✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Mestre, Obreiro(a) ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
A AULA VAI COMEÇAR
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
PLANO DE AULA
ANTES DA AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.👉 Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
ELE SOFREU JA POR MIM-465 H. CRISTÃ- Carlos José e Gil Xisto-LEGENDADOEnsine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Harpa Cristã, Nº 282 Que Sangue Precioso
Harpa cristã: 15
RESSUCITOU | OH! MORTE - TECLADISTA (CORINHO)
Porque Ele Vive - Andre Valadão (Cifra e Letra) • Cifras Gospel
Ressuscitou - Lauriete |
Inicie a aula utilizando a:
Dinâmica: O Grande Vencedor
Objetivo:
Estudar e refletir sobre os últimos momentos de Jesus na terra, enfatizando a ressurreição.Material:
01 filme sobre Jesus
01 TV ou 01 data show
01 notebook
02 cartolinas
02 pincéis atômicos
Procedimento:
1 - Uma semana antes da aula:
- Escolha um filme sobre Jesus.
- Assista ao filme, observando a parte que se refere a ressurreição de Jesus.
2 – No dia da aula:
- Cheguem cedo a EBD e organizem o local da aula, montem os equipamentos e observem se estão funcionando.
- Aguardem os alunos.
3 - Durante a aula:
- Depois que vocês falarem que o tema da aula será sobre a ressurreição de Jesus, vencendo a morte, falem que nesta aula, vocês vão assistir parte de um filme sobre Jesus.
- Falem que durante a exibição de parte do filme, é necessário silêncio e atenção para que haja entendimento dos acontecimentos.
- Depois da exibição, dividam a turma em dois grupos.
- Entreguem 01 cartolina, 01 pincel atômico para cada grupo.
- Orientem para que cada grupo desenhe 01 cena que mais chamou a atenção deles. Depois, eles mostram os desenhos, falando uma frase que represente o que estão apresentando. Estipulem no máximo 05 minutos para esta atividade.
- Não se esqueçam de enfatizar que o sofrimento de Jesus foi para salvar cada um deles e que sua ressurreição dá sentido a vida cristã, pois se Cristo não tivesse ressuscitado vã seria nossa fé, conforme lemos em 1 Co 15:14:
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.
- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição.
Fonte da dinâmica por SulamitaMacedo//blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.Marcos 16.6.
VERDADE APLICADA
Ao ser preso, passar pelo sofrimento, morrer na cruz e ressuscitar ao terceiro dia, o Servo estava cumprindo o glorioso e perfeito piano de Deus.OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar que Judas foi um discípulo desonesto.- Pontuar as aflições sofridas pelo nosso Senhor,
- Evidenciar a importância da ressurreição de Jesus
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Marcos 15. 43-4743 Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
44 E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se havia muito que tinha morrido.
45 E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José,
46 O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Mc 14.56
Testemunharam falsamente acerca do Servo.
TERÇA Mc 14.72
Pedro nega ser amigo do Servo.
QUARTA Mc 15.20
Zombaram do Servo na hora da crucificação.
QUINTA Mc 15.28
O Servo e colocado entre os malfeitores
SEXTA Mc 16.2
Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana.
SÁBADO Mc 16.9
O Servo aparece a Maria Madalena.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que nunca esqueçamos o propósito da ressurreição de Jesus.ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– O sofrimento do Servo
2– O Servo está prestes a ser ferido
3– A crucificação e ressurreição do Servo
Conclusão
INTRODUÇÃO
O evangelho de Marcos também registra Jesus passando zombaria, escárnio, açoites, aflição, sendo morto na cruz e ressuscitando ao terceiro dia. Porém, tais situações não foram acidentais ou surpresa, pois o próprio Servo já tinha revelado aos Seus discípulos [Mc 8.31; 10.33-34]. Estava cumprindo o perfeito plano divino.PONTO PARTIDA
O Servo sofreu em nosso lugar.
1- O SOFRIMENTO DO SERVO
A leitura do evangelho de Marcos 14.1-2 deixa transparecer a trama dos principais dos sacerdotes e os escribas que buscavam ocasião para ver como aprenderiam corn engano a matariam Jesus em segredo.1.1. A unção do Servo Para a sepultura.
Marcos nos mostra a devoção de uma mulher de Betânia que estava presente na casa de Simão, o leproso, na mesma oportunidade que o Servo. Esta mulher trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito valor. Sem se importar com o preço, esta mulher quebrou o vaso e derramou sobre a cabeça do Filho de Deus.
