27 de março de 2020

Lição 13: O Fruto do Espírito na Vida do Cristão - Central Gospel




TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Gálatas 5.16-26
16 Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.

17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.

18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.

19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,

20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,

21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

23 Contra estas coisas não há lei.

24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.




TEXTO ÁUREO
Ou dizeis que a árvore é boa e o seu finto, bom, ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto, mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Mateus 12.33



SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
Segunda feira - Lucas 8.4-15
A parábola do semeador
Terça feira - Lucas 23.24-34
Jesus agiu com paz diante de Seus executores
Quarta feira - Mateus 5.43-48
Bendizei os que vos maldizem
Quinta feira - João 15.1-8
Cristo, a videira verdadeira
Sexta feira - Mateus 7.15-20
Somos conhecidos por nossos frutos
Sábado - Colossenses 3.5-15
Devemos estar revestidos de amor



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OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• buscar, no Espírito Santo, desenvolver o caráter de Cristo;
• exercer o fruto do Espírito Santo em todos os momentos;
• entender que a frutificação é consequência de uma vida de relacionamento com o Espírito Santo.


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, Jesus certa vez declarou: Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Lc 12.34). O coração, na Bíblia, representa o centro de nossa vida. Aquilo que mais prezamos, portanto, é o que nos leva a estabelecer as nossas prioridades. Só priorizamos aquilo em que colocamos o nosso ser, isto é, o nosso coração. E, para que haja um ensino cristão eficiente, ele deve ser prioridade não só para o professor e o aluno, mas também para a igreja local.

Pode parecer estranho e óbvio demais dizer que o educador cristão deve ter o coração no ensino. Mas, se olharmos para a realidade de muitas de nossas igrejas, perceberemos que um grande número de professores, principalmente da Escola Dominical, não se interessam por esse ministério. Alguns são nomeados a contragosto, mas aceitam a indicação para não ferir suscetibilidades ou não parecer desinteressado da obra do Senhor. Outros são bem-intencionados, mas não possuem qualquer vocação para o ensino: assumem o cargo, porém são incapazes de perceber as próprias deficiências, e a classe acaba não tendo as suas necessidades atendidas. Professores que não dão prioridade ao ensino em geral só se lembram de sua função no final de semana, por isso fracassam pela falta de estudo e planejamento de sua aula (Extraído de: CHAVES, G. V. Educação Cristã — Uma Jornada Para Toda Vida, p.78).



Palavra introdutória
À medida que um cristão vai enchendo-se do Espírito Santo, o fruto do Espírito vai sendo produzido na sua vida, e ele é progressivamente transformado à imagem de Cristo. Certamente, tornar-se semelhante a Cristo é um processo contínuo, um exercício diário. Todos os dias somos chamados a despirmos dos velhos hábitos e a assumir a condição de filhos de Deus, tendo Jesus como nosso modelo.

Contudo, não podemos fazer isso pelo nosso próprio poder. Dependemos do Espírito Santo para alcançar este propósito. Aliás, essa é a obra dele em nós. Uma vez que estejamos cheios do Espírito Santo, teremos agregadas à nossa pessoa características do Filho de Deus. Isso nos identificará como autênticos cristãos, convertidos ao evangelho, e poderemos ajudar outros a terem um encontro com Cristo.

Precisamos ser cheios do Espírito para testemunhar e servir. Isso nos impelirá a buscar permanentemente esse revestimento de poder para vencer o mal, cumprir o nosso chamado com eficácia e alcançar a maior de todas as promessas: a vida eterna.

Na lição de hoje, abordaremos o fruto do Espírito descrito por Paulo aos irmãos da Galácia em três dimensões: em nosso relacionamento com Deus, em nosso relacionamento com o próximo e em nosso relacionamento com nós mesmos.

Portanto, a intenção desse estudo é entendermos um pouco melhor como essas características do Espírito Santo podem se evidenciar na vida do crente em Jesus, de tal forma que possamos ver suas aplicações em diferentes contextos.


1. EM NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS
A frutificação é o resultado natural de uma vida que está unida a Cristo, pela fé, sobretudo se colocarmos em destaque as palavras de Jesus.
==gra===
A analogia que Ele faz do fruto em Seu ensino sobre a videira, as varas e a boa colheita (Jo 15.1-5) lembra-nos de que, sem Cristo e sem o Espírito Santo (G1 4.6), nada podemos fazer (Jo 15.5).

O fruto do Espírito possui nove qualidades que ajudam o cristão a desenvolver melhor sou relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Destes, o amor é o primeiro e o mais importante.



