Depois de 13 anos ajudando a reorganizar as forças de segurança do Haiti e a controlar a violência e os efeitos da instabilidade política local, as tropas brasileiras começaram a deixar nesta quinta-feira (31) o país caribenho. Porém, a parceria com a ONU continuará e já há convite para atuar em outras missões.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, o senador Fernando Collor, os comandantes da Aeronáutica, Nivaldo Rossato, e da Marinha, Eduardo Bacellar, o embaixador do Brasil no Haiti, Fernando de Mello Vidal, e a deputada Bruna Furlan estiveram presentes na cerimônia, realizada à noite no batalhão do Exército brasileiro em Porto Príncipe, a capital do país. Nenhuma autoridade haitiana participou do ato.
Durante o ato, Jungmann pediu um minuto de silêncio em memória aos 24 militares brasileiros que morreram na missão – 18 deles no terremoto registrado em 2010, que deixou mais de 200 mil mortos no país. As bandeiras da ONU e do Brasil foram baixadas do mastro na unidade, simbolizando o fim da ação brasileira em solo haitiano.
O cronograma de desmobilização prevê que 85% dos 981 militares brasileiros no país sejam trazidos de volta ao Brasil até 15 de setembro. Os outros 152 militares soldados e oficiais ficarão encarregados de proteger as instalações brasileiras e cuidar das últimas medidas administrativas necessárias à repatriação de todo o material e equipamento brasileiro até 15 de outubro, quando também deixarão
Nova missão
O ministro da Defesa brasileiro afirmou ainda que o Brasil recebeu convite para participar de outras dez missões de paz da ONU e que “a melhor avaliação” seria para a República Centro-Africana, onde há um grande número de refugiados e as tropas da ONU são atacadas diariamente. Ele não detalhou qual interesse político-estratégico o Brasil teria na República Centro-Africana.
Quando questionado pelo ‘G1′ sobre se o governo buscaria em um momento de instabilidade política lutar para que o Congresso aprove o envio de soldados para a África, respondeu: “meu Deus do céu, será que temos que parar tudo o que estamos fazendo porque estamos vivendo uma crise política? Eu acho, que embora tenhamos uma crise, temos compromissos e responsabilidades humanitárias com o mundo. A crise passa e o Brasil fica”.
Fonte: Agência Brasil e G1
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