12 de janeiro de 2018

Noticia: 3 cenários apocalípticos dos cientistas mais notáveis

As previsões sobre o fim do mundo próximo aparecem com muita frequência – só em 2017 o Juízo Final foi prognosticado em agosto, outubro e novembro. Apesar disso, continuamos vivos. Então, durante quanto tempo a humanidade conseguirá sobreviver nesse planeta?
Vários cenários apocalípticos são considerados não só por astrólogos e adivinhadores, mas também por cientistas. Alguns deles, cujos avanços científicos inspiram confiança, também propõem opções não otimistas quanto ao futuro da humanidade.

Stephen Hawking

De acordo com o famoso físico britânico, Stephen Hawking, a humanidade pode desaparecer completamente até 2600. Em sua opinião, o constante crescimento da população do planeta e o aumento do consumo de energia podem resultar na transformação da Terra em uma "bola de fogo ardente" e repetir o destino de Vênus (os cientistas supõem que há 4 bilhões de anos este planeta era semelhante à Terra, ou seja, habitável).

A única opção nessa situação — buscar outro planeta apto para abrigar a vida, opina Hawking. Nessa conexão, ele recorda que o projeto Breakthrough Starshot, do qual participa, tem como objetivo criar uma frota de naves espaciais capazes de viajar para Alpha Centauri (o sistema estrelar mais próxima do Sistema Solar), e encontrar um planeta parecido com a Terra.

Kevin Warwick

Outro cientista britânico e professor de cibernética, Kevin Warwick, ainda hoje é famoso sob o nome de "cyborg humano", pois seu corpo é dotado de chips eletrônicos RFID — Identificação por radiofrequência — (Radio Frequency IDentification, na sigla em inglês). Estes chips permitem transmitir sinais do seu sistema nervoso para computador, bem como abrir portas e apagar ou acender a luz.

Warwick, por sua vez, está absolutamente convencido que, no futuro próximo, os seres humanos deixarão de serem donos da Terra e cederão posições dominantes aos robôs.

Seu conceito baseia-se principalmente na hipótese de singularidade tecnológica de Raymond Kurzweil. Sua ideia principal é relacionada ao crescimento tecnológico desenfreado da superinteligência artificial, que causará mudanças irreversíveis na civilização humana. Isso significa que no momento certo, quando esta singularidade tecnológica for atingida, ou seja, quando o funcionamento de robôs e maquinaria atingir um nível muito alto, será inacessível ao entendimento humano. Nessa situação, acreditam cientistas, é impossível fazer quaisquer previsões quanto ao futuro.

De acordo com o próprio Warwick, "o futuro parece ótimo se você é um cyborg ou um robô com inteligência artificial. Se você é uma pessoa comum, seus dias estão contados".

No entanto, os cientistas estão de acordo quanto à data exata desse avanço tecnológico, mas a maioria opina que isso provavelmente acontecerá entre 2030 e 2045.

Frank Fenner

Vale ressaltar que o virologista australiano, Frank Fenner, falecido em 2010, cujas pesquisas o permitiram vencer a varíola, também acreditava que a humanidade se acabaria dentro de 100 anos.

"Estamos à beira do desaparecimento. Independentemente do que fazemos agora — já é tarde", confirmou. De acordo com o cientista, as principais causas do desaparecimento da humanidade serão o extremo crescimento da população e "consumo desenfreado".
Fonte: 
Sputniknews.com/ciencia_tecnologia

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