1.1. Amor
O amor (ou caridade) é a primeira e principal virtude observada no fruto do Espírito (1 Co 13.13), pois só é verdadeira a espiritualidade que tem como ponto de partida o mesmo sentimento altruísta e inabalável que Deus tem pela humanidade (Jo 3.16; 15.13).

Somente pelo amor autossacrificial, que foi expresso por Deus no sacrifício de Seu Filho, asse fruto pode ser produzido. Ele ocorre a partir do fluir do Espírito Santo em nosso interior. É esse sentimento que está na base de todos os demais dons listados em Gálatas 5.22.



1.2. Alegria
Alegria ou gozo (gr. chara) significa regozijo e satisfação, os quais são motivados pela presença viva do Espírito Santo. Cristãos frutíferos não perdem tempo com infinitas reclamações ou queixas. Alicerçados na certeza da salvação proporcionada por Jesus, eles se mostram contagiados pelo prazer de estar em comunhão com Deus e pela certeza de que estão cumprindo Sua vontade (Fp 4.4; At 13.50-52).


1.3. Paz
O termo paz (gr. eirene) significa concórdia, harmonia, reconciliação (Jo 14.25-27; 16.32; Rm 15.13). Esse aspecto do fruto do Espírito independe das situações da vida terrena (Jo 14.27). Devemos tanto viver em paz como promover a paz (Mt5.9; 1 Ts 5.13), pois somos uma comunidade reconciliada com Deus e de relacionamentos pacíficos (2 Co 13.11).

Quando a Igreja cumpre sua missão evangelizadora, concorre para que as pessoas tenham paz, pois, em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo (2 Co 5.17; Cl 1.19,20), perdoando-lhes os pecados (Rm 12.18) e guardando-lhes o coração e o pensamento (Fp 4.7).

O amor, a alegria e a paz são os três primeiros atributos do fruto do Espírito citados em Gálatas 5.22,23. Nossa permanência em Cristo deve produzir amor, alegria e paz em nosso coração. Uma vez que o amamos, guardamos Seus mandamentos, e quando guardamos Seus mandamentos, permanecemos cm Seu amor e o experimentamos do maneira mais profunda.

Em várias ocasiões ao longo do Evangelho de João, vemos Jesus falando sobre o amor do Pai por Ele. Enfatizamos de tal modo o amor de Deus pelo mundo e pela Igreja que nos esquecemos de como o Pai ama o Filho. Pelo fato de o Pai amar o Filho, colocou todas as coisas nas mãos dele (Jo 3.35) e revelou todas as coisas a Ele (Jo 5.20). O Pai ama o Filho desde antes da fundação do mundo (Jo 17.24); amou o Filho quando morreu na cruz (Jo 10.17). O mais impressionante é que os cristãos de hoje podem experimentar pessoalmente esse mesmo amor! Jesus orou para que o amor com que me amaste esteja neles, isto é, nos discípulos e nos cristãos de hoje (Jo 17.26). Como ramos da Videira, temos o privilégio de permanecer em Cristo e a responsabilidade de dar frutos (WIERSBE, Geográfica, 2007, p. 459).



2. EM NOSSO RELACIONAMENTO COM O PRÓXIMO
O nosso relacionamento com o próximo ó uma das melhores oportunidades de demonstrarmos que possuímos os atributos do Espírito Santo frutificados em nós. Ao lidar com alguém, é importante que sejamos longânimes, benignos e bondosos. O fruto do Espírito são características desenvolvidas no caráter cristão por intermédio da presença e da ação do Espírito Santo em sua vida. Esses atributos não nascem naturalmente do espírito humano, é necessário possuir o Espírito de Cristo e viver em santidade e obediência ao Senhor (Rm 8.9).


2.1. Longanimidade
O termo longanimidade significa a capacidade de manter o ânimo, ter paciência. Em relação às promessas divinas, ela se revela como a necessária fé que o cristão precisa ter em Deus (2 Tm 4.7; Hb 11.1). Em relação ao próximo, indica a disposição que o cristão tem para perdoar (Ef 4.32).


2.2. Benignidade
A benignidade traz consigo a ideia de gentileza, amorosidade, carinho (2 Co 6.6). Devemos ser pessoas benignas, desejosas de ajudar, nunca rudes ou grosseiras. Nosso exemplo é o próprio Deus, que nos trata com grande amor e carinho (Rm 2.4). A excelência de caráter e a consequente inclinação para o bem, que caracterizam a manifestação do fruto, são a fonte do ato salvífico de Cristo (Ef 2.7).