Contudo, esse gesto irritou os presentes grandemente:
E alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?” [Mc 14.4]. Em seu discurso alegavam que o perfume derramado era um desperdício, pois possuía um alto valor e poderia ser vendido para dar aos pobres. Esse pensamento era um equívoco por parte de todos os presentes, pois eles não conseguiam compreender que aquela mulher, consciente ou não, estava ungindo previamente o corpo do Servo para o Seu sepultamento que estava se aproximando [Mc 14.8].
Comentário Bíblico Beacon:
Conscientemente ou não, a mulher havia reconhecido Jesus como o Messias sofredor. Como aqueles que banhavam e perfumavam seus entes queridos antes de colocá-los na sepultura, a um custo inimaginável, ela antecipou-se a ungir o corpo de Jesus para a sepultura. Para Cristo, seu ato falava mais claro que as palavras: Sei que tu és o Messias, e sei também que a cruz te aguarda:
1.2. O Servo traído. Judas Iscariotes é o modelo do crente que caminha com o Servo, mas seu coração está longe dEle.
Marcos diz que Judas foi ter com os principais sacerdotes para entregar o Mestre, e estes, ouvindo isto, alegraram-se a prometeram dar-lhe dinheiro. Dispostos a ganhar as suas moedas, então Judas buscava como entregar o Servo em um momento oportuno [Mc 14.10-11]. O evangelista Joao nos faz saber que Judas tinha uma ocupação muito importante entre os doze discípulos, sendo ele o responsável em gerir as finanças do grupo que andava com Jesus [Jo 12.6]. A preocupação exacerbada de Judas com o perfume gasto por Maria ao ungir Jesus, já demonstrava seu apego pelo dinheiro em demasia [Jo 12.4-5]. Não podemos esquecer que Joao também diz que ele era ladrão por se apropriar das ofertas [ Jo 12.6] . Foi a inclinação ao dinheiro que fez com que Judas entregasse Jesus aos principais dos sacerdotes.
Charles Swindoll:
O pecado secreto transforma a mente e torce os valores de uma pessoa de modo grotesco. Aqueles que desviam dinheiro raramente roubam muito a primeira vez. Depois, à medida que o desvio se torna um hábito – e, então, um ritual – eles racionalizam seu pecado com o objetivo de preservar algum senso de dignidade. Enquanto isso, o ciclo de compulsão e vergonha vai criando uma separação entre seus pensamentos particulares e uma imagem pública cuidadosamente elaborada, a qual por fim aceita como seu verdadeiro eu’’.
1.3. O corpo do Servo está prestes a ser oferecido vicariamente em favor dos pescadores.
E oportuno lembrar que a festa da Pascoa era uma das mais importantes para o povo judeu, possuindo um grande valor simbólico entre este povo. Essa festa lembrava a libertação do povo hebreu do cativeiro egipcio. Foi na noite que antecedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a última Páscoa, quando o Mestre instituiu a Santa Ceia, pois Ele possuía o entendimento de que o Seu fim estava próximo. O Filho do Homem, que se fez Servo, estaria assim como no Egito, desprendendo o Seu povo não mais de uma escravidão humana, entretanto do cativeiro das astúcias de Satanás.
Bispo Samuel Ferreira:
A última Páscoa da vida do Senhor Jesus com os Seus discípulos foi a mais desejada por Ele, por preceder o Seu sacrifício na cruz e ganhar um sentido novo e mais completo. De maneira que ela se tornou mais que um ritual, pois os seus elementos, tais como o pão e o vinho, ganharam significados além de si mesmos.
- Por amor ao dinheiro, Judas Iscariotes foi ter com os principais sacerdotes dos judeus a se apresentou para trair o Filho de Deus, entregando-o em suas mãos.
2.1 O Servo no Getsêmani.
Marcos narra que, na noite em que seria preso, Jesus orou três vezes no Jardim do Getsêmani [Mc 14.37, 40-41]. O evangelista relata que, no espaço entre uma oração e outra, o Filho de Deus achou os Seus discípulos dormindo. O que nos chama atenção é que isso ocorreu enquanto o Servo angustiava-se em oração profunda, rogando ao Pai que se fosse possível passasse dEle este cálice. Foi nesse ambiente que Jesus fez a seguinte exortação: “(…) Basta, é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.” [Mc 14.41].
