Os novos episódios envolvendo a doença ligaram o alerta no país e reacenderam apelos para que a população se vacine. Na última quarta (28), o menino, nascido em fevereiro de 2015, havia dado entrada no Hospital Meyer, de Florença, em estado gravíssimo e com febre alta.
Os médicos ainda tentaram tratá-lo, porém já era tarde demais. O diagnóstico confirmou meningite tipo C, doença que já matou outras seis pessoas na Toscana apenas em 2016. A região realiza desde o ano passado uma campanha de vacinação que já atingiu boa parte da população, mas muitas famílias ainda não se preveniram.
Os pais e os colegas de creche do menino foram colocados sob acompanhamento devido ao risco de transmissão da bactéria.
"Neste momento, não vacinar as crianças na Toscana contra a meningite é coisa de irresponsáveis", declarou o presidente do Instituto Superior de Saúde (ISS), Walter Ricciardi. O órgão é ligado ao Serviço Sanitário Nacional.
No entanto, outras regiões também registraram casos, como a Campânia, onde um homem de 18 anos faleceu nesta quinta vítima da doença. Assim como o menino toscano, ele havia sido internado em estado grave na última quarta, mas não resistiu. O jovem residia em Agerola, nos arredores de Nápoles.
Além disso, uma peruana de 34 anos foi levada para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital San Martino, em Gênova, também com meningite bacteriana. Suas condições são críticas. A doença é caracterizada por uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro e pode ser causada por vírus ou bactérias, sendo esta última mais rara, porém mais mortal.
Fonte: ANSA
Nenhum comentário:
Postar um comentário