordem que o outro Josué tinha ouvido muitas vezes [Dt 31.7; Js 1.6-7,9,18], bem como Israel [Dt31.6; Js 10.25], quando entrou na terra (…) Há um paralelo interessante entre a exortação de Ageu e as palavras de Jesus em Marcos 6.50: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” A presença pessoal do Senhor confere coragem, determinação, e a certeza de que ele não permitirá que seu objetivo fracasse. Se o exílio aparentemente tinha anulado a aliança, agora o povo era certificado de que Deus ainda estava entre eles em Espírito, como estivera durante todo o êxodo [Êx 29.45].”


3.3 Promessas valiosas de Deus.
Deus fez uma promessa a Zorobabel, dizendo que o faria como um anel de selar [Ag 2.21-23], O anel de selo continha o nome do rei e era isso que validava os documentos daquela época. O anel de selar, portanto, representava a autoridade do rei. Zorobabel, governador de Judá e descendente de Davi, seria o anel de selar de Deus – seu representante oficial na terra. Essa profecia ultrapassa Zorobabel, remetendo para o Messias que haveria de vir.

R. N. Champlin: “A mensagem com que o livro de Ageu termina é uma mensagem de encorajamento para o governador, Zorobabel. Yahweh haverá de abalar as coisas, tanto no céu quanto na terra. (…) Para que a nação de Israel gozasse de paz e chegasse a ocupar um lugar legítimo de liderança, teria de haver um tremendo abalo. Reinos teriam de cair, para que Israel fosse capaz de soerguer-se (…). Ora nenhum grande abalo ocorreu nos dias de Zorobabel, pelo que a maioria dos intérpretes vê aqui uma promessa messiânica, relacionada à era do reino de Deus.

- Deus tem reservas de bênçãos maravilhosas, mas nem sempre são bênçãos como se idealiza. Por isso, é importante crer no amor e na providência de Deus, que sabe do que Seus servos precisam.


CONCLUSÃO
A conclusão do livro do profeta Ageu é uma mensagem poderosa que ressoa até os dias de hoje. Ageu encoraja o povo a confiar em Deus e a obedecer às Suas palavras, prometendo bênçãos e restauração para aqueles que fazem isso. Ao longo do livro, Ageu enfatiza a importância de priorizar a construção do templo, o lugar de adoração a Deus, sobre as preocupações mundanas e materiais. Isso serve como um lembrete atemporal de que, mesmo em tempos de desafio e dificuldade, devemos colocar Deus no centro de nossas vidas. Portanto, a conclusão do livro de Ageu nos lembra que a obediência a Deus e a busca de Sua vontade trazem recompensas espirituais e materiais. Ageu 2:9 resume essa mensagem de esperança e promessa: "A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos." Assim, o livro de Ageu nos deixa com a lição de que, ao priorizarmos nossa fé e obediência a Deus em nossas vidas, Ele nos abençoará abundantemente e nos concederá a paz e a prosperidade espiritual que tanto desejamos. É uma mensagem atemporal de esperança e confiança em Deus.


    
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  2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
  
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

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