19 de agosto de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 08: O Ensino de Jesus sobre a Oração

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· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.·

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO ÁUREO
  
Mateus 6.7
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.


VERDADE APLICADA
Por intermédio da oração cultivamos o relacionamento com Deus e expressamos nossa dependência e interesse em glorificar o Seu Nome em nosso viver.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Apresentar o modelo da oração do Pai Nosso.
- Explicar a primeira parte da oração: Deus e Sua glória.
- Mostrar as nossas necessidades e carências.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
  Mateus 6. 9-13
09- Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

10- Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

11- O pão nosso de cada dia nos dá hoje;

12- E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;

13- E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.


  LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Sl 5.12
Deus aborrece os ímpios e abençoa os justos.

TERÇA / Sl 78.23-24
A salvação que Deus concedeu a Israel.


QUARTA / Ef 4.27-30
A santidade cristã.

QUINTA / | Fp 4.6
Não estejais inquietos por coisa alguma.

SEXTA / 1Ts 5.17
Orai sem cessar.

SÁBADO / 1Pe 5.7
Lançando sobre Deus toda a ansiedade.


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MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que o Senhor nos ensine a achegar-se a Ele de modo correto.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– A oração modelo dos discípulos de Cristo
2– Deus e Sua glória
3– Nossas necessidades e carências
Conclusão.


INTRODUÇÃO
Orar é conversar com Deus. Por intermédio da oração, louvamos o santo Nome do Senhor, pedimos perdão por nossas falhas, agradecemos o que Ele nos concede e faz por e em nós, e falamos como estamos nos sentindo. 1Tessalonicenses 5.17.


PONTO DE PARTIDA
Orar é se submeter à vontade de Deus.


1- A ORAÇÃO MODELO DOS DISCÍPULOS DE CRISTO
A oração do Pai Nosso ensinada por Jesus está repleta de bons ensinamentos acerca da pessoa de Deus, daqueles que o adoram e das formas de achegar-se a Ele [Mt 6.9-13].


1.1. Ensina-nos a orar.
Nos dois evangelhos onde o Pai Nosso é mencionado, Jesus ensina a maneira correta de orar [Mt 6.9-13; Lc 11.2-4]. A relação com Deus, que segundo as crenças judias, regia tudo o que existe, era algo muito delicado e por isso pediram a Jesus que lhes ensinasse a forma correta de se dirigir a Deus, porque, segundo eles, só uma pessoa muito próxima de Deus poderia saber a maneira correta de falar com Ele, e Jesus era para eles essa pessoa. Com a oração do Pai Nosso, Jesus rompe com as rígidas atitudes que afastavam o homem de Deus e ensina um caminho que facilita o diálogo com Deus, a quem Jesus chama de Pai.

*     Os fariseus manipulavam tudo, até mesmo a oração. Além de fixarem padrões religiosos para o povo, eles descobriram um meio de usar até mesmo a oração para se promoverem [Mt 6.5]. Jesus era para Seus discípulos um modelo de como se comunicar com Deus e desejava que fizessem da mesma forma. Assim, como todo bom mestre, Ele lhes deu um modelo no qual pudessem acessar o Pai da mesma forma como acessava. Enquanto os fariseus oravam para alcançar o favor dos homens, Jesus ensina Seus discípulos a buscarem intimidade direta com o Pai [Mt 6.9-13].


1.2. A oração e sua ordem.

A oração está dividida em duas partes: a primeira metade se refere à glória de Deus (Nome, Reino e Vontade) e a outra metade trata de nossas necessidades e problemas pessoais. Deus é proeminente, recebe o primeiro lugar, depois, então, é que vamos nos dirigir para nossas necessidades e desejos. A primeira parte nos apresenta Deus como um Pai, um Deus que tem um nome santo e que deseja que Seu Reino se estabeleça na terra juntamente com Sua vontade [Mt 6.9-10]. A segunda parte se ocupa das três necessidades essenciais do ser humano e das três esferas do tempo nas quais o homem se move: pão, uma necessidade presente para o sustento diário; perdão, que nos remete ao passado; ajuda na tentação, onde a confiança do futuro repousa nas mãos de Deus [Mt 6.11-13].

*    Embora Jesus tenha dado a seus discípulos esse modelo, isso não significa que esta seja a única maneira correta de orar. A oração é um exercício que a cada dia nos aproxima mais de Deus em intimidade e nos separa desse mundo pecaminoso. O princípio jamais mudará, será sempre colocar a glória de Deus em primeiro lugar, depois é que lhe apresentamos quem somos e como estamos para que aja segundo Sua vontade. Orar é muito mais que buscar em Deus a solução de problemas e a conquista de objetivos próprios. Devemos orar insistentemente, sabendo que Deus também é um Pai, e como tal, sempre estará disposto a atender o pedido de seus filhos [1Ts 5.17; Sl 5.12].


