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Movimente-se cante com alegria . Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Gerson Rufino I Reconstrução [Vídeo Clipe] - YouTube
48 - Santo Espírito, enche a minha vida
SANTO ESPIRITO ÉS BEM VINDO AQUI
Aline Barros - Renova-Me
Harpa Cristã 688 // ESPIRITO ENCHE A MINHA VIDA.
O MOVER DO ESPÍRITO (QUERO QUE VALORIZE) - ARMANDO FILHO | LETRA - 1999
Espírito Santo (Ao Vivo no YouTube Music Night)
Harpa Cristã: 85
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· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
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Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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Lição 09: O Batismo com o Espírito Santo
TEXTO DE REFERÊNCIA:
Atos 19.1-7 1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos,
2 Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3 Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.
4 Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
7 E estes eram, ao todo, uns doze homens.
LEITURA SEMANAL
Seg At 2.39
A Promessa diz respeito a nós e a nossos filhos.
Ter Jl 2.28-29
É o cumprimento da profecia vaticinado por Joel.
Qua At 2.5-4
No Pentecostes, os discípulos foram batizados.
Qui Lc 24.49
Jesus falou sobre o derramamento do Espírito Santo.
Sex At 1.8
Pelo poder do Espírito, os discípulos seriam transformados em testemunhas.
Sab At 10.44-46
Os gentios recebem o batismo com o Espírito Santo.
VERSÍCULO DO DIA
Mateus 3.11
E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Bíblia online Bíblia sagrada online
VERDADE APLICADA
O batismo com o Espírito Santo além de ser uma promessa do Pai, é também um revestimento de poder para a propagação do Reino de Deus.
OBJETIVOS DA LICÃO
- Perceber que o batismo com o Espírito Santo foi profetizado; - Compreender a conexão do Espírito Santo com o fogo; - Estar cônscio da grande necessidade de ser batizado com o Espírito Santo.
INTRODUÇÃO
O batismo com o Espírito Santo foi profetizado por Joel e prometido por Jesus. Aconteceu, pela primeira vez, no dia de Pentecostes; capacitando os cristãos primitivos para a obra de evangelização do mundo.
PONTO CHAVE
O batismo com o Espirito Santo é uma experiência sobrenatural, onde o cristão é imerso por completo na natureza do Espírito Santo.
1 - UM CUMPRIMENTO PROFÉTICO
O cumprimento inicial no dia do Pentecostes mostra a fidelidade de Deus em cumprir as Suas promessas, bem como a necessidade de que sejamos revestidos com poder, para que estejamos aptos para executar a obra de Deus.
1.1. Vaticinado pelo Profeta Joel O profeta Joel profetizou, séculos antes dos eventos do NT, dizendo que o Espírito Santo seria derramado sobre toda a carne, e as pessoas teriam sonhos e visões (J1 2.28-29). Pedro, no dia de Pentecostes, faz menção da profecia de Joel para explicar o que estava acontecendo naquele evento (At 2.17-18). Como cumprimento da antiga promessa de Deus, o batismo com o Espírito Santo é uma realização levada a efeito por Jesus. E como um mistério que veio a ser revelado no tempo certo. É bom salientar que o Pentecostes foi apenas o cumprimento inicial da profecia, porém a profecia tem uma aplicação para os nossos dias.
1.2. Prometido por Jesus Jesus falou explicitamente sobre a vinda do Espirito Santo e da necessidade de que sejamos revestidos de poder. Lucas, ao escrever os discursos de Jesus, mencionou que os discípulos deveriam ficar em Jerusalém até que fossem revestidos de poder (Lc 24.49). Já em Atos 1.8, Lucas vincula a virtude do Espírito Santo ao fato de que os discípulos se tornariam testemunhas em vários lugares da face da terra. Estas duas referências faladas pelo nosso Mas revelam-nos que o batismo com Espírito Santo não é uma simples experiência, mas sim uma capacitação do alto para a proclamação do Reino de Deus.
REFLETINDO
O batismo com o Espirito Santo é uma porta que descortina os mistérios de Deus e muitos outros dons para a execução da obra de Deus. Pr. Geziel Gomes
2 - SELADOS PELO FOGO
João Batista, ao falar sobre a abrangência do Ministério de Cristo, pontua que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11). Neste tópico, estudaremos a implicação do fogo no batismo com o Espírito Santo.
2.1. O fogo do Espírito ilumina O crente que é batizado com o Espírito Santo precisa ter a sua vida regida pela clareza do fogo divino. A Bíblia assevera que Jesus é a luz do mundo (Jo 8.12); o Apóstolo João nos mostra a necessidade de que devemos andar na luz como Jesus na luz está (1Jo 1.7) e que devemos ser guiados por Sua vontade. No deserto, o povo de Israel tinha a companhia da coluna de fogo à noite para iluminar o caminho. Somente tendo a nossa vida guiada pelo Espírito Santo é que teremos êxito em nossa jornada cristã. Fomos chamados das trevas para a luz, então vamos viver como filhos da luz.