Bispo Samuel Ferreira:
Jesus sentiu-se angustiado diante da morte e por isso orou ao Pai Celestial que se possível o livrasse daquela hora [ Lc 22.39-46]. Era necessário que Ele tomasse daquele cálice de sofrimentos. Por esse motivo, Jesus ora mais intensamente, o Seu suor se transformou em gotas de sangue e o um anjo do céu O confortava. Enquanto isso, seus discípulos dormiam. Jesus venceu através da oração.”
2.2. O Servo é preso.
Marcos pronúncia que, enquanto o Servo ainda falava, veio Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, ao Getsêmani, acompanhado dos principais sacerdotes, dos escribas e dos anciãos e com eles vieram uma grande multidão com espadas e varapaus. Judas acertou com a liderança judaica que aquele que ele beijasse esse seria o Cristo. Ao se aproximar do Servo, disse: Rabi, Rabi e saudou-o com um beijo no rosto, sendo o Mestre preso nesta hora [Mc 14.45- 46]. Aquelas pessoas foram prendê-lo como se Ele fosse um delinquente [Mc 14.48]. Entretanto, a verdadeira identidade do Filho de Deus estava muito próxima de ser conhecida por todos aqueles que o haviam prendido injustamente.
Bispo Samuel Ferreira:
O momento da prisão ocorreu ainda de madrugada, enquanto Jesus advertiu os discípulos quanto à oração [Lc 22.47-53]. Judas conduziu a guarda do templo, os anciãos e os principais dos sacerdotes até o lugar em que Jesus estava [Lc 22.52; Jo 18.3]. O sinal combinado para a indicação de que a pessoa a ser presa era Jesus foi a saudação com ósculo, e assim Judas Iscariotes fez:’
2.3. O julgamento e condenação do Servo.
As circunstâncias do julgamento de Jesus mostram o que há de mais perverso no coração do homem. Marcos narra que os principais entre os judeus o levaram à casa do sumo sacerdote, buscaram algum testemunho contra Ele, para matá-lo, e não acharam [Mc 14.55]. Estava tudo armado naquele julgamento para que sua condenação acontecesse. Ao ser interrogado pelo sumo sacerdote e revelar a Sua identidade como Filho de Deus [Mc 14.62], o sumo sacerdote considera tal declaração do Servo uma blasfêmia e todos concordam que Ele deve morrer [Mc 14.63-65].
Bispo Samuel Ferreira:
Jesus foi submetido a três julgamentos: o do Sinédrio, o de Pilatos e o de Herodes. Em nenhum deles, Jesus foi julgado corretamente, tendo em vista a Sua inocência e a ausência de provas. Contudo, era desígnio de Deus que assim acontecesse, para o cumprimento das Escrituras.
- Todas as situações vivenciadas por Jesus não foram acidentais ou surpresa, pois o próprio Servo já tinha revelado aos Seus discípulos. Estava cumprindo o perfeito piano divino.
3.1. A crucificação do Servo.
Para nos fazer compreender o caminho traçado por Jesus antes da crucificação, Marcos narra que a preparação para o ato foi um momento de aflição e amargura, onde Cristo teve que enfrentar a chacota e a desonra [Mc 15.17]. Nesta ordem de ideias lemos que após a condenação à morte por Pilatos [Mc 15.15], os soldados romanos usaram de ações impiedosas [Mc 15.19]. Diante de tanta crueldade o Servo ficou muito combalido, sendo Simão, o Cireneu, obrigado a ajudá-lo a carregar a cruz [Mc 15.21]. Ao chegar ao Seu destino e ser exposto no madeiro o Servo dando um grande brado, expirou Marcos 15.37.
Charles Swindoll:
Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único Filho para que todo aquele que acredita nele não sofra a morte eterna, mas tenha a vida eterna. Embora inocente, Jesus tomou o lugar de todo aquele que merecia pagar a penalidade da morte por seus delitos.”
3.2. O sepultamento do Servo.
Marcos narra que um senador honrado por todos, por nome José de Arimatéia, que aguardava o Reino de Deus, se dirigiu ousadamente a Pilatos e sem hesitar pediu o corpo do Servo [Mc 15.43]. O evangelista João destaca que José de Arimatéia era um “discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus” [Jo 19.38]. Diante de tal pedido, a postura adotada por Pilatos segundo Marcos foi de maravilhar-se ao saber que Jesus havia morrido.
Marcos 15.44.