1.3. Do Pai para os filhos.
Esse modelo de oração foi dado por Jesus Cristo para combater as vãs repetições feitas pelos fariseus. A invocação inicial começa com os discípulos chamando a Deus de Pai. Não era incomum os judeus considerarem Deus como Pai de Israel, mas como Pai de indivíduos numa relação especial era bastante inusitada. Esta experiência Pai e filhos era característica da relação de Jesus com Deus.

*    Esse modelo apresenta a oração como um instrumento poderoso para que a vontade de Deus se realize na terra, não para realizar a vontade do homem no céu. O propósito da oração é glorificar o nome de Deus e pedir ajuda para realizar sua vontade na terra. Essa oração não começa com nossos interesses pessoais, mas, sim, com pedidos que expressam nosso desejo em relação à gloria de Deus: Seu nome, Seu reino e Sua vontade. Jesus vontade é que também nos tornemos tão íntimos quanto Ele foi, para que o mundo inteiro creia que realmente somos filhos de Deus. João 17.21.

*     A oração do Pai Nosso ensinada por Jesus está repleta de bons ensinamentos acerca da pessoa de Deus.


2- DEUS E SUA GLÓRIA
A primeira parte da oração é seguida por três detalhes importantes: a paternidade divina; o nome santo de Deus e o estabelecimento de Sua vontade. Mateus 6.9-10.


2.1. “Pai nosso que estás nos céus”.
Homens de Deus do Antigo Testamento como: Noé, Abraão, Davi, jamais ousaram chamar a Deus de Pai. É em Jesus Cristo que o relacionamento pai/filho e entre o Criador Santo e Suas criaturas pecadoras é celebrado de modo incrivelmente elevado e próximo: “Pai nosso”. Nas palavras de John Stott: “Tratar a Deus como Pai reflete nossa consciência acerca de um Deus pessoal, amoroso e poderoso”. Quando Ele diz “nosso”, indica que Ele não é Deus como Pai e com os outros como irmãos [Mt 5.9, 16, 22-23, 47-48; 6.1, 6, 8].

*   “Pai nosso que estás nos céus” expressa uma relação de intimidade e confiança [Mt 6.9b]. Deus é um Pai a quem recorremos com base em Seu amor, não para apaziguar Sua ira. “Pai nosso” indica a relação filial que temos com o Pai por meio da fé pessoal no Filho. Os judeus, durante o período do Antigo Testamento, conheciam a Deus como Pai [Dt 32.6; Sl 103.13; Is 63.16], porém, nunca no sentido íntimo e pessoal como agora na era cristã. Também ao dizer “nosso”, estamos reconhecendo que outros têm o mesmo direito e acesso a Deus e que eles são nossos irmãos. Trata-se de uma privilegiada bênção poder chamar Deus de Pai, além de uma grande responsabilidade [Mt 5.48].


2.2. Santificado seja o teu nome.
Este Deus, a quem chamamos Pai, é também o Deus a quem devemos nos aproximar com reverência e adoração, com temor e admiração. Deus é nosso Pai que está nos céus, e nEle se combinam o amor e a santidade. Santificado seja o seu nome é uma expressão de reverência que evita o excesso de confiança. Quando oramos assim, expressamos o desejo de que o próprio Deus seja reverenciado e que tudo o que denota e representa Seu nome, Seu próprio caráter e atributos, sejam honrados entre os homens, sejam santificados em todo o mundo. Deus revelou Sua natureza sob nomes diferentes e Ele é tão inefável que um só não expressa toda a Sua grandeza e glória [Dt 32.3; Sl 135.1; Mt 6.9b].

*    Os judeus tremiam diante do nome de Javé e reverentemente usavam Adonai (Senhor). O nome e a pessoa de Deus são inseparáveis no pensamento hebraico [Êx 3.13-14; Is 52.6]. Profanar o nome de Deus era profanar sua pessoa. Tal temeridade de semelhança pagã foi expressamente proibida no Decálogo [Êx 20.7]. O sentido da oração é que o nome de Deus seja tratado de maneira diferente de todos os outros nomes, que lhe seja dada uma posição absolutamente única entre todos os nomes. Esta petição contém o desejo de que Deus seja conhecido, honrado e glorificado por todos os homens em toda a extensão de Seu nome.


2.3. Venha teu reino, e seja feita a tua vontade.

A oração ensinada por Jesus inclui o estabelecimento do Reino aqui na terra, onde a vontade soberana de Deus deve unir céus e terra [Mt 6.10]. O Comentário Bíblico Pentecostal diz que a expressão: “Venha o teu Reino” fixa o tom claramente escatológico, orientando os ouvintes ao cumprimento do tempo do fim no estabelecimento final do reinado de Deus no mundo. Requer o fim de toda instituição humana que não esteja em conformidade com a vontade de Deus. Como filhos, devemos nos interessar pelo programa divino: entronizar Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores. 1Timóteo 6.13-15. Nossa principal tarefa é estar ocupados com aquilo que ocupa o coração de Deus: a exaltação de Seu Filho. Mateus 6.33.

