O porta-voz do governo jordaniano, Mohammed Momani, explicou hoje que a decisão foi adotada após "avaliar" a atitude do Irã que, segundo sua opinião, "provoca crise e aprofunda a instabilidade na região".
Segundo um comunicado divulgado pela agência oficial Petra, esta atitude é contrária ao "princípio ds boa vizinhança".
Esta medida representa um problema na relação da Jordânia com o Irã, que tinha melhorado nos últimos anos.
Parece ser a consequência da recente reunião entre o monarca jordaniano Abdullah II e o segundo príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, na cidade jordaniana de Ácaba.
Ambos líderes sublinharam em 11 de abril que a "interferência" do Irã nos assuntos árabes "alimenta o terrorismo e as divisões sectárias".
Em 6 de janeiro, o Ministério jordaniano de Relações Exteriores convocou o embaixador iraniano em Amã, Mustafa Moslehzadeh, para transmitir a condenação do governo jordaniano aos ataques às sedes diplomáticas sauditas no Irã.
A embaixada saudita em Teerã e o consulado na cidade de Mashhad foram atacados por manifestantes iranianos, depois que as autoridades sauditas executaram no começo do ano o proeminente clérigo xiita Nimr Baqir al Nimr e outras 46 pessoas.
Arábia Saudita, Bahrein e Sudão cortaram então suas relações diplomáticas com o Irã, enquanto que os Emirados Árabes Unidos e Kuwait retiraram seus embaixadores.
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Fonte: EFE.
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