A aceitação de Pilatos em ceder o corpo do nosso Senhor se deu após perguntar ao centurião e confirmar a informação. Diante da ratificação, Pilatos aceitou dar o corpo a José [Mc 15.45]. No diagnóstico alcançado por Marcos, assistimos que José comprou um lençol de linho, envolveu o corpo de Jesus e depositou num sepulcro lavrado numa rocha. O que José de Arimatéia não sabia era que o túmulo novo brevemente já estaria vazio.
Comentário Bíblico Beacon:
De forma sucinta e emocionante, Marcos observa cinco aspectos no modo como José servia a Jesus: ele comprou um lento fino, retirou o corpo da cruz e o enrolou na mortalha de linho, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha (que ficava no jardim de uma colina próxima) e revolveu uma pesada pedra contra a porta do sepulcro (para protegê-lo dos saqueadores).
3.3. A ressurreição do Servo.
Pela manhã de domingo, mesmo preocupadas acerca de como removeriam a pedra do sepulcro, as mulheres foram ao túmulo. Marcos descreve que estas mulheres presenciaram um jovem sentado à direita, vestido com uma roupa branca comprida e ficaram espantadas [Mc 16.5]. Nesta hora o anjo do Senhor disse as palavras mais doces e belas para todo cristão: o Servo ressuscitou [Mc 16.6].
Marcos cita que Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir o corpo do nosso Senhor. Se bem observado, as mulheres permaneceram fiéis até o último momento ao lado do Servo.
Marcos 15.40.
- A metodologia, a crucificação e a execução do Servo foram um grande conjunto de desmoralização aos direitos humanos. Contudo, Ele ressuscitou, cumprindo a Sua promessa de que iria se reencontrar com o Pai.
Contudo, esse gesto irritou os presentes grandemente:
E alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?” [Mc 14.4]. Em seu discurso alegavam que o perfume derramado era um desperdício, pois possuía um alto valor e poderia ser vendido para dar aos pobres. Esse pensamento era um equívoco por parte de todos os presentes, pois eles não conseguiam compreender que aquela mulher, consciente ou não, estava ungindo previamente o corpo do Servo para o Seu sepultamento que estava se aproximando [Mc 14.8].
Comentário Bíblico Beacon:
Conscientemente ou não, a mulher havia reconhecido Jesus como o Messias sofredor. Como aqueles que banhavam e perfumavam seus entes queridos antes de colocá-los na sepultura, a um custo inimaginável, ela antecipou-se a ungir o corpo de Jesus para a sepultura. Para Cristo, seu ato falava mais claro que as palavras: Sei que tu és o Messias, e sei também que a cruz te aguarda:
1.2. O Servo traído. Judas Iscariotes é o modelo do crente que caminha com o Servo, mas seu coração está longe dEle.
Marcos diz que Judas foi ter com os principais sacerdotes para entregar o Mestre, e estes, ouvindo isto, alegraram-se a prometeram dar-lhe dinheiro. Dispostos a ganhar as suas moedas, então Judas buscava como entregar o Servo em um momento oportuno [Mc 14.10-11]. O evangelista Joao nos faz saber que Judas tinha uma ocupação muito importante entre os doze discípulos, sendo ele o responsável em gerir as finanças do grupo que andava com Jesus [Jo 12.6]. A preocupação exacerbada de Judas com o perfume gasto por Maria ao ungir Jesus, já demonstrava seu apego pelo dinheiro em demasia [Jo 12.4-5]. Não podemos esquecer que Joao também diz que ele era ladrão por se apropriar das ofertas [ Jo 12.6] . Foi a inclinação ao dinheiro que fez com que Judas entregasse Jesus aos principais dos sacerdotes.
Charles Swindoll:
O pecado secreto transforma a mente e torce os valores de uma pessoa de modo grotesco. Aqueles que desviam dinheiro raramente roubam muito a primeira vez. Depois, à medida que o desvio se torna um hábito – e, então, um ritual – eles racionalizam seu pecado com o objetivo de preservar algum senso de dignidade. Enquanto isso, o ciclo de compulsão e vergonha vai criando uma separação entre seus pensamentos particulares e uma imagem pública cuidadosamente elaborada, a qual por fim aceita como seu verdadeiro eu’’.
1.3. O corpo do Servo está prestes a ser oferecido vicariamente em favor dos pescadores.
E oportuno lembrar que a festa da Pascoa era uma das mais importantes para o povo judeu, possuindo um grande valor simbólico entre este povo. Essa festa lembrava a libertação do povo hebreu do cativeiro egipcio. Foi na noite que antecedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a última Páscoa, quando o Mestre instituiu a Santa Ceia, pois Ele possuía o entendimento de que o Seu fim estava próximo. O Filho do Homem, que se fez Servo, estaria assim como no Egito, desprendendo o Seu povo não mais de uma escravidão humana, entretanto do cativeiro das astúcias de Satanás.