*    “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”, expressa o desejo pela realização do Reino de Deus em forma absoluta na terra, assim como no céu. Deus revelou Seu propósito eterno, Sua vontade na Bíblia e supremamente na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo. O súdito do Reino deve apresentar-se ao Seu Rei todos os dias, submeter-se à Sua soberania e estar comprometido com o cumprimento de Sua santa vontade. Assim se concretiza o Reino de Deus entre os homens [Mt 6.10].

*    A primeira parte da oração é seguida por três detalhes importantes: a paternidade divina; o nome santo de Deus e o estabelecimento de Sua vontade.


3- NOSSAS NECESSIDADES E CARÊNCIAS
A segunda parte da oração é seguida por mais três detalhes importantes: a provisão de Deus, a pureza pessoal e a proteção divina. Mateus 6.11-13.


3.1. O pão nosso de cada dia.
Orar pelo pão cotidiano é viver em total confiança na provisão de Deus. Israel havia aprendido essa lição com o maná do deserto. Todos os dias eles recebiam o maná, vindo direto da mesa de Deus (Êx 16.1-10; Sl 78.23-24). Aquele pão era suficiente apenas para um dia, nem mais, nem menos. Assim como o maná era fornecido diariamente, os discípulos também devem depender da provisão divina em cada dia. Jesus advertiu Seus discípulos a não se preocuparem demasiadamente com o futuro. A melhor maneira de evitar a ansiedade é confiar que Deus proverá pão para hoje e amanhã. (Mt 6.34; Fp 4.6).

*     Esta petição nos ensina a orar por nosso pão do dia presente; nos ensina a viver dia a dia, e não estar ansiosos pelo futuro distante e desconhecido. Nossas necessidades podem variar de um dia para o outro. Podemos ter necessidades físicas, mentais, emocionais ou espirituais. Mesmo assim, o Mestre ensinou que devemos confiar que Ele vai suprir nossas necessidades diárias (Mateus 6.31-32). O princípio dessa oração está em viver cada dia na certeza de que o Senhor estará sempre atento às nossas necessidades. Precisamos muito praticar esse princípio, pois vivemos em um mundo totalmente desesperado e ansioso. (1Pe 5.7).


3.2. O perdão de nossas dívidas.
A oração nos ensina não somente a pedir o pão diário, mas, também, o perdão diário. Isto significa que Deus está atento não somente às nossas necessidades, mas também com a forma que chegamos diante dEle para pedir. William Barclay: “A verdadeira oração é um assunto de família (“Pai nosso”)”. E se não existe entendimento entre os membros da família, como podemos querer ter um bom relacionamento com o Pai? O perdão diz respeito à comunhão: se não estamos em comunhão com Deus, não podemos orar efetivamente. Nossa comunhão com Deus é influenciada pela comunhão com nossos irmãos; consequentemente, o perdão é parte importante da oração. (Mt 5.23-25).

  * Uma vez que o perdão diz respeito à comunhão, aquele que ora não pode ter pecado em seu coração. John Stott: “O perdão é tão indispensável à vida e à saúde da alma como o alimento para o corpo […] O pecado é comparado a uma “dívida”, porque merece o castigo. Mas quando Deus perdoa o pecado, Ele cancela a penalidade e anula a acusação que há contra nós”.


3.3. Livrai-nos do mal.
É impossível viver nesse mundo sem ser tentado. Até Jesus passou por isso [Hb 4.15]. Esse é um mal que não podemos evitar, até mesmo por que a cobiça está dentro de cada um de nós por causa de nossa natureza pecaminosa [Tg 1.14]. Também devemos ter em mente que, embora os anjos do Senhor acampem ao nosso redor para nos livrar do mal, o inimigo sempre estará ao nosso derredor buscando uma brecha [1Pe 5.8-9]. Em todo o tempo que estivermos aqui, seremos bombardeados com as ciladas astutas de nosso adversário [Ef 6.11]. A oração do Pai Nosso nos ensina que a cada dia e a cada instante de nossas vidas devemos rogar pela proteção divina.

*   A Bíblia nos ensina que neste mundo opera um poder do mal e apresenta o mal como um poder ativo e pessoal que se opõe a Deus. Devemos pedir em todo tempo que Deus nos livre do maligno e de suas tramas ardilosas. Mas devemos ter a consciência de que muitos males que nos advém são resultados de escolhas e decisões precipitadas ou equivocadas da nossa parte.(Pv 26.2). O Senhor Deus é poderoso para nos livrar das investidas malignas, mas a Palavra de Deus diz para não darmos lugar ao diabo. (Ef 4.27).

*   A segunda parte da oração possui mais três detalhes importantes: a provisão de Deus; a pureza pessoal e a proteção divina.


CONCLUSÃO
O fato de Jesus ter cultivado uma vida de oração quando exercia o ministério neste mundo e ensinado Seus discípulos a orar, atesta a necessidade e relevância da oração na vida do cristão. Oração é falar com Deus. É relacionamento com o Nosso Pai Celestial. É estarmos abertos para Deus em confiança e louvor para recebermos o que Ele tem reservado aos Seus.
Fonte/Crédito Editora Betel.

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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
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“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!” (João 8.32).

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