2.2. O fogo do Espírito Santo queima e se alastra Outra característica do fogo é a capacidade de queimar e incendiar uma mata. Quando a Bíblia assegura que seríamos batizados com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11), expressa a verdade de que o nosso coração seria inflamado com o Evangelho de modo que seriamos testemunhas em várias partes do mundo, além de influenciar outras pessoas com o poder do Espírito Santo. Na igreja primitiva, percebemos não somente os discípulos pregando com autoridade, mas também incendiando o mundo daquela época com a mensagem do Evangelho. Que o ardor do Espírito Santo venha queimar em nosso coração.
3 - O ESPÍRITO SANTO HABITANDO EM NÓS
Quando Jesus fala sobre o Espírito Santo, menciona que o Espírito habitaria conosco e estaria em nós (Jo 14.17). Um dos grandes privilégios do homem é ser morada do Espírito Santo de Deus, sendo portador da presença de Deus.
3.1. Somos Templo do Espírito Santo O Apóstolo Paulo vai bem mais profundo com sua compreensão, dizendo que somos templo do Espírito Santo de Deus (1Co 3.16); em outra passagem, Paulo chega a dizer que o nosso corpo não nos pertence, pois fomos comprados por bom preço (1Co 6.19-20). No AT, o Espírito Santo vinha de forma esporádica, mas agora veio para habitar dentro do homem. Cabe ao homem valorizar esta preciosa presença; vivendo uma vida de santidade, zelando pela habitação de Deus. A questão é bem séria, pois a Bíblia diz que se alguém destruir o Templo do Espírito Santo (que somos nós) Deus o destruirá (1Co 3.17).
3.2. Um tesouro em vaso de barro Deus, em Seu grande poder e magnificência, resolve habitar num vaso de barro (2Co 4.7); vaso sem beleza exterior ou valor como ouro, prata e pedras preciosas, e ainda assim Deus permite que carreguemos em nós a Sua Glória, para que a primazia do poder fosse dEle e não de nós. Somos vasos de barro, porém carregamos em nós a Glória de Deus. Assim, todas as vezes que nos sentimos tentados a exaltar a nós mesmos, precisamos lembrar que a Glória é dEle, e é Ele quem faz o vaso ser valorizado. Que o mundo possa ver Deus em nossa vida através do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
O batismo com o Espírito Santo foi uma realidade pregada e vivida na Igreja primitiva e precisa ser difundida e experimentada nos dias atuais. * Através do batismo com o Espírito Santo, somos habilitados de forma sobrenatural para que sejamos testemunhas do Senhor Jesus. Fonte: Revista Betel Conectar
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Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa?Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12: 7b.
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HARPA CRISTÃ-77-GUARDA O CONTACTO
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TEXTO ÁUREO
Mateus 6.33
Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
VERDADE APLICADA
O cristão deve sempre propagar o reino de Deus e promover a justiça de Deus por intermédio da evangelização e do amor ao próximo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar que devemos ajuntar para a eternidade. - Devemos discernir entre o que é eterno e passageiro. - Istar as necessidades do Reino como prioridade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mateus 6. 19-23
19- Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
20- Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
21- Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
22- A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
23- Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
Ore a Deus por uma melhor compreensão dos tesouros celestiais.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução 1- As atitudes do coração humano 2– Confrontando as impurezas da alma 3– A busca pelo Reino de Deus e Sua justiça Conclusão
INTRODUÇÃO
Jesus nos alerta sobre o valor das coisas espirituais em comparação com as coisas materiais. Seu enfoque está na durabilidade e valor daquilo que estamos juntando em nossa vida [Mt 6.19-20].
PONTO DE PARTIDA
Devemos buscar o Reino de Deus e Sua justiça.
1- O TESOURO NO CÉU
Esta passagem nos ensina a colocar nossa confiança em Deus e não nas coisas terrenas (materiais), como em todo o sermão, o “cerne” da questão é o coração. Um coração puro buscará os tesouros celestiais [Mt 6.33].
1.1. Evitar supervalorizar aquilo que a traça pode destruir. O conteúdo das palavras de Jesus não visa atingir diretamente a pobreza ou a riqueza. Quando fala em acumular tesouros no céu, Jesus fala de não ter como objetivo acumular riquezas terrenas que perecem. Sua instrução é para que não venhamos cometer o absurdo de dedicar uma vida inteira por algo que é perecível [Mt 6.19-20]. Assim eram os fariseus. Eles usavam a religião para ganhar dinheiro, seus corações estavam totalmente apartados de Deus [Mt 15.7-8; 16.4]. No Oriente, parte da riqueza de qualquer homem consistia em roupas custosas e luxuosas. Porém, estando guardadas, as traças vinham e destruíam toda sua beleza e valor. Tesouros na terra não devem ser a cobiça do cristão, pois são destrutíveis, vulneráveis [Lc 12.13-21; Tg 5.2-3].