Bispo Samuel Ferreira:
A última Páscoa da vida do Senhor Jesus com os Seus discípulos foi a mais desejada por Ele, por preceder o Seu sacrifício na cruz e ganhar um sentido novo e mais completo. De maneira que ela se tornou mais que um ritual, pois os seus elementos, tais como o pão e o vinho, ganharam significados além de si mesmos.
- Por amor ao dinheiro, Judas Iscariotes foi ter com os principais sacerdotes dos judeus a se apresentou para trair o Filho de Deus, entregando-o em suas mãos.
2- O SERVO ESTÁ PRESTES A SER FERIDO
Jesus, sabedor que era chegada a Sua Hora, preocupou-se em dar as últimas instruções e conselhos aos Seus discípulos. Marcos registra a advertência que Jesus fez em particular a Pedro, dizendo que antes que o galo cantasse duas vezes ele o negaria três vezes [Mc 14.27-30]. Palavras estas que não foram muito bem aceitas por Pedro.2.1 O Servo no Getsêmani.
Marcos narra que, na noite em que seria preso, Jesus orou três vezes no Jardim do Getsêmani [Mc 14.37, 40-41]. O evangelista relata que, no espaço entre uma oração e outra, o Filho de Deus achou os Seus discípulos dormindo. O que nos chama atenção é que isso ocorreu enquanto o Servo angustiava-se em oração profunda, rogando ao Pai que se fosse possível passasse dEle este cálice. Foi nesse ambiente que Jesus fez a seguinte exortação: “(…) Basta, é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.” [Mc 14.41].
Bispo Samuel Ferreira:
Jesus sentiu-se angustiado diante da morte e por isso orou ao Pai Celestial que se possível o livrasse daquela hora [ Lc 22.39-46]. Era necessário que Ele tomasse daquele cálice de sofrimentos. Por esse motivo, Jesus ora mais intensamente, o Seu suor se transformou em gotas de sangue e o um anjo do céu O confortava. Enquanto isso, seus discípulos dormiam. Jesus venceu através da oração.”
2.2. O Servo é preso.
Marcos pronúncia que, enquanto o Servo ainda falava, veio Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, ao Getsêmani, acompanhado dos principais sacerdotes, dos escribas e dos anciãos e com eles vieram uma grande multidão com espadas e varapaus. Judas acertou com a liderança judaica que aquele que ele beijasse esse seria o Cristo. Ao se aproximar do Servo, disse: Rabi, Rabi e saudou-o com um beijo no rosto, sendo o Mestre preso nesta hora [Mc 14.45- 46]. Aquelas pessoas foram prendê-lo como se Ele fosse um delinquente [Mc 14.48]. Entretanto, a verdadeira identidade do Filho de Deus estava muito próxima de ser conhecida por todos aqueles que o haviam prendido injustamente.
Bispo Samuel Ferreira:
O momento da prisão ocorreu ainda de madrugada, enquanto Jesus advertiu os discípulos quanto à oração [Lc 22.47-53]. Judas conduziu a guarda do templo, os anciãos e os principais dos sacerdotes até o lugar em que Jesus estava [Lc 22.52; Jo 18.3]. O sinal combinado para a indicação de que a pessoa a ser presa era Jesus foi a saudação com ósculo, e assim Judas Iscariotes fez:’
2.3. O julgamento e condenação do Servo.
As circunstâncias do julgamento de Jesus mostram o que há de mais perverso no coração do homem. Marcos narra que os principais entre os judeus o levaram à casa do sumo sacerdote, buscaram algum testemunho contra Ele, para matá-lo, e não acharam [Mc 14.55]. Estava tudo armado naquele julgamento para que sua condenação acontecesse. Ao ser interrogado pelo sumo sacerdote e revelar a Sua identidade como Filho de Deus [Mc 14.62], o sumo sacerdote considera tal declaração do Servo uma blasfêmia e todos concordam que Ele deve morrer [Mc 14.63-65].
Bispo Samuel Ferreira:
Jesus foi submetido a três julgamentos: o do Sinédrio, o de Pilatos e o de Herodes. Em nenhum deles, Jesus foi julgado corretamente, tendo em vista a Sua inocência e a ausência de provas. Contudo, era desígnio de Deus que assim acontecesse, para o cumprimento das Escrituras.