2.3. Bondade
A palavra bondade significa beneficência (Rm 2.4,5). O sentido do termo vai além do conceito de benignidade, pois apresenta o bem em ação, motivado pelo amor (Ef 5.9). No ato da salvação, a bondade de Deus manifesta-se objetivamente na entrega de Seu Filho para morrer na cruz e em todas as obras que este realizou (Tt 3.4-6). Em nosso relacionamento com o próximo, a bondade nos motiva a tratar o outro de maneira compassiva e amorosa (Ef 5.2).


3. EM NOSSO RELACIONAMENTO COM NÓS MESMOS 
Precisamos admitir que não é fácil frutificar espiritualmente, pois, todos os dias, travamos uma luta em nosso interior, onde os desejos pecaminosos da carne vivem em conflito com os propósitos espirituais de Deus (G1 5.17). Contudo, se possuirmos um relacionamento com o Espírito Santo, sairemos vitoriosos nessa guerra.


3.1. Fé
O termo fé ou fidelidade significa confiança e certeza (Mt 10.28-30). Sem fé, o testemunho cristão perde sua eficácia (Mt 8.26; 17.19,20). Na Bíblia, Deus revela-se como Aquele em quem se pode confiar plenamente. O Senhor demonstra total integridade em tudo o que revela e promete. Por meio da fé, conseguimos alcançar promessas e suportar as dificuldades que tentam nos fazer parar (Hb 10.23).


3.2. Mansidão
A palavra mansidão significa a capacidade de não reagir com violência diante da afronta, resignação, dar outra face. A mansidão decorre da humildade, pois, para vivenciá-la, o cristão deve ser capaz de valorizar o outro e não ter de si um conceito maior do que convém (Rm 12.3). Esse fruto nos fará capazes de ter sempre uma resposta mansa, mesmo quando formos ofendidos ou maltratados (G1 6.1; 1 Pe 3.14-16).

A mansidão é um atributo que é trabalhado junto ao próximo, quando deixamos de agir com o outro da mesma maneira que ele nos tratou. Ele se encontra na categoria do relaciona mento com nós mesmos porque, independente do estímulo que recebamos de alguém (como uma provocação ou uma ofensa, por exemplo), devemos manter o controle do que vamos falar ou do que vamos fazer quando formos incitados.



3.3. Temperança
O termo temperança significa domínio próprio, autodisciplina e autocontrole (1 Co 9.25 ARA). O domínio próprio fecha a lista de dons porque ele resume as características de uma pessoa que não age segundo leis exteriores e limitadoras da liberdade pessoal, antes, atua por consciência própria. Somos instruídos pela Palavra a dominar nossas paixões carnais (Gl 5.24; 2 Tm 2.22), a dominar nossa língua (1 Pe 3.10), enfim, a dominar nossa índole pecaminosa (Tt 2.12).

O Espírito Santo glorifica a Jesus reproduzindo Seu caráter nos cristãos. Ele o faz de três maneiras: levando os cristãos a vencerem a si mesmos e ao pecado; intercedendo por eles em oração e ensinando-os a orar; e revelando a vontade de Deus para a vida deles por intermédio das Escrituras Sagradas, possibilitando que a cumpram. Esses ministérios combinados formam o fruto do Espírito, que é a vida de Cristo em nós (BOICE, Central Gospel, 2011, p. 330).



CONCLUSÃO
Nosso relacionamento com o Espírito Santo nos possibilita produzir o caráter de Cristo, ou seja, a frutificação de atributos que nos aproximam mais de Deus e proporcionam um melhor relacionamento com o próximo e com nós mesmos. Contudo, não há como reproduzir as características encontradas em Gálatas 5.22,23 se não construirmos uma vida baseada em Cristo. Portanto, o fruto do Espírito é consequência de uma vida de obediência a Deus, santidade, oração e leitura da Sua Palavra.




ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. O que Jesus quis nos ensinar, ao fazer a analogia com a videira e do ramo (Jo 15.5)?
R: Como os ramos não têm vida sem a videira, o cristão não dá frutos se não estiver enxertado em Jesus (Jo 15.2).





Vídeo aula: 

Endereço na descrição dos vídeos
Revista Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - nº 61 - 1º Trimestre de 2020 - Tema: O Espírito Santo: Divino Companheiro, Consolador e Mestre - Central Gospel Comentarista: Geziel Gomes


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ANO 2020


Revista Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - nº 61 - 1º Trimestre de 2020 - Tema: O Espírito Santo: Divino Companheiro, Consolador e Mestre - Central Gospel



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