* Os tesouros orientais incluíam roupas caríssimas, muito finas, que facilmente eram destruídas por pragas e traças [Tg 5.2]. Jesus nos alerta a viver outra perspectiva, a da eternidade, que um dia iremos desfrutar. Ele nos chama para investir no Reino [Mt 6.19-20]. Nesse mundo, corremos o perigo de estar mais apegados às coisas que nos separam de Cristo, isto é, ser mais apegados às coisas materiais, às pessoas ou a qualquer coisa que nos dê segurança ou prazer. Deus sabe que precisamos de certas coisas para viver [Mt 6.32]. Não é errado possuir coisas, errado é permitir que as coisas nos possuam.
1.2. Evitar supervalorizar aquilo que a ferrugem pode consumir. A palavra traduzida por “ferrugem” ou “mofo” significa literalmente “o que come”. O termo é uma palavra geral para a ideia de “consumir”, que aponta não apenas para uma ação destrutiva sobre os metais, mas para uma deterioração de natureza mais ampla como plantações, vinhas e até dentes. William Barclay acrescenta que no Oriente a riqueza de muitos homens consistia no grão de uma colheita abundante, e que esses grãos eram armazenados em enormes celeiros, onde, ao entrar carunchos ou roedores, se perdia o tesouro [Mt 6.19; Lc 12.13-21]. Jesus nos convida a encontrar deleite naquilo que o tempo e sua capacidade de erosão são totalmente impotentes [Mt 6.20].
* Tudo aquilo que é de valor para esse mundo, e que vivemos para conquistar, jamais será duradouro ou estará completamente guardado. Ao instruir Seus discípulos a acumularem para os céus, Jesus deixa claro que haverá uma vida após essa e que tudo aquilo que depositamos daqui para lá, será utilizado quando lá estivermos. Essa é uma maravilhosa perspectiva da eternidade, algo muito incomum de se ouvir em nossos dias [1Co 15.19].
1.3. Evitar acumular onde ladrões minam e roubam. Na Palestina a maioria das casas era feita de barro ou tijolo cru, e os ladrões podiam entrar fazendo um buraco na parede, e ao entrar roubavam tudo o que podiam carregar. Ninguém estava seguro, e por mais cuidadosos que fossem, não podiam conservar seus tesouros [Mt 6.19-20]. A traça, a ferrugem e os ladrões representam aquelas forças que fazem os tesouros terrenos diminuírem em valor e serem totalmente destruídos [Is 51.8]. Jesus aponta um lugar seguro onde devemos computar o saldo de nossas vidas futuras. Acumular tesouros no céu é acumular boas obras diante de Deus, servindo a Ele com integridade e amando ao próximo como a nós mesmos [Mt 22.37-40].
* Os judeus conheciam muito bem a frase “tesouros no céu”. Identificavam esses tesouros principalmente com duas coisas: 1) Diziam que as ações bondosas que alguém fazia no mundo, transformavam-se em seu tesouro no céu; 2) Eles sempre relacionaram a expressão tesouros no céu com o caráter. Tanto Jesus quanto os rabinos judeus sabiam que tudo o que se acumula de maneira egoísta mais cedo ou mais tarde se perde. Mas o que se oferece a outros com generosidade acumula para a vida eterna. Esse foi o princípio usado pela Igreja Primitiva, que cuidava de todos aqueles de quem ninguém se ocupava [At 2.44-45].
* Devemos colocar nossa confiança em Deus e não nas coisas terrenas (materiais).
2- A CANDEIA DOS OLHOS O discurso segue e agora Jesus fala acerca da visão, da capacidade de discernir o que é de valor eterno do que não tem valor e é temporal. A visão determina a direção e a qualidade de uma vida [Mt 6.22-23].
2.1. O olho bom. Aqui Jesus utiliza o olho em um sentido metafórico distinto, referindo-se a uma lâmpada que ilumina a vida interior de uma pessoa. Ele continua com o tema do “tesouro” aludindo ao “olho” como canal para a pessoa interior: “Os olhos são a lâmpada de nosso corpo, é com eles que iluminamos todo o nosso interior” [Mt 6.22]. Quando o olhar é simples e mira somente numa direção com clareza e atenção, então o corpo todo também será dirigido de forma correta e segura por eles. Isso significa que a caminhada de fé se torna luminosa e límpida [Pv 15.30]. Se o olho é bom, ele se torna o canal que permite que o coração se encha com a luz do tesouro de Deus.
* Na literatura judaica, havia uma conexão estreita entre o coração e os olhos [Sl 19.8; Pv 15.30; 23.26; Jo 12.40]. Já que o coração é o verdadeiro depositário do tesouro divino, Jesus indica que, quando o olho foca em algo de valor, torna-se o tubo que enche o coração com este objeto [Mt 6.23]. Um caminho bem ordenado depende de uma visão objetiva e direta. O cristão não pode jamais caminhar com uma visão dividida entre alvos. Se a mente estiver dividida, então seremos instáveis em nossos caminhos. A visão desfocada e dupla resulta em movimentos confusos [Pv 4.25-27; Tg 1.8].
2.2. O olho mau. Da mesma forma que o bom olhar conduz ao tesouro divino, o mau olhar pode fazer com que as trevas predominem sobre nossas vidas [Mt 6.23]. Jesus fala sobre a nossa capacidade de discernir o verdadeiro valor das coisas, diz que os “olhos” são a lâmpada, não a luz do corpo. A palavra traduzida por “bom” é “aplous”, que significa “são, sadio”, um olho sem complicações em si mesmo. Por outro lado, Jesus usa a palavra mau, “poneros”, que significa “má influência, destempero”. Esse tipo de olho vê as coisas duplicadas; espiritualmente, exerce má influência sobre o que o possui e sobre as demais pessoas. Tudo pode ser obscuro para aquele que não possui bons olhos [Pv 4.19].
* A palavra “mau” aqui conota a ideia de mal moral. No mundo antigo, o “olho mau” é aquele que cobiça com inveja o que pertence a outra pessoa; é um olho ganancioso, mesquinho. Esta expressão aparece de forma semelhante em Mateus 20.15, onde a expressão literal “mau olhado” indica inveja. Se os olhos de um discípulo se fixam em algum tesouro terreno como seu valor, identidade e segurança terrena, seu coração também estará cheio de trevas. Quando a vista é colocada em algo mau, o olho se torna o canal pelo qual o mal enche o interior da pessoa
2.3. Os donos do coração. As ideias de dois tesouros [Mt 6.19-21] e dos dois olhos [Mt 6.22-23] nos preparam para o clímax da escolha entre dois mestres. A tentação de adorar o deus do materialismo era bem conhecida no judaísmo e Jesus foi direto com aqueles que desejavam segui-lo. “Não há como servir a dois senhores”, Jesus nos chama a um compromisso incondicional, onde devemos detestar ou rejeitar qualquer coisa que atrapalhe nosso vínculo com Ele. Ele nos chama para uma entrega total [Mt 10.34-39; 12.30; Lc 14.26]. O materialismo pode escravizar nossa vontade. Não podemos servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou Jesus Cristo é nosso Senhor, ou o dinheiro [Mt 6.24].
* O maligno tem como atividade principal usar a idolatria material para enganar os filhos de Deus. A avareza e a cobiça são suas armadilhas favoritas. Jesus não proíbe o cristão de ser rico, mas, sim, de entregar seu coração à riqueza. O acúmulo de riquezas é uma ocupação tão absorvente que, mais cedo ou mais tarde, o dinheiro escraviza as suas vítimas e as leva a desprezarem a Deus. Por esse motivo Jesus assinalou que ou estamos com Ele, ou contra Ele. Com Deus não pode haver lealdades divididas.
* Devemos discernir o que é de valor eterno do que não tem valor e é temporal.
3- A BUSCA PELO REINO DE DEUS E SUA JUSTIÇA. Por recomendação do próprio Senhor, o cristão deve ter anseio pelo Reino de Deus e por Sua justiça. Ao priorizarmos Sua obra, Ele promete recompensar a nossa fidelidade em servi-Lo [Mt 6.33].
3.1. A prioridade de cada cristão. Buscar o Reino de Deus deve ser a prioridade de cada cristão. Na lista de nossas prioridades, o conhecimento de Deus e de Seu plano salvador deve sempre vir em primeiro lugar. A vontade de Deus é impregnar esse mundo com sua influência benigna [Mt 6.10]. O buscar aqui não se resume em chegar-se a Deus para que alivie todos os nossos fardos, necessidades, enfermidades ou preocupações. Jesus se refere a um relacionamento, uma busca profunda que possa tanto nos fazer ver e entender, quanto esclarecer para aqueles que andam em trevas [Lc 13.18-19]. Buscar o reino é esforçar-se para avançar na experiência e crescer em aperfeiçoamento [Mt 5.48].
* Para que o reino de Deus avance, ele deve primeiro crescer no coração de cada homem e mulher de fé. Se o coração desse homem ou mulher de Deus não estiver preparado com as bênçãos do Reino de Deus, então não pode ser de bênção a outros no crescimento do reino. Em termos práticos, se o coração de um crente não crescer em Cristo, então sua influência será pequena. Sem frutos, o reino não cresce, não avança e não seremos uma influência para o mundo.
3.2. A justiça do reino. A conjunção de reino e justiça constitui um tema especial no Sermão do Monte [Mt 5.6, 10, 20]. Quando se trata de Deus, a justiça é um dos atributos mais fundamentais de Seu Ser, que garante que Suas ações para com qualquer pessoa sejam de acordo com o que ela merece. No que diz respeito ao ser humano, é o valor moral que inclina as pessoas a agir e julgar, respeitando a verdade e dando a cada um o que é devido. Os religiosos da época de Jesus conheciam toda verdade da lei, mas exerciam uma falsa justiça, usando a religiosidade para enganar a pessoas. O exercício da justiça envolve romper com todos os padrões mundanos e viver uma vida disciplinada e regida pela Palavra de Deus [Cl 3.1-2].
* Jesus disse que nossa retidão como cidadãos do Reino deve exceder a dos escribas e fariseus. Mas como nossa justiça pode ser consistente com o que é exigido pelo Senhor? Permitindo que Ele se torne o centro de nossas vidas e abrindo nosso coração para que a cada dia Ele nos aperfeiçoe, transformando-nos conforme à Sua imagem e semelhança. O convite a buscar o Reino e Sua justiça é um chamado à obediência, a viver uma vida de exemplos e ações que glorifiquem a Deus. A justiça do Reino é diferente da justiça do mundo porque a única coisa que ela promove é a pessoa de Deus [Mt 6.33].
3.3. A recompensa da prioridade. Ao listar a prioridade do reino Jesus fez uma importante declaração para aqueles que são Seus discípulos. “Ele disse que cuidaria de todas as nossas necessidades”. Isto não significa que Ele nos concederá todos os tipos de desejos ou coisas que nos agradam, diz que Ele nos suprirá. Se Deus é nossa prioridade, Ele cuidará de nós. Como filhos de Deus, somos chamados a depositar toda nossa fé, confiança e esperança apenas nEle. Nossas decisões devem girar em torno de Deus, e Seu Reino e justiça devem ser sempre a prioridade de nossas vidas. Jesus diz para não vivermos ansiosos quanto às nossas necessidades e pede que confiemos em Sua ação milagrosa [Mt 6.31-33].
* As necessidades podem corroer nosso estado de paz e encher nossas vidas de ansiedade e preocupações, mas Jesus nos ensina que não devemos nos preocupar por coisas como: o que comeremos ou com que haveremos de nos vestir, porque a vida tem um valor mais alto e merece ser dedicada a um propósito mais alto que a escassez de nossos haveres. Confiar nunca foi fácil. Mas é preciso exercitar a fé, e a busca pelo conhecimento é o caminho. A confiança nasce de um estado espiritual que depende unicamente da entrega de nosso ser diante de Deus [Mt 6.26-33].
* Por recomendação do próprio Senhor, o cristão deve buscar o Reino de Deus e Sua justiça.
CONCLUSÃO
Faz parte do discipulado, o constante exercício em discernir os tesouros do Reino, o cultivo de um viver puro e priorizar o Reino de Deus e a Sua justiça, confiando que o Senhor cuida de nós e provê o necessário para o nosso bem-estar nesta terra. Fonte/Crédito Editora Betel.
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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7). “Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).
“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!” (João 8.32).
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ANTES DA AULA
A reunião da igreja local, o Corpo visível de Cristo, é essencial ao crescimento espiritual e pessoal do crente. Por isso, não é possível amar a Cristo, e ignorar seu Corpo, a Igreja. Assim sendo, nesta lição, estudaremos o fenômeno do movimento dos desigrejados, sua visão e prática; relembraremos a natureza da igreja do Novo Testamento; e confirmaremos a importância e a necessidade da Igreja.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a visão e a prática do movimento dos desigrejados; II) Rememorar a natureza da igreja do Novo Testamento; III) Confirmar a importância e a necessidade da Igreja.
B) Motivação: Será possível uma igreja livre de qualquer tipo de institucionalização?Veremos que não. A diferença está em se esta instituição está de acordo com as diretrizes do Novo Testamento ou não. Quando a igreja se encontra em coerência com as Sagradas Escrituras, sua instituição é orgânica e glorifica o nome do Senhor.
C) Sugestão de Método: Ao introduzir a aula desta semana, revise com os alunos os principais modismos que presenciamos ao longo das décadas, no Brasil e no mundo, a respeito da dinâmica de igrejas. Por exemplo, o movimento do G-12, o triunfalismo, a confissão positiva, a marcação da volta de Jesus etc. Faça uma pesquisa em sites especializados a respeito desses e outros fenômenos. Após apresentar aos alunos, afirme que, ao longo dos séculos, a Igreja de Cristo sempre esteve diante de movimentos que a desafiaram a sair dos padrões bíblicos. Com o Movimento dos desigrejados não é diferente. Estimule os alunos a perseverar nas perspectivas bíblicas a respeito da natureza e prática da Igreja de Cristo.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Ao final da lição, mostre que somos chamados por Deus a perseverar na Igreja fundada por Jesus que se manifesta de maneira visível na igreja local em que congregamos. Essa igreja é o Corpo visível de Cristo. Portanto, a amemos com todo zelo e disposição.
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição. B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Uma visão equilibrada de igreja” é uma reflexão que levanta o contraponto a respeito da natureza do Movimento dos desigrejados; 2) O texto “A Igreja é uma comunidade edificante” expande a exposição do tópico três.
Cante:
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Hino 375 - Harpa Cristã - A Igreja Universal
NOIVA DE JESUS, APRONTA-TE - 250. HARPA CRISTÃ- (CIFRADO) - Carlos josé
A ESPERANÇA DA IGREJA (CEIA)-53 HARPA CRISTÃ - Carlos JOSÉ
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A Sutileza do Movimento dos Desigrejados
TEXTO ÁUREO
Hebreus 10.25
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
VERDADE PRÁTICA
O movimento dos “desigrejados” deve ser visto como um desvio da verdadeira espiritualidade que é expressa no contexto da verdadeira Igreja.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 1.12-14
Os discípulos se reuniram no cenáculo para orar.
Terça – Rm 16.3-5
A Igreja Primitiva reunida nas casas dos irmãos.
Quarta – Ef 1.22,23
A Igreja estabelecida por Cristo é um organismo vivo.
Quinta – 1 Co 12.27
A Igreja é o Corpo de Cristo.
Sexta – Hb 10.24
A verdadeira Igreja vive no estímulo da fé.
Sábado – Hb 10.25
A verdadeira Igreja existe pela comunhão de seus membros.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 10.19-25
19 – Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
20 – pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
21 – e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 – cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e 0 corpo lavado com água limpa, 23 – retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
24 – E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
25 – não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
Nas últimas décadas, os desigrejados, ou os também conhecidos como “os sem igreja”, cresceram em escala exponencial. São pessoas que dizem ser cristãs, mas não estão filiadas a igreja nenhuma. Paradoxalmente, esse grupo religioso, que diz não possuir hierarquia religiosa, código doutrinário nem tampouco nenhuma estrutura arquitetônica onde possa se reunir, diz ser o legítimo modelo de igreja do Novo Testamento. Nesse aspecto, acredita reproduzir os cristãos primitivos. As outras igrejas, por possuírem estrutura organizacional, são consideradas como apóstatas ou desvios do modelo original mostrado no Novo Testamento.
Nesta lição, procuraremos entender a natureza desse fenômeno religioso, destacando tanto seu aspecto social como também espiritual. Dessa forma, a nossa análise procurará entender como pensa um desigrejado, suas crenças e práticas. Feito isso, mostraremos a verdadeira natureza da igreja neotestamentária que, ao contrário do que os desigrejados afirmam, não é apenas um organismo, mas também uma organização. Assim mostraremos a importância da Igreja no plano de Deus e como cada membro da Igreja possui uma gloriosa missão.
Palavra-Chave:
DESIGREJADOS
I- VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS 1- Um ensino anti-institucional. Os desigrejados são contra toda forma de organização e institucionalização da Igreja. Alegam que na Igreja Primitiva não havia instituição alguma. Dizem que a institucionalização da Igreja só começou quando Constantino, o imperador romano, assumiu as rédeas da Igreja e a converteu numa organização. Assim, a Igreja passou a ter um clero, um código doutrinário e um credo que passou a regulamentá-la. Para eles, nada de regras, sermões e muito menos organização institucional. Da mesma forma, alegam que toda forma de estrutura arquitetônica, como templos, são inovações desse cristianismo apóstata. Na visão dos desigrejados, a Igreja não necessita de estrutura formal alguma.
Ela pode, por exemplo, ser encontrada em uma lanchonete ou em um café da esquina quando dois desigrejados se encontram. É evidente que a Igreja existe fora de uma estrutura física e arquitetônica, contudo, a não utilização de templos por parte dos cristãos primitivos se deu por razões contextuais (cf. At 1.6-14). Estavam debaixo de perseguição e não tinham morada certa, além do fato de serem extremamente carentes. Naquele contexto, a igreja nos lares era perfeitamente justificável (cf. Rm 16.3-5). Contudo, não há nada na Bíblia que deponha contra o uso de templos ou casas de oração. Se o propósito de um templo é congregar o povo para adorar ao Senhor, o que há de mal nisso?
2- Um ensino anticlerical. Se por um lado os desigrejados são contra toda forma de institucionalização da Igreja, por outro são contra também todo e qualquer sistema de governo da igreja. Isso significa que os sem-igreja são contra, por exemplo, presbíteros, diáconos, bispos e pastores (cf. Ef 4.11-14). Acreditam que na Igreja Primitiva não havia organização nenhuma e muitos menos qualquer estrutura clerical. Na verdade, os desigrejados não gostam de estar debaixo de liderança alguma. Da mesma forma que são contra o institucionalismo e toda forma de estrutura arquitetônica para a igreja, não aceitam que alguém esteja na posição de autoridade sobre eles. Acreditam que agindo assim estão vivendo de acordo com o modelo da Igreja Primitiva (cf. Hb 13.17).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO IGREJA ORGÂNICA “Em Romanos, Paulo ensinou que pela fé o crente une-se a Jesus em uma união indissolúvel. Agora, ele ensina que aqueles que estão unidos a Cristo também estão unidos entre si, num relacionamento orgânico, como aquele que existe entre os membros e órgãos do corpo. […] Não podemos ser cristãos isolados um dos outros, devemos funcionar junto com eles.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, editada pela CPAD, p.348.
SINOPSE I
O movimento dos desigrejados é anti-institucional e anticlerical, ou seja, rejeita qualquer grau de organização e liderança.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
UMA VISÃO EQUILIBRADA DE IGREJA
“A tendência, no curso da história da Igreja, tem sido oscilar entre um extremo e outro. Por exemplo: Algumas tradições, como a Católica Romana, a Ortodoxa Oriental e a Anglicana, enfatizam a prioridade da Igreja institucional ou visível. Outras, como a dos quacres e dos Irmãos de Plymouth, ressaltando uma fé mais interna e subjetiva, têm desprezado e até mesmo criticado qualquer tipo de organização e estrutura formal, e buscam a verdadeira Igreja invisível. Conforme observa Millard Erickson, as Escrituras certamente consideram prioridade a condição espiritual do indivíduo e sua posição na Igreja invisível, mas não a ponto de desconsiderar ou menosprezar a importância da organização da Igreja visível. Sugere que, embora haja distinções entre a Igreja visível e a invisível, é importante adotarmos uma abordagem abrangente, de maneira que procuremos deixar as duas serem tão idênticas quanto possível” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1°ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.550).
II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA
1- Um organismo. Sobre a natureza da igreja neotestamentária, devemos observar primeiramente que ela é um organismo vivo (Ef 1.22,23). Nesse sentido, a Igreja é o Corpo de Cristo (1 Co 12.27). Assim, a Igreja é formada por todas as pessoas convertidas a Cristo, que pertencem a diferentes povos, tribos e línguas. Não há acepção de pessoas (At 10.34,35). Como um organismo vivo e espiritual, a Igreja existe à parte de estatutos, templos ou qualquer estrutura social ou governamental humana. Ela existe, por exemplo, fora das estruturas arquitetônicas. Contudo, possuir essas estruturas físicas hoje não constitui um pecado ou desvio do Evangelho como quer nos fazer acreditar os desigrejados. A repulsa dos sem-igreja pelas estruturas arquitetônicas ou por qualquer forma institucional se dá mais por razões de insubmissão do que zelo pelo Evangelho.
2- Uma organização. Os desigrejados alegam pertencer à igreja puramente orgânica. Contudo, biblicamente não existe organismo sem organização; função sem forma e igreja sem um mínimo de institucionalização. Assim como o corpo humano, que é um organismo vivo, contudo organizado, a Igreja também possui organização (1 Co 12). A Igreja Primitiva, por exemplo, tinha um sistema de governo formado por apóstolos, profetas, evangelistas, presbíteros, diáconos, pastores e mestres (Ef 4.11; At 6.1-6; At 14.23). Essa mesma igreja possuía seu código doutrinário (At 2.42-47) e disciplinar (1 Pe 3.5,6; 2 Ts 3.6). Ninguém vivia isoladamente e da maneira que queria (Hb 10.25). Isso pode ser visto no primeiro concílio ou convenção feita pela Igreja Primitiva (At 15) em que o colegiado apostólico, juntamente com o presbitério, tomou medidas para regular e disciplinar a igreja que enfrentava problemas de natureza doutrinária. Portanto, querer uma igreja sem liderança, sem regras e disciplina, além de ser um mito, é também uma heresia.
SINOPSE II
A igreja do Novo Testamento é um organismo vivo, bem como uma organização.
III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA 1- A Igreja como família de Deus. A Igreja é a família de Deus (Ef 2.19). Como família de Deus, a Igreja tem Cristo como o seu cabeça. Contudo, como acontece com toda família, a Igreja também possui comando, direção e regras às quais deve se submeter. Os cristãos verdadeiros, portanto, como acontecia na igreja do primeiro século, devem se reunir para adorar Jesus Cristo como o Senhor da Igreja. É nesse contexto que acontece a integração do crente na igreja local. O importante nisso tudo é o sentimento de pertencimento ao Corpo de Cristo que o grupo proporciona. Não podemos ser Igreja sem sermos antes uma família. Nesse aspecto, a igreja deve discipular seus membros e fomentar a comunhão uns com os outros. O sentimento de irmandade, respeito e reconhecimento mútuo deve dominar o ambiente da igreja local (Ef 2.15,16).
2- A Igreja como testemunha da salvação. Se por um lado o apóstolo Paulo chamou a Igreja de “família de Deus” (Ef 2.19), por outro, esse mesmo apóstolo apresentou com que fim essa família foi criada: “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10). Deus criou a Igreja com o propósito de ser uma família, cuja missão é proclamar a sua abundante graça. De fato, o apóstolo Pedro disse que a missão da Igreja é proclamar as virtudes daquEle que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). A razão de a Igreja existir, além do fato de promover adoração, companheirismo e integração, está na sua missão de pregar a salvação. A igreja pode existir em um templo, mas a sua missão só se completa fora dele. Não há igreja que seja bíblica e existe somente dentro de quatro paredes.
SINOPSE III
A Igreja é a família de Deus; testemunha da salvação em Cristo.
AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A IGREJA É UMA COMUNIDADE EDIFICANTE
“[…] Na evangelização, a Igreja focaliza o mundo; na adoração, volta-se para Deus; e, na edificação, atenta (corretamente) para si mesma. Repetidas vezes, nas Escrituras, os crentes são admoestados a edificar uns aos outros para assim formarem uma comunidade idônea (cf. Ef 4.12-16). A edificação pode ser levada a efeito por muitos meios práticos. Por exemplo: ensinar e instruir os outros nos caminhos de Deus certamente enriquece a família da fé (Mt 28.20; Ef 4.11,12).
Administrar a correção espiritual numa atitude de amor é essencial na ajuda ao irmão desviado, a fim de que permaneça no caminho da fé (Ef 4.5; G16.1). Compartilhar com os necessitados (2 Co 9), levar os fardos uns dos outros (G1 6.2) e fornecer oportunidades para convívio e interação social entre cristãos sadios são meios relevantes de edificar o corpo de Cristo” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.d. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.554).
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos como os desigrejados pensam e agem com relação à Igreja. Acreditam ser possível ser igreja fora da Igreja. Vimos que alguns equívocos contribuem para isso. Há o mito de que uma verdadeira Igreja não possui organização alguma e, consequentemente, não há liderança estabelecida. De acordo com o Novo Testamento, sim, a igreja possui liderança estabelecida e conta com estrutura organizacional estabelecida. O objetivo não é honrar e glorificar o homem, mas exaltar o Senhor Jesus Cristo e cumprir a missão para a qual Ele nos chamou.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Os desigrejados são contra o quê? R. Os desigrejados são contra toda forma de organização e institucionalização da Igreja.
2- Em que os desigrejados acreditam? R. Acreditam que agindo contra o institucionalismo estão vivendo de acordo com o modelo da Igreja Primitiva.
3- O que devemos observar a respeito da natureza da Igreja? R. Sobre a natureza da igreja neotestamentária, devemos observar primeiramente que ela é um organismo vivo (Ef 1.22,23).
4- Segundo a lição, como era o sistema de governo da Igreja Primitiva? R. A Igreja Primitiva tinha um sistema de governo formado por apóstolos, profetas, evangelistas, presbíteros, diáconos, pastores e mestres (Ef 4.11; At 6.1-6; At 14.23).
5- Qual é a razão de a Igreja existir? R. Deus criou a Igreja com o propósito de ser uma família, cuja missão é proclamar a sua abundante graça.
Vídeos aulas: Endereço e crédito na descrição dos vídeos:
- Para concluir, utilizem a
Dinâmica: Eu faço parte!
Objetivos: - Enfatizar a importância do cristão frequentar uma igreja. - Refletir sobre a valorização de cada pessoa de forma individual e para o grupo.
Material: 01 quebra-cabeça para cada grupo
Observação: Adquiram quebra-cabeça com poucas peças.
Procedimento: - Dividam os alunos em grupos.
- Distribuam para cada grupo um quebra-cabeça faltando uma peça, mas não falem isto para eles.
- Peçam para que cada grupo monte o quebra-cabeça. Observem o trabalho deles. Logo, eles vão falar que está faltando uma peça.
- Depois, questionem:
Esta peça é importante para o quebra-cabeça?
Todas as peças estão montadas e somente uma faz falta? Por quê?
- Depois, falem(apontando para as peças): As peças estão representando vocês, todos são necessárias para o grupo. Aqui percebe-se a importância da valorização pessoal e a socialização.
- Então, entreguem a peça que falta para cada grupo e solicitem para que concluam o preenchimento do quebra-cabeça.
- Depois, trabalhem com os alunos sobre a importância de estar participando de uma igreja, pois nela aprendemos a Palavra de Deus. A Igreja é um organismo e organização, formada por pessoas que professam a fé em Jesus Cristo, filho de Deus.
Quando você falta nas atividades da igreja, faz falta! Está faltando uma peça!
Quem são outras peças, que não estão vindo para a Igreja?
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.