- Todas as situações vivenciadas por Jesus não foram acidentais ou surpresa, pois o próprio Servo já tinha revelado aos Seus discípulos. Estava cumprindo o perfeito piano divino.
3- A CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO DO SERVO
Quando os principais dos judeus acusaram o Servo de dizer ser o Rei dos judeus, o levaram até Pilatos para que este o condenasse à morte. Após Pilatos interrogou Jesus a não achar nEle nenhuma culpa e, sendo costume no dia da festa soltar um preso, Pilatos deu a escolher ao povo entre a morte de Jesus e a libertação de Barrabás, preso com outros amotinadores, que tinha num motim cometido uma morte [Mc 15.7]. Que triste ao ler Marcos narrar que o povo escolheu Barrabás [Mc 15.11]. Pilatos, querendo agradar a multidão, soltou Barrabás e entregou Jesus para ser crucificado [Mc 15.15].3.1. A crucificação do Servo.
Para nos fazer compreender o caminho traçado por Jesus antes da crucificação, Marcos narra que a preparação para o ato foi um momento de aflição e amargura, onde Cristo teve que enfrentar a chacota e a desonra [Mc 15.17]. Nesta ordem de ideias lemos que após a condenação à morte por Pilatos [Mc 15.15], os soldados romanos usaram de ações impiedosas [Mc 15.19]. Diante de tanta crueldade o Servo ficou muito combalido, sendo Simão, o Cireneu, obrigado a ajudá-lo a carregar a cruz [Mc 15.21]. Ao chegar ao Seu destino e ser exposto no madeiro o Servo dando um grande brado, expirou Marcos 15.37.
Charles Swindoll:
Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único Filho para que todo aquele que acredita nele não sofra a morte eterna, mas tenha a vida eterna. Embora inocente, Jesus tomou o lugar de todo aquele que merecia pagar a penalidade da morte por seus delitos.”
3.2. O sepultamento do Servo.
Marcos narra que um senador honrado por todos, por nome José de Arimatéia, que aguardava o Reino de Deus, se dirigiu ousadamente a Pilatos e sem hesitar pediu o corpo do Servo [Mc 15.43]. O evangelista João destaca que José de Arimatéia era um “discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus” [Jo 19.38]. Diante de tal pedido, a postura adotada por Pilatos segundo Marcos foi de maravilhar-se ao saber que Jesus havia morrido.
Marcos 15.44.
A aceitação de Pilatos em ceder o corpo do nosso Senhor se deu após perguntar ao centurião e confirmar a informação. Diante da ratificação, Pilatos aceitou dar o corpo a José [Mc 15.45]. No diagnóstico alcançado por Marcos, assistimos que José comprou um lençol de linho, envolveu o corpo de Jesus e depositou num sepulcro lavrado numa rocha. O que José de Arimatéia não sabia era que o túmulo novo brevemente já estaria vazio.
Comentário Bíblico Beacon:
De forma sucinta e emocionante, Marcos observa cinco aspectos no modo como José servia a Jesus: ele comprou um lento fino, retirou o corpo da cruz e o enrolou na mortalha de linho, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha (que ficava no jardim de uma colina próxima) e revolveu uma pesada pedra contra a porta do sepulcro (para protegê-lo dos saqueadores).
3.3. A ressurreição do Servo.
Pela manhã de domingo, mesmo preocupadas acerca de como removeriam a pedra do sepulcro, as mulheres foram ao túmulo. Marcos descreve que estas mulheres presenciaram um jovem sentado à direita, vestido com uma roupa branca comprida e ficaram espantadas [Mc 16.5]. Nesta hora o anjo do Senhor disse as palavras mais doces e belas para todo cristão: o Servo ressuscitou [Mc 16.6].
Marcos cita que Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir o corpo do nosso Senhor. Se bem observado, as mulheres permaneceram fiéis até o último momento ao lado do Servo.
Marcos 15.40.
- A metodologia, a crucificação e a execução do Servo foram um grande conjunto de desmoralização aos direitos humanos. Contudo, Ele ressuscitou, cumprindo a Sua promessa de que iria se reencontrar com o Pai.
CONCLUSÃO
O nosso Senhor Jesus Cristo venceu a morte! Ele está vivo! Conforme nos afirma a Sua Palavra, Ele ressuscitou a cumprira a Sua promessa e voltará para nos buscar.Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.”
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.”
(Isaías 55.7).
“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!”
(João 8